Judas Iscariotes foi sempre pintado com as tintas do desprezo pelos cristãos. Dentre as poucas palavras que pronuncia no evangelho são para criticar o desperdício do bálsamo que Maria usou para ungir os pés de Jesus. Quando traiu Jesus ele o fez com um beijo. Sobre ele, Jesus disse que era melhor não ter nascido.
Nós meditamos ontem que São Pedro também traiu Jesus, mas se arrependeu, por isso hoje temos em Roma a magnífica Basílica de São Pedro recordando a santidade e a grandeza do Príncipe dos Apóstolos.
Jesus também perdoou as pessoas que não sabiam que estavam fazendo uma coisa errada. Ele pediu ao Pai Celestial que perdoasse aos homens que O crucificaram porque eles não sabiam que estavam ferindo o Filho de Deus. Jesus perdoa as pessoas porque as ama.
Há mais de dois mil anos, segundo a tradição católica e ortodoxa, Judas Iscariotes, um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, ao invés de proteger o mestre, por trinta moedas de prata entregou-o aos que tentavam capturá-lo e, assim, contribuiu diretamente para sua morte (Lucas 6: 13-16). Judas, arrependido, enforcou-se.
Abandonando a Luz verdadeira, seu próprio Mestre, e odiando a seus irmãos, caminhou ele rumo à escuridão. Por isso Pedro, o Príncipe dos Apóstolos, diz: “Judas se transviou para ir para o seu lugar” (At 1, 25).
Podemos até cair nas tentações de renegar o Mestre, mas Ele nos salva se formos capazes de buscar o perdão que somente Ele pode nos oferecer. Jesus perdoaria Judas? Sim! Ele disse que quem o renegasse na terra seria também renegado no céu.
O Martirológio Romano, o catálogo dos santos considerados oficiais pelo Vaticano, registra-o como o "santo ladrão, chamado Dimas, segundo a tradição". E o define como aquele "que na cruz professou a fé em Cristo e mereceu ouvir dele estas palavras: 'Hoje estarás comigo no paraíso'".
Pressionado por uma emoção profunda, “disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça; porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus.
Judas Iscariotes é, portanto, aquele que traiu Jesus, entregando-O à morte, por 30 moedas de prata. No entanto, não era alguém estranho e alheio à vida e às obras do Mestre — “Ao declinar da tarde, pôs-se Jesus à mesa com os doze discípulos. Durante a ceia, disse: “Em verdade vos digo: um de vós me há de trair”.
Talvez a explicação mais provável – histórica, teológica e espiritual – seja que Judas desejava um Deus aos seus moldes: um Deus vingador que serviria à justiça expulsando os odiados ocupantes e restaurando os destinos do povo de Israel.
Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
O pecado de Judas obviamente foi maior, pois ele entregou Jesus por pura malícia e ganância. Já o pecado de Pedro foi menor; foi um pecado de fraqueza, de falta de coragem e fortaleza diante da possibilidade de ele próprio ser também condenado à cruz. Pedro, então, vacilou e negou Jesus três vezes.
Jesus teria pedido a ele que o delatasse para provocar sua crucificação e ressurreição e, assim, propiciar a salvação da humanidade. Judas teria se sacrificado para cumprir essa missão.
Segundo Humberto de Campos, pelo médium Chico Xavier, a última reencarnação de Judas Iscariotes na Terra foi da conhecida heroína francesa Joana D'Arc, queimada nas fogueiras inquisitoriais do século XV, conforme mensagem apresentada no livro Crônicas de Além Túmulo.
Se as versões do Evangelho segundo Mateus e do Evangelho segundo Marcos estabelecem a traição de Judas à possível ganância do discípulo – que teria traído o seu mestre, recebendo por isso a quantia de trinta moedas de prata, o Evangelho segundo Lucas e o Evangelho segundo João atribuem a traição a uma influência ...
Pecado imperdoável ou Blasfemia contra Espírito Santo é citado por Jesus teologia cristã na Bíblia pecado (Hamartía) em Marcos 3, 29. É um pecado gerado pelo orgulho, falta de humildade e não obediência a Deus. Marcos 3:28-Marcos 4:2.
Judas andou com Jesus por três anos. Ele viu, de perto e intimamente, a vida mais importante que já existiu. Nāo há melhor modelo de fé do que Jesus, ou ambiente melhor para formar a fé do que Judas teve ao andar com o Salvador. Ele testemunhou diretamente os milagres.
No evangelho de João, o discípulo amado surge como um amigo íntimo e pessoal do Senhor. Com Marta, Lázaro e Maria, João é descrito claramente nesse evangelho como alguém a quem Jesus amava (ver João 11:3, 5). Sua posição na mesa durante a Última Ceia refletia não apenas honra, mas também proximidade.
Na arte cristã, é chamado O beijo de Judas um episódio da paixão de Cristo onde Judas se juntou a Cristo no Jardim das Oliveiras, local onde o Mestre havia passado a noite em oração e o beijou, revelando sua identidade aos soldados do Sinédrio para prendê-lo.
Barrabás, assustado, pôs-se em pranto, e vergado de dor, angústia e espanto, viu-se debaixo do temporal rude e violento, preso às cadeias do arrependimento. Solitário, desceu chorando as pedras do calvário, falando a sós consigo, alarmado e também abatido: “Graças te dou, meu Deus, por haver compreendido!
Acima do corpo de Jesus, no alto da cruz, aparece uma tabuleta com 4 letras: INRI. Em latim, Iesus Nazarenus Rex Iudeum (Jesus Nazareno, Rei dos Judeus). Havia, na época, uma prática comum de se colocar em tabuleta, na própria cruz, o motivo da morte do condenado.
Segundo os Evangelhos, ele teria desafiado Jesus a salvar a si mesmo enquanto que o bom ladrão pediu perdão pelos seus pecados. Na literatura apócrifa, recebeu o nome de Gestas, a primeira vez no Evangelho de Nicodemos. Seu companheiro é chamado de Dimas.