Figuras históricas retratas em Oppenheimer Por exemplo, o filme sugere que o comunista Jean Tatlock traiu J. Robert Oppenheimer para passar informações secretas para os soviéticos. Na realidade, não há evidências de que Tatlock tenha realizado tal coisa.
A espionagem soviética dentro do Projeto Manhattan mudaria a história. No final da Segunda Guerra Mundial, os espiões de Stalin haviam fornecido os segredos da bomba atômica para o Kremlin, o que acelerou o projeto da bomba de Moscou.
O mais famoso e importante deles foi, de fato, Klaus Emil Julius Fuchs, um físico alemão que trabalhou em Los Alamos, sob a supervisão de Robert Oppenheimer. Atuou infiltrado e forneceu segredos importantes para os comunistas.
Uma delas é a intrigante Jean Tatlock, um dos grandes amores de Oppenheimer. Importante na saga do 'pai da bomba', ela teve um destino melancólico em 1944, quando foi encontrada morta após um caso de suícidio. No filme de Nolan, o episódio é retratado de maneira angustiante.
Oppenheimer perdeu sua licença para trabalhar como cientista em programas governamentais e foi acusado publicamente de deslealdade aos Estados Unidos, sendo tachado como um risco à segurança norte-americana por sua proximidade com os ideais comunistas. Ele foi inocentado, mas sofreu as consequências da acusação.
OPINIÃO SINCERA DE SÉRGIO SACANI SOBRE OPPENHEIMER | Os Sócios 155
O quê Oppenheimer fez de errado?
Em "Oppenheimer", por exemplo, na cena que marca o discurso do físico após a explosão da bomba de Hiroshima e Nagazaki, há um erro nas bandeiras dos Estados Unidos presentes nas tomadas. Por lá, aparece a bandeira tradicional dos EUA, composta por 50 estrelas — cada uma representando um estado.
Hoje o Laboratório Nacional de Los Alamos ainda serve como centro de estudos da Administração Nacional de Segurança Nuclear, entretanto, os mais curiosos podem visitar algumas das dependências da cidade que uma vez foi secreta, explica o House Beautiful.
Falo especialmente do protagonista Cillian Murphy que dá vida ao papel do físico americano J. Robert Oppenheimer, e de Robert Downey Jr. irreconhecível no papel do traidor Lewis Strauss.
Mas o próprio Oppenheimer se referiu em 1965 a alegações de que Einstein havia de alguma forma participado da criação daquela arma de destruição em massa. "As alegações de que ele trabalhou na criação da bomba atômica eram, na minha opinião, falsas", disse ele na conferência de Paris naquele ano.
Jean Tatlock foi uma estudante, membro do Partido Comunista na década de 1930 e que sofreu uma morte precoce, aos 29 anos de idade. Em uma cena em particular, Oppenheimer está sentado no deserto, desolado, após receber um telefonema com a notícia: Tatlock havia se afogado em uma banheira, em um provável suicídio.
Após a morte de seu pai, Peter estabeleceu-se permanentemente no norte do Novo México, residindo na fazenda Perro Caliente, que seu pai havia adquirido anos antes. Segundo o Today, Peter ainda mora no Novo México e atua como carpinteiro. Ele tem três filhos: Dorothy, Charles e Ella.
O longa mostra que a escolha por Los Alamos, em Novo México, para abrigar o laboratório secreto teria passado por um argumento dado pelo cientista de que o local apenas teria uma escola para meninos e seria onde os nativo-americanos enterravam seus mortos. Contudo, esta parte do título é mentira.
Foi Sax que recrutou Hall para os soviéticos, e serviu como mensageiro dos segredos nucleares. Em dezembro de 1944, o jovem cientista Hall, com a ajuda de seu ex-colega de quarto, entregou o que é considerado o primeiro segredo atômico vazado de Los Alamos - uma atualização sobre a criação da bomba de plutônio.
O interesse de Oppenheimer o levou à Universidade de Cambridge, onde revelou-se um grande fiasco experimental, tendo, de fato, como mostra o filme, injetado veneno em uma maçã dada ao professor com o qual trabalhava, e futuro prêmio Nobel de Física, o britânico Patrick Blackett (1897-1974).
Fumante inveterado, o físico apresentou diversos problemas de tuberculose ao longo da vida. Morreu em 18 de fevereiro 1967, vítima de um câncer de garganta. Outros detalhes da vida e da história de Julius Robert Oppenheimer podem ser conferidos no site do Estadão.
O que Einstein falou para Oppenheimer no final do filme?
"Se eu soubesse que os alemães falhariam na construção da bomba atômica, não teria participado da abertura dessa caixa de Pandora” é uma das frases mais impactantes ditas pelo físico alemão Albert Einstein após seu apoio ao Projeto Manhattan, liderado por J. Robert Oppenheimer.
Em uma audiência em 1954 para investigar suas supostas simpatias comunistas, a Comissão de Energia Atômica revogou sua autorização de segurança. A medida só foi revertida em 2022, depois que funcionários do governo revisaram o caso de Oppenheimer e descobriram que a investigação havia sido falha e ilegal.
O consenso parece ser o de que Oppenheimer tinha capacidade intelectual de sobra para levar um Nobel para casa, mas suas realizações como cientista não ficaram à altura dessa possibilidade –por pouco.
'Oppenheimer': Joseph Rotblat, o único cientista que abandonou o Projeto Manhattan por razões morais (e ganhou o Prêmio Nobel da Paz) “Uma história de US$ 1 bilhão sobre o dilema ético das armas nucleares?”, brincou o ator Robert Downey Jr. ao ganhar o Globo de Ouro de melhor ator coadjuvante pelo filme Oppenheimer.
Fumante inveterado desde a adolescência, Oppenheimer sofreu episódios de tuberculose ao longo da vida. Ele morreu de câncer da garganta em 1967, com 62 anos de idade.
1. Oppenheimer tentou envenenar seu tutor — mas Niels Bohr não estava lá Enquanto estudava em Cambridge, Oppenheimer conheceu Patrick Blackett, vencedor do Prêmio Nobel que viria a se tornar seu tutor.
Klaus Fuchs foi um cientista extremamente competente, sendo responsável por vários cálculos teóricos relativos às primeiras armas de fissão nuclear bem como aos modelos iniciais da bomba de hidrogénio durante a sua estadia no Laboratório Nacional Los Alamos, nos Estados Unidos.
Los Alamos é uma Região censo-designada localizada no Estado americano de Novo México, no Condado de Los Alamos. Segundo os censo americano de 2000, a cidade tinha uma população total de 11 909 habitantes. Na região está localizado o Laboratório Nacional de Los Alamos, fundado para levar a cabo o Projecto Manhattan.
Por fim, há um último período retratado em Oppenheimer. Em 1963, o cientista recebe o Prêmio Enrico Fermi em reconhecimento a sua contribuição para o desenvolvimento nuclear. Uma homenagem do governo dos EUA concedida como um gesto de reparação pelo tratamento dado a ele nos anos pós Segunda Guerra.