A amônia intestinal é derivada da degradação bacteriana dos aminoácidos da dieta no intestino, e da ureia endógena que se excreta no intestino e no rúmen. Também pode ser produzida pelo fígado a partir do catabolismo dos aminoácidos teciduais e da dieta, mas, neste caso, imediatamente é convertida em ureia.
Se a amônia ou outros compostos normalmente metabolizados pelo fígado se acumularem em regiões como o cérebro, por exemplo, pode levar a encefalopatia hepática, o que pode gerar alterações neurológicas e mentais e até mesmo levar à morte.
A liberação da amônia na atmosfera ocorre pela decomposição de matéria orgânica, excremento de animais e atividades vulcânicas. O gás de amônia pode ser dissolvido na água e se transformar em amônia líquida ou aquosa, esta quando em contato com o ar rapidamente se transforma em gás.
Tudo se transforma, Reações Químicas, Fritz Haber e a síntese da amônia
Que órgão produz ureia?
A ureia é sintetizada no fígado a partir da amônia proveniente do catabolismo dos aminoácidos e da reciclagem de amônia do rúmen. Os níveis de ureia são analisados em relação ao nível de proteína na dieta e ao funcionamento renal. A ureia é excretada principalmente pela urina e, em menor grau, pelo intestino e o leite.
O tratamento mais utilizado atualmente é a dieta com restrição de proteína, em que conseguimos controlar a ingestão de aminoácidos e consequentemente a produção de amônia. Junto com a dieta utilizamos outras ferramentas, como o benzoato de sódio, substância que ajuda a retirar a amônia do sangue.
Com relação a condições e patologias que podem levar ao acúmulo de amônia no sangue podemos citar Síndrome de Reye, hepatites virais, cirrose, nefropatias agudas e crônicas, tabagismo, sangramento gastrintestinal, choque hipovolêmico, miopatias mitocondriais, insuficiência cardíaca congestiva e infecção por bactéria ...
A amônia é produzida pelos rins e por bactérias intestinais após a degradação de aminoácidos e de outros compostos aminados, sendo rapidamente absorvida pelo intestino e transformada, no fígado, em uréia, num ciclo que envolve seis diferentes enzimas (ciclo da uréia).
Ingestão causa náusea, vômitos e inchação nos lábios, boca e laringe. O Amoníaco concentrado produz em contato com a pele necrose dos tecidos e profundas queimaduras. Contato com os olhos resulta em lacrimejação, conjuntivites, irritação na córnea e cegueira temporária ou permanente.
Os níveis de amônia também podem estar aumentados na ocorrência de uma infecção, de uma dieta com altos teores de proteína, em desequilíbrio ácido-básico (insuficiência renal principalmente) e em obstrução do trato gastrointestinal.
Acima de pH 9, a amônia não ionizada é a forma predominante no meio e pode atravessar membranas celulares mais rápido à medida que aumentam os valores de pH. A magnificação da concentração de amônia que pode penetrar no organismo potencializa o efeito tóxico.
Em um paciente saudável, o fígado consegue metabolizar e ”limpar” a amônia da veia porta convertendo-a em GLUTAMINA e posteriormente em ureia (que será excretada pelos rins), impedindo assim sua entrada na circulação sistêmica.
Amostras de sangue venoso ou arterial devem ser colhidas, idealmente, sem aplicação de torniquete. A amostra deve colocada imediatamente no gelo e transportada ao laboratório. A dosagem de amônia pode aumentar levemente em algumas condições, especialmente após exercício físico ou refeição rica em proteínas.
A toxicidade da amônia no sistema nervoso central (SNC) é mediada por uma série de alterações celulares e metabólicas, principalmente nas células astrogliais. Nesse sentido, a busca por moléculas com potencial terapêutico no SNC é extremamente relevante.
O tratamento de intoxicação por amônia deve ser rápido e baseia-se na administração de ácido acético, para diminuir o pH ruminal e a absorção de amônia.
Existem vários métodos para neutralizar a amônia, incluindo a adição de ácidos, a oxidação química e a adsorção. A adição de ácidos, como ácido sulfúrico ou ácido clorídrico, pode ajudar a neutralizar a amônia, convertendo-a em sais não voláteis.
A amônia também pode ser removida através de processos biológicos, como a nitrificação e desnitrificação. Na nitrificação, a amônia é convertida em nitrito e, em seguida, em nitrato por bactérias oxidantes de amônia. Na desnitrificação, o nitrato é reduzido a nitrogênio gasoso por bactérias desnitrificantes.
O catabolismo de aminoácidos resulta na libertação de azoto sob a forma de amónia. Este excesso de azoto é transportado para o fígado e para os rins, sendo eliminado do corpo sob a forma de ureia através da urina.
Sobre essa ureia alta, o que posso fazer para baixar?” Em alguns casos, para baixar a ureia alta no sangue podem ser indicadas medidas como diminuir o consumo de proteínas ou aumentar a ingestão de líquidos.