A compra de arroz deve ser feita de parceiros do Brasil no Mercosul, como Paraguai, Uruguai e Argentina, por meio de leilões públicos. O primeiro leilão vai adquirir 104 mil toneladas de arroz, que serão direcionadas para São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Pará e Bahia.
Em 10 de maio, o governo editou uma medida provisória que autoriza a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a importar, em caráter excepcional, até 1 milhão de toneladas de arroz beneficiados ou em casca.
A distribuição será feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para pequenos varejos, de forma direta, e para grandes atacarejos e redes de supermercados em forma de leilões. A Conab promoveu nesta quinta-feira (6) um leilão público para a compra de arroz importado.
Os principais fornecedores de arroz para o Brasil são os vizinhos do Mercosul (Paraguai, Uruguai e Argentina), que, inclusive, chegaram a elevar em até 30% o preço do grão, após o governo brasileiro ter anunciado um leilão em maio, que acabou sendo cancelado.
Brasil vai importar arroz para evitar o desabastecimento causado pelas chuvas no Rio Grande do Sul
Qual a origem do arroz importado pelo governo?
De 80% a 98% do arroz importado pelo Brasil nos últimos cinco anos têm origem em campos da América do Sul. Das 974 mil toneladas importadas em 2020, 80% vieram do Paraguai, com 480 mil/t, Uruguai, 195 mil/t e Argentina, 97 mil/t.
A companhia de Macapá arrematou o direito de vender 147,3 mil toneladas de arroz importado. Ao todo, a Conab viu arrematantes se comprometerem a venda de 263,37 mil toneladas do produto, em uma operação de R$ 1,3 bilhão.
Embora o presidente da Conab não tenha citado nominalmente algum país, interlocutores do governo citam como exemplo nações asiáticas produtoras de arroz, como a Tailândia, como possível origem da compra.
“Das 400 mil toneladas importadas no primeiro quadrimestre deste ano, 265 mil toneladas vieram do país vizinho, 60 mil da Tailândia, outras 57 mil do Uruguai e 7 mil da Argentina”. Para o diretor, a compra do arroz tailandês é o que chama a atenção.
Não vai faltar arroz no Brasil, apesar do governo Lula criar alarme no mercado. Mesmo com a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, a safra gaúcha de arroz, que atende 70% do consumo nacional, deverá ser apenas 1,24% menor do que no ano anterior, atingindo 7,15 milhões de toneladas.
Depois do Rio Grande do Sul, estados como Santa Catarina, Tocantins e Mato Grosso também contribuem com uma produção significativa para o total nacional. Em Santa Catarina, os dados da Conab referentes à última safra apontam para a colheita de 1,178 milhão de toneladas de arroz.
Em relatório, pesquisadores do Cepea reforçam a preocupação quanto à perda de grãos já colhidos. “Além disso, algumas estradas estão interditadas, o que também dificulta o carregamento do cereal. Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24”, aponta.
Os primeiros pacotes de 5 kg de arroz importado pelo governo federal devem chegar às prateleiras dos mercados até 8 de setembro. Serão vendidos por R$ 20 e terão um selo com a logomarca do governo. As normas foram especificadas no aviso de leilão de compra divulgado na última 4ª feira (29. mai.
Quais as empresas que ganharam a licitação do arroz?
Elas representaram três das quatro empresas que ganharam o certame, a ARS Locação de Veículos e Máquinas, a Zafira Trading e a Icefruit Indústria e Comércio de Alimentos.
Governo Federal compra 263 mil toneladas de arroz importado em leilão. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comprou 263 mil toneladas de arroz importado em leilão realizado nesta quinta-feira, 6 de junho.
O Brasil importou 586 mil toneladas de arroz no primeiro semestre deste ano. Um volume 11% superior ao mesmo período do ano passado. Com o Paraguai sendo o maior fornecedor – 359 mil toneladas –, o Paraná se constituiu na principal porta de entrada do produto.
Quais as empresas que ganharam o leilão do arroz no Brasil?
A média de preço do quilo ficou em R$ 4,99. As vencedoras foram a Zafira Trading, de Florianópolis, a ASR Locação de Veículos e Máquinas, de Brasília, a Icefruit Indústria e Comércio de Alimentos, de Tatuí (SP), e a Queijo Minas, de Macapá.
A maior arrematante do leilão foi uma empresa de nome Wisley A de Souza, que adquiriu 147,3 mil toneladas de arroz, tem como único sócio uma pessoa com esse nome e capital social de R$ 5 milhões. Seu nome fantasia é Queijo Minas, e o endereço registrado na Receita Federal fica no centro de Macapá, capital do Amapá.
“Tivemos a necessidade de importação para garantir acesso ao arroz aos trabalhadores brasileiros em virtude do aumento dos preços do produto após as enchentes do Rio Grande do Sul, Estado responsável por 70% da safra nacional”, acrescentou o diretor-presidente da Conab.
Após o governo federal derrubar uma liminar que suspendia o leilão de arroz marcado para as 9h desta quinta-feira, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comprou 263 mil toneladas do grão no mercado internacional.
Para a aquisição, realizada nesta quinta-feira (6) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) por meio de leilão público de compra, serão destinados pouco mais de R$ 1,3 bilhão.
Tomate (1 Kg): 5.000.000 bolívares (R$ 81) 10. Arroz (1 Kg): 2.500.000 bolívares (R$ 40) 11. Na Venezuela, um pacote de farinha de milho custa em torno de 301.50 dólares, o que daria 979,12 reais.