Eram negros capturados nas guerras tribais e negociados com os traficantes em troca de produtos como a aguardente,fumo e outros. O tráfico de escravos não era exclusividade dos portugueses, pois ingleses, holandeses, espanhóis e até norte-americanos se beneficiavam desse comércio, que era altamente lucrativo.
A partir de então, em pleno processo de Expansão Marítima, os portugueses avançaram em direção ao sul, na costa atlântica da África, em busca de riquezas para serem comercializadas e foram descobrindo o comércio de escravos.
Quem eram os responsáveis pelo tráfico de escravos?
O tráfico de escravos para o Brasil não era exclusivo de comerciantes brancos europeus e brasileiros, mas era uma actividade em que os pumbeiros, que eram mestiços, negros livres e também ex-escravos, não só se dedicavam ao tráfico de escravos como controlavam o comércio costeiro – no caso de Angola, também parte do ...
Quem foi o maior traficante de escravos no Brasil?
Francisco Félix de Sousa (Salvador, 4 de outubro de 1754 — Uidá, Benim, 4 ou 8 de maio de 1849), foi o maior traficante de escravos brasileiro e Chachá (ou Xaxá) da atual cidade de Uidá no Benim.
O Tráfico de Escravos e a Origem da Escravidão no Brasil
Quem vendeu os negros para os portugueses?
Eram negros capturados nas guerras tribais e negociados com os traficantes em troca de produtos como a aguardente,fumo e outros. O tráfico de escravos não era exclusividade dos portugueses, pois ingleses, holandeses, espanhóis e até norte-americanos se beneficiavam desse comércio, que era altamente lucrativo.
Os negreiros (comerciantes de escravos) compravam escravos a mais do que sua embarcação comportava, pois sabiam que perderiam muitas das suas "mercadorias" durante a viagem, e assim superlotavam suas embarcações. Uma viagem entre Angola e Brasil durava 35 dias.
Francisco Félix de Souza, o Chachá, chegou a ser considerado, no seu tempo, o homem mais rico e influente da África Ocidental. Agente exclusivo do rei de Daomé, ele tinha uma habilidade incomum para intermediar o comércio escravo entre chefes africanos e traficantes europeus.
Em 2001, quando fugiu da cadeia, El Chapo Guzmán já era considerado, pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, como o maior e mais poderoso traficante de drogas do mundo.
Em mais de 20 anos de atividades no crime, a Polícia Federal estima que ele tenha reunido uma fortuna em bens que chegariam a pelo menos US$ 100 milhões (cerca de R$ 325 milhões) e movimentado uma cifra superior a R$ 1,2 bilhão.
Em termos absolutos, os países com mais escravos são Índia (13.956.010), seguida de China (2.949.243), Paquistão (2.127.132), Nigéria (701.032), Etiópia (651.110) e Rússia (516.217).
Escravidão. ESCRAVIDÃO, ESCRAVO NEGRO: a chamada "escravidão moderna, ou escravidão negra" começou com o tráfico africano no século XV, por iniciativa dos portugueses (em 1444, estes começam a adquirir escravos negros no Sudão), com a exploração da costa da África e a colonização das Américas.
O Brasil foi o país que mais recebeu escravizados. O mesmo inventário organizado pelo Banco de Dados do Comércio Transatlântico de Escravos, registrou que 4,86 milhões de negros desembarcaram oficialmente no País até meados de 1880.
Qual foi o último país do mundo a abolir a escravidão?
Esse marco histórico foi resultado de uma intensa luta popular, com a participação significativa da sociedade brasileira e a resistência dos escravos. O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão.
Começando pelos primeiros registros históricos na Antiguidade no início do século VI a.C. Sólon em Atenas decreta a abolição da escravidão libertando os cidadãos atenienses nessa condição. Seguiu-se o ano de 326 a.C. quando com a “Lex Poetelia Papiria” é decretada a abolição da servidão.
As duas ocorrências, segundo as investigações, foram comandadas diretamente por ele e tinham a Europa como próximo destino para os entorpecentes. "O major Carvalho é considerado o maior narcotraficante da atualidade. Na época dessas duas apreensões ele ainda estava em liberdade e conduziu, diretamente, essa operações.
Extraditado da Hungria para a Bélgica em junho, o traficante de drogas Sérgio Roberto de Carvalho, mais conhecido como "Pablo Escobar brasileiro", está recluso no presídio de Haren, em Bruxelas.
O príncipe Infante D. Henrique começou a vender escravos africanos em Lagos em 1444. Em 1455, o papa Nicolau V concedeu a Portugal o direito de continuar o comércio de escravos na África Ocidental, sob a condição de converter todas as pessoas escravizadas.
No século XIX apareceu no cenário do reino de Daomé (hoje República do Benim) a figura do maior e mais célebre de todos negreiros brasileiros: Francisco Félix de Souza, o Xaxá.
Os portugueses compravam os escravos em suas feitorias instaladas no litoral da África. Os escravos eram obtidos como prisioneiros de guerra vendidos por determinados reinos ou eram prisioneiros emboscados pelos traficantes.
Além disso, independentemente de quem foram os culpados pela escravidão, não há dúvidas de que os 4,9 milhões de africanos trazidos como escravos para o Brasil são as vítimas. Nenhum outro lugar do mundo recebeu tantos escravos. Em comparação, nos Estados Unidos, foram 389 mil.
A partir da segunda metade do século XVIII, o número de escravos recém-chegados da África cresce no Rio e se estabiliza na Bahia. Nenhum lugar do Brasil servia tão bem à recepção de escravos como a cidade. Os países que mais enviaram escravos ao Rio foram Congo e Angola — no século XVIII, chegaram 720 mil.
Quantos escravos morreram nos navios vindo para o Brasil?
Foram 12,5 milhões de pessoas embarcadas nos navios negreiros – toda a população atual da cidade de São Paulo. Delas, 1,8 milhão morreu na travessia do Atlântico.