As pessoas simplesmente divorciadas podem receber a absolvição, sobretudo se são vítimas do divórcio. 2. Se pediram o divórcio, arrependeram-se, mas julgam que é impossível retomar a vida a dois, podem receber a absolvição e comungar.
O Catecismo da Igreja Católica lembra que os casais em segunda união não devem se afastar da Igreja nem devem ser discriminados; no entanto, não devem exercer certas atividades eclesiais.
A Familiaris Consortio é uma exortação apostólica do Papa João Paulo II, de 22 de novembro de 1981, que diz: “os divorciados em segunda união são cristãos como todos os demais, mas não podem participar da comunhão eucarística. Ou, sendo mais preciso, diz que, sim, podem comungar, caso vivam como irmãos.
Os casais de segunda união e o acesso aos sacramentos
São João Paulo II diz que a Igreja, instituída para conduzir à salvação todos os homens, não pode abandonar aqueles que, unidos já pelo vínculo matrimonial sacramental, procuraram passar a novas núpcias.
CASAIS DE SEGUNDA UNIÃO PODEM SE CONFESSAR E COMUNGAR? (Padre José Edilson)
Quem está em segunda união pode confessar?
Deus ama o ser humano com um amor indissolúvel, eterno e fiel, e é por meio do sacramento do matrimônio que Ele faz uma aliança indissolúvel e fiel também com o casal. A segunda união rompe essa aliança, e aí está o impedimento: esses casais não podem se confessar nem receber a comunhão.
A Igreja Católica considera que um casamento religioso não pode ser dissolvido. Por isso, de acordo com o direito canônico, pessoas que se separaram e voltaram a se casar pelo rito civil estão em adultério em relação ao primeiro cônjuge. Por esta interpretação, eles se tornam impedidos de participar da comunhão.
A Familiaris Consortio diz que os divorciados em segunda união são cristãos como todos os demais, mas não podem participar da comunhão eucarística. Ou, sendo mais preciso, diz que, sim, podem comungar, caso vivam como irmãos. Portanto, a razão não está na teologia do matrimônio, mas, sim, na sexualidade”.
VATICANO, 3 OUT (ANSA) - O papa Francisco reafirmou nesta terça-feira (3) que a possibilidade de pessoas divorciadas e em uma nova união comungarem, mesmo sem se abster de relações sexuais, é um "autêntico magistério".
Para Jorge Mario Bergoglio, “ninguém pode ser condenado para sempre”. E acrescenta: “Não me refiro apenas aos divorciados que estão em nova união, mas a todos, em qualquer situação em que se encontrem”.
Nem tampouco confessar-se validamente! Pois, para receber a absolvição sacramental, deve estar arrependido de todos os seus pecados mortais e estar firmemente disposto a não mais cometê-los.
Sem casar-se na Igreja, o homem e a mulher com vida sexual ativa estão cometendo o pecado de fornicação, que atenta diretamente contra o sexto mandamento: “Não pecar contra a castidade”.
A Igreja Batista admite o casamento entre divorciados, bastando que haja uma avaliação e acompanhamento para atestar as reais intenções do compromisso.
Segundo a Igreja, um casamento religioso não pode ser dissolvido, razão pela qual o direito canônico considera que as pessoas que se separam e voltam a se casar pelo rito civil estão sendo infiéis ao seu primeiro cônjuge e por isso estão excluídas dos sacramentos, entre eles a comunhão.
O sacerdote, como fiel adulto, necessita e deve se confessar. Vejamos o que diz o Catecismo da Igreja Católica (CIC): número §1457: Conforme mandamento da Igreja, “todo fiel, depois de ter chegado à idade da discrição, é obrigado a confessar seus pecados graves, dos quais tem consciência, pelo menos uma vez por ano”.
Onde está na Bíblia que divorciado não pode comungar?
A Igreja não pode dizer algo diferente do que seu Mestre disse: “Todo aquele que despede a sua mulher e se casa com outra, comete adultério. E quem se casa com a que foi despedida também comete adultério” (Lc 16, 18 – ver também Mt 5,32 e Mc 10, 11-12).
A solução indicada é verdadeiramente pastoral, se funda no ensinamento de Cristo[v] e não é de nenhum modo discriminatória[vi]. Não basta, portanto, levar a comunhão a um divorciado; é preciso levar o divorciado à comunhão plena com a Igreja antes de oferecer a ele o corpo e sangue de Cristo.
O papa Francisco anunciou hoje reformas voltadas para simplificar a anulação de casamentos, o que poderia facilitar a vida de católicos que pretendem encerrar suas relações e iniciar um novo casamento dentro da Igreja Católica. A Igreja Católica não reconhece o divórcio, e prega que o casamento é para sempre.
§1858 – A matéria grave é precisada pelos Dez Mandamentos segundo a resposta de Jesus ao jovem rico: “Não mates, não cometas adultério, não roubes, não levantes falso testemunho, não defraudes ninguém, honra teu pai e tua mãe” (Mc 10,19).
Paulo - Religião: Recasados só podem comungar se não fizerem sexo, ordena a igreja - 07/07/2000. O Vaticano declarou ontem que as pessoas que se divorciam e casam novamente não podem comungar, a não ser que se abstenham de relações sexuais.
O que pode anular um casamento na Igreja Católica Traição?
E como exposto, a traição não torna o casamento nulo ou anulável. A infidelidade é descumprimento do primeiro dever conjugal do matrimônio. Porém, as partes podem se perdoar. Não torna o casamento inválido.
No Evangelho de Mateus, conforme lembra a teóloga Cavalcanti, admite-se “o divórcio, no caso em que houver adultério”. O trecho diz que “quem quer que repudie sua mulher — exceto em caso de união ilícita — expõe-na ao adultério”, o que permite compreender que em caso de adultério um divórcio seria aceitável.
Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar.
O casamento eterno precisa ser realizado por alguém que possua o poder para selar. O Senhor prometeu: “Se um homem se casar com uma mulher (…) pelo novo e eterno convênio (…) por aquele que foi ungido (…) e se guardarem [o convênio do Senhor] estará em pleno vigor quando estiverem fora do mundo” (D&C 132:19).