O aborto não é a solução para nenhum problema pessoal. Na verdade, ele agrava qualquer situação, sobretudo para a mulher, pois é um atentado contra a sua saúde física, mental, emocional e espiritual, além de ser crime, previsto no Código Penal, podendo o ato ser punido com pena de detenção ou reclusão.
Assim, descriminalizar o aborto é também salvar vidas: vidas das mulheres e das pessoas que podem gestar, e na maioria dos casos já cuidam de outras crianças. Pessoas que abortam, muitas vezes, o fazem por já terem essa responsabilidade com outros filhos, e não devem ser punidas nem criminalizadas por isso.
O principal argumento contra a flexibilização do aborto é a ideia de que o embrião é um ser humano desde sua concepção e, por consequência, tem o direito inviolável à vida.
Sou a favor de que a lei proteja a mulher que deseja interromper sua gravidez por qualquer razão. Sou a favor do direito dela de tomar uma decisão com total suporte médico, psicológico e jurídico, protegendo sua vida e sua subjetividade.
Argumentos a favor do aborto: Luiz Felipe Pondé opina a respeito deles
O que é aborto texto?
A interrupção da gestação quando o feto não é capaz de sobreviver fora do útero é denominada de aborto. O aborto ou, mais corretamente, o abortamento é a interrupção precoce de uma gestação antes que o feto seja capaz de sobreviver fora do corpo da mãe.
A Bíblia diz que o fruto do ventre é herança do Senhor (Sl 127.3). Muitos jovens comentem fornicação - sexo sem estar casados, e acabam engravidando-se. Muitos desses casos são namorados, outros apenas um caso sexual, e então surge a gravidez, o que muitos dizem “indesejada”.
· Efeitos psicológicos: O aborto pode ter efeitos psicológicos negativos nas mulheres que optam por interromper a gravidez, como depressão, ansiedade e culpa. · Saúde física: O aborto é um procedimento que envolve riscos à saúde da mulher, podendo resultar em complicações físicas graves.
As feministas buscam alterar o marco legal, tendo por objetivo o reconhecimento por parte do Estado da interrupção voluntária da gravidez como comportamento lícito. Seu principal argumento na defesa da descriminalização é o que afirma que o aborto é um problema de saúde pública, ferindo o direito à saúde das mulheres.
O aborto é crime pela legislação brasileira desde 1940, portanto há quase 80 anos. Em dois incisos no artigo 128, a legislação não pune o médico que realiza o aborto: para salvar a vida da mulher e para o caso de uma gestação decorrente de estupro, por solicitação e consentimento da mulher.
O aborto é um fato social. É, majoritariamente, realizado à margem da lei pondo em risco as mulheres que a ele se sujeita. Para alguns, trata-se do direito à vida, para outros, é notório que envolve o direito da mulher sob seu próprio corpo.
No Brasil, o aborto é permitido apenas em casos de gravidez ocasionada por estupro, se a gravidez representa risco à vida da mulher e em caso de anencefalia do feto. A legislação brasileira não prevê um limite máximo para interromper a gravidez de forma legal.
A legislação sobre o tema a partir do Código Penal de 1940 tornou-se mais clara e específica. O conteúdo desse Código em sua essência permanece em vigor até a atualidade. Ele instituiu que o aborto é um dos "crimes contra a vida" e que apenas pode ser feito em casos de estupro e risco de vida da mulher.
Oinício da vida aqui não é logo que ocorre a concepção, mas, sim, quando o sistema nervoso do feto ganha caracte‑ rística mais complexas, deixando de ser primitivo. Dessa forma, o início da vida seria constatado por volta do terceiro e quarto mês do desenvolvimento do embrião8.
Câmara dos Deputados aprova a urgência do Projeto de Lei 1904/24, que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples, mesmo nos casos em que a prática é legalizada no Brasil.
Feminismo é um movimento social por direitos civis, protagonizado por mulheres, que desde sua origem reivindica a igualdade política, jurídica e social entre homens e mulheres. Sua atuação não é sexista, isto é, não busca impor algum tipo de superioridade feminina, mas a igualdade entre os sexos.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Aborto (PNA) de 2021, uma em cada sete mulheres com idade próxima aos 40 anos já fez pelo menos um aborto no Brasil. O levantamento realizado em novembro de 2021 ouviu 2 mil mulheres em 125 municípios.
Quantos abortos ilegais acontecem por ano no Brasil?
Dados do Ministério da Saúde obtidos pela CNN mostram que os casos de abortos legais realizados pelo SUS aumentaram 71% nos últimos 5 anos. Em 2018, foram realizados 1.570 procedimentos. Em 2023, o número saltou para 2.687.
É fato que o aborto ilegal traz diversas consequências maléficas para a vida da mulher, tanto físicas — hemorragias, infecções, perfurações de órgãos e infertilidade — quanto mentais e psicológicas, como flashbacks de culpa e depressão, quadros que muitas vezes resultam em suicídios.
Alguns estudos apontam que, após o abortamento, as mulheres estariam mais propensas a desenvolver depressão3-5 ou transtorno do estresse pós-traumático6,7, principalmente aquelas que relatam violência física, emocional ou abuso sexual8.
Resposta: O aborto é um tema altamente controverso e complexo que gera intensos debates em todo o mundo. É importante reconhecer que as opiniões sobre o aborto variam amplamente e são profundamente influenciadas por valores pessoais, crenças religiosas, ética médica e considerações culturais.
Deus ama a todos os seres humanos incondicionalmente. Por isso, Ele deseja que todos tenham vida, e vida em abundância. Porém Ele odeia o pecado, inclusive o do aborto. O 6º mandamento da Lei do Senhor mostra que Ele não permite matar, assassinar, destruir, pois tais ações são obras de Satanás e maldição demoníaca.
É tradicional a interpretação de que as passagens de Mt 12,31-32, Mc 3,28-29 e Lc 12,10 retratam a “blasfêmia ao Espírito santo” como o pecado impossível de perdoar: o “pecado imperdoável”.
— Evitar a gravidez não é um mal absoluto — afirmou o pontífice, em conversa com jornalistas no avião que os levava do México para a Itália. Para endossar a posição, o Papa lembrou o Papa Paulo VI, que abriu exceção para o uso de contraceptivos para freiras que viviam em regiões da África com muitos casos de estupro.