Autismo tem múltiplas causas, a maioria ainda desconhecida, mas cerca de 90% dos casos têm uma influência genética. Qualquer casal pode ter um filho com TEA, mesmo que não tenham TEA e não haja nenhum caso de TEA nas famílias.
Em 2010, foi revelado pela primeira vez o peso do fator genético no TEA, com a comprovação de que o distúrbio é altamente herdável, ou seja, passa com facilidade de pai para filho.
Quando falamos do Transtorno de Espectro Autista surgem várias dúvidas, uma delas é se esse transtorno é hereditário. Uma pesquisa feita pelo JAMA Psychiatry em 2019, com 2 milhões de pessoas, de cinco países diferentes, mostra que cerca de 97% a 99% dos casos de autismo têm causa genética, destes 81% são hereditários.
Um estudo publicado pelo JAMA Psychiatry no último dia 17 de julho (2019) confirmou que 97% a 99% dos casos de autismo têm causa genética, sendo 81% hereditário.
O autismo é causado pela somatória de fatores genéticos e/ou ambientais. Um estudo publicado pelo JAMA Psychiatry em 2019 concluiu que 97% a 99% dos casos de TEA têm origem nos genes, sendo que 81% deles são hereditários.
A exposição a toxinas ambientais como pesticidas, consumo de certos medicamentos durante a gravidez (como antiepilépticos e antidepressivos, por exemplo), certas infecções maternas durante a gravidez e consumo de álcool durante a gestação também podem ser outras razões pelas quais temos maiores incidências de bebês ...
Embora ainda haja muita incerteza sobre a causa exata do autismo na gravidez, estudos³ sugerem que uma dieta equilibrada e saudável, com ênfase em ácido fólico, pode ajudar a reduzir o risco de autismo. Além disso, evitar o consumo de álcool, tabaco e drogas durante a gravidez também pode ajudar.
Como não há causa, também não existe uma forma de prevenção contra o autismo. O que se pode fazer é tentar identificar se a criança apresenta sintomas do TEA o quanto antes, para começar um tratamento o mais cedo possível.
Quais medicamentos podem causar autismo na gravidez?
O autismo é outro risco do medicamento durante a gestação, chegando a 20%. “Nossas descobertas sugerem uma associação entre o uso prolongado de acetaminofeno e um aumento no risco de autismo e TDAH”, disse Ilan Matok, principal autor do estudo, ao Daily Mail.
Autismo tem múltiplas causas, a maioria ainda desconhecida, mas cerca de 90% dos casos têm uma influência genética. Qualquer casal pode ter um filho com TEA, mesmo que não tenham TEA e não haja nenhum caso de TEA nas famílias.
Uma doença de origem multifatorial, como o nome sugere, é aquela que se manifesta como consequência de vários fatores combinados. Estes fatores podem ser tanto genéticos quanto ambientais. Atualmente ainda não é possível rastrear condições desse tipo de origem durante a gravidez.
Se há propensão genética, alguns 'gatilhos' ambientais podem causar autismo: alguma doença ou medicamento que a mãe usou na gravidez; prematuridade e quadros associados (crianças prematuras podem ter várias complicações, como icterícia, meningite e infecções)”, informa a psicóloga Gisele Tripadalli.
Níveis altos de vitamina B12 também podem ser prejudiciais em grávidas, triplicando o risco de o feto desenvolver autismo, dizem os estudiosos. Se ambos os nutrientes — folato e vitamina B12 — estiverem em excesso, o risco de uma criança desenvolver a doença aumenta 17,6 vezes.
Eletroencefalograma detecta autismo? O EEG oferece dados complementares, mas o diagnóstico do autismo é clínico. Entretanto, a contribuição do exame pode aumentar em breve, a partir da identificação de marcadores sutis, graças ao uso de um algoritmo específico.
O primeiro tipo de teste, chamado T-Gen, mapeia todos os genes do indivíduo e mostra o genoma completo do paciente, custa 22.050 reais. O segundo, conhecido como T-Exom, faz o sequenciamento de cerca de 2% do genoma, das áreas que a ciência já tem conhecimento que pode apresentar alterações. O exame custa 8.350 reais.
O autismo não aparece em exames de rotina, não é apontado no teste do pezinho, nem mesmo em ressonâncias ou tomografias. O diagnóstico é baseado em queixas familiares e escolares, em conjunto com uma avaliação médica estruturada e a impressão do especialista (neuropsiquiatra infantil ou neuropediatra).
Em resumo, o que podemos concluir é que o uso do ácido fólico durante a gestação, se usados na dosagem adequada e recomendada de 400 microgramas, tem efeito protetor quanto ao desenvolvimento de autismo, algo que todos os estudos concordam, e portanto não é um fator de risco.
Porque estão nascendo tantas crianças com autismo?
A reforma psiquiátrica, numero como a principal causa para o aumento das crianças com diagnóstico de autismo. Este foi um fenômeno que ocorreu na década de 1980, também conhecido como reforma antimanicomial.
O que faz o feto aumentar as chances de ter autismo?
A literatura científica também já deu indícios de que o ambiente a que a mãe foi exposta durante a gestação (contato com poluição e metais pesados, uso de drogas, ganho de peso e presença de doenças como diabetes) pode elevar as chances de o bebê ter autismo.
O componente genético para o especto autista sempre está presente, no entanto, a prevenção para novos nascidos é possível apenas quando este fator genético é o único responsável pelo disturbio e pode ser detectado por um teste de diagnóstico.
Segundo a pesquisa, publicada periódico cientifico Molecular Psychiatry, a idade avançada do pai, da mãe ou de ambos aumenta o risco de autismo. Os resultados mostraram que quando os pais têm mais de 50 anos, o risco de autismo da criança é 66% maior em relação aos filhos de pais com 20 anos.
Evidências científicas apontam que não há uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. A interação entre esses fatores parecem estar relacionadas ao TEA, porém é importante ressaltar que “risco aumentado” não é o mesmo que causa fatores de risco ambientais.
Além disso, “se acredita que a maior causa de aumento na incidência é resultante de um melhor conhecimento dos médicos e maior acesso da população aos médicos e outros profissionais que fazem diagnóstico”.