Exame de sangue permite diagnosticar esquizofrenia e bipolaridade. Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Metodologia desenvolvida por pesquisadores brasileiros permite diagnosticar, com base em um único exame de sangue, duas doenças psiquiátricas com sintomas semelhantes: a esquizofrenia e o transtorno bipolar.
As principais características dele são: Sintomas que determinam mania ou hipomania – exaltação do humor, aceleração do pensamento com fuga de ideias, aumento da atividade motora, aumento de energia (com diminuição da necessidade de sono), pressão de fala, irritabilidade, paranoia, hipersexualidade e impulsividade.
É necessário realizar exames clínicos, avaliações psiquiátricas, testes psicológicos e, em alguns casos, solicitar laudos de profissionais especializados, como psiquiatras e psicólogos, para embasar a demonstração da incapacidade importante para o trabalho.
O especialista ressalta: “A doença demora de cinco a dez anos entre o início dos sintomas e o diagnóstico, ou seja, os psiquiatras demoram para fechar o diagnóstico e, nesse tempo, a pessoa já teve inúmeros episódios de internações, tentativas de suicídio”.
Novo exame de sangue pode diagnosticar bipolaridade e esquizofrenia | SBT Brasil (11/08/20)
Que Exame de sangue detecta bipolaridade?
Não se detecta esquizofrenia nem transtorno bipolar por exames de sangue. O diagnóstico é clínico. Em alguns casos, quando há suspeita de algum envolvimento cerebral mais grosseiro, pode-se pedir ressonância magnética de crânio e, em raros casos de suspeita de outras causas orgânicas, outros exames laboratoriais.
Hoje, tem-se mais recursos para diagnosticar e tratar os transtornos da mente. Um exemplo disso são os exames de imagem (tomografia e ressonância magnética) que apontam, por meio de contraste, as disfunções nas atividades cerebrais que podem indicar algum tipo de transtorno psiquiátrico.
“As pessoas com transtorno bipolar apresentam episódios de humor de dois polos diferentes. Um dos polos, chamado de episódio de mania, é caracterizado por crise de euforia, grandiosidade, autoestima inflada, com uma alta energia para enfrentar o dia, mesmo sem ter dormido bem.
Quais são os primeiros sinais de uma pessoa bipolar?
O transtorno costuma se manifestar ao fim da adolescência
O sintoma mais característico é a mudança do humor para cima, as manias e hipomanias, para o humor para baixo, a depressão. “Na mania, a energia física aumenta, os pensamentos ficam acelerados e o humor se torna expansivo, mas geralmente irritável.
Como é feito o diagnóstico de bipolaridade? Para diagnosticar a doença, é necessário realizar uma investigação médica através da anamnese de exame psíquico, que é usado para tentar identificar a condição logo no início, avaliando se há realmente no histórico dessa pessoa a presença de um evento de mania.
Nesses episódios de crise maníaca ou depressiva, a sociabilidade da pessoa que tem transtorno bipolar fica prejudicada podendo gerar comportamento agressivo e isolamento. A psicoterapia, através da psico educação e do autoconhecimento, identificar aquilo que desregula e ajuda a produzir mudanças de atitudes”, revelou.
O CID F31 é o código que representa o Transtorno Bipolar, uma condição mental caracterizada por alterações extremas de humor, que vão desde episódios de euforia e energia excessiva até períodos de depressão profunda. Essa condição pode afetar significativamente a vida das pessoas e de suas famílias.
Identifique possíveis gatilhos - alguns fatores podem desencadear ou piorar os sintomas das crises bipolares. Por exemplo: estresse, mudanças na rotina, sono prejudicado, consumo de álcool. Procure observar se há uma situação específica que pareça preditora de uma crise e, se possível, ajude evitá-la.
O transtorno bipolar é uma doença mental relativamente incomum, que afeta aproximadamente 0,4% da população, em um período de 19 anos. Os sintomas surgem tipicamente nas pessoas entre os 20 e os 30 anos, mas o início da doença certamente não está limitado ao início da idade adulta.
A causa exata do transtorno afetivo bipolar é desconhecida. No entanto, estudos sugerem que o problema pode estar associado a alterações em certas áreas do cérebro e nos níveis de vários neurotransmissores, como noradrenalina e serotonina.
No transtorno bipolar, os episódios de sintomas se alternam com períodos virtualmente sem sintomas (remissões). Os episódios duram desde poucas semanas até três a seis meses. Ciclos — tempo que decorre desde o início de um episódio até o próximo — varia em duração.
A principal característica de uma pessoa com esse tipo de transtorno é a tendência para a impulsividade sem medir as consequências das suas atitudes agressivas, além de serem instáveis afetivamente.
TRANSTORNO BIPOLAR: UM PROBLEMA QUE AFETA OS RELACIONAMENTOS. Parceiros ansiosos e irritáveis, com foco no imediato e que sofrem com seus atos impulsivos. Um ciclo que passa pela depressão de maneira prolongada, pela culpa projetada em terceiros e finalmente na reincidência do mesmo tipo de comportamento.
Como é a cabeça de uma pessoa que tem transtorno bipolar?
A cabeça da pessoa com transtorno bipolar faz com que ela se sinta animada, feliz e eufórica. Além disso, na fase da mania é comum que a autoestima seja melhorada, o corpo fique mais agitado, a atenção seja prejudicada e a fala se mostra compulsiva.
Transtorno bipolar ou transtorno afetivo bipolar é uma condição de saúde mental que causa mudanças extremas de humor. Conhecido anteriormente como psicose maníaco-depressiva, se caracteriza pela alternância de períodos em que a pessoa fica mais exaltada (mania), de episódios de depressão (hipomania) e de normalidade.
Portanto, pães, massas, açucares, farinhas e carboidratos refinados, como arroz, batata e outros vegetais com alto teor de amidos e várias frutas, são proibidos nesse tipo de dieta.” “Muitos pacientes com transtorno bipolar são polimedicados – usam vários medicamentos.
Qual o exame que constata se tenho realmente bipolaridade ou esquizoafetivo? Não há nenhum exame para constatar a presença destes transtornos. O diagnóstico é clínico, isto é, através da entrevista com o(a) paciente, eventualmente seus familiares e/ou pessoas próximas, assim como o exame psíquico do(a) paciente.
Por que não existem exames para diagnosticar transtornos mentais? Infelizmente, não é possível identificar transtornos mentais a partir de marcadores biológicos ainda. Isso quer dizer que não é possível identificar os transtornos mentais por exames laboratoriais ou de imagem.
O psiquiatra pode solicitar uma variedade de exames para ajudar no diagnóstico e tratamento de distúrbios mentais. Entre os exames mais comuns estão os laboratoriais, como os de sangue para verificar os níveis de hormônios, vitaminas e minerais, além de exames de urina para detectar substâncias psicoativas.