O Thunnus thynnus, conhecido como o bluefin do Atlântico, é a espécie de bluefin mais servida nos restaurantes brasileiros, conta o médico veterinário César Calzavara, que dá consultoria em qualidade de pescado para indústrias, restaurantes e nas embarcações.
O bluefin está presente em todo o Atlântico Norte e no Mar Mediterrâneo, sendo que a população do Mar Negro se encontra extinta. Prefere águas de temperaturas em torno dos 20 °C, mas suporta temperaturas entre os 5 °C e os 30 °C.
Apesar de chegar até a costa do Maranhão, o Brasil não conseguiria pescar o Atum Azul por não ter a embarcação adequada. Isso porque o "Rei dos Atuns" costuma ficar a 1 km de profundidade, o que exige uma tecnologia avançada de pesca.
Diretamente do mar do pacífico, pescado na baixa Califórnia, este bluefin chegou inteiro para nós, trazendo ainda mais frescor e sabor no produto. É um peixe que vive em profundidades abaixo de 50 metros e em águas mais frias.
O Atum Azul não apenas é reconhecido por sua carne de alta qualidade, que é suculenta, robusta e volumosa, mas também pela forma como é capturado em águas profundas.
ATÉ OS PEIXES FICARAM ESPANTADOS COM ESSA TARRAFA!! PARTE2.
Porque o bluefin é tão caro?
Sua captura envolve o uso de embarcações e equipamentos especializados, o que eleva significativamente o custo de produção. Além disso, a demanda constante por sua carne de alta qualidade, juntamente com o fascínio gerado pelos leilões de atum no Japão, contribui para a sua valorização no mercado.
O atum de 411,6 quilos foi retirado do oceano Pacífico, próximo às ilhas Três Reis, na Nova Zelândia. O peixe gigante tem um valor de mercado estimado em aproximadamente 4,5 milhões de reais, mas a pescadora não pretende ficar rica.
"O Bluefin do Pacífico circunda todo o arquipélago do Japão. Ele faz a desova perto da linha do Equador, entre as Filipinas, Indonésia, até o sul do Japão.
O peixe mais raro do mundo é o peixe-mão-vermelho (Thymichthys politus). Depois de gerar 21 filhotes, o animal segue em treinamento para sobreviver à natureza. O peixe mais raro do mundo pertence à espécie Thymichthys politus , mais conhecido como peixe-mão-vermelho.
O Atum Azul é um peixe diferenciado. Não é por acaso que cada quilo dessa carne custa de R$ 500 a 800 reais, isso porque o valor varia de acordo com a parte do peixe. Para se ter uma ideia, o Thunnus thynnus inteiro pesa cerca de duzentos quilos, mas pode chegar a 700 quilos e cinco metros de comprimento.
Tal demanda, que vem sofrendo um aumento contínuo desde o fim da II Guerra, quando o uso da tecnologia permitiu à indústria alimentícia servir atum enlatado e, com isso, caiu nas graças dos cidadãos, corre o risco de levar as populações de atum a níveis insustentáveis e possível extinção.
Sua alimentação consiste em vários animais marinhos, como peixes, lulas, caranguejos, lagostas e outros crustáceos, e eles podem viver entre 40 e 50 anos.
O peixe é considerado auspicioso e o evento se tornou uma tradição do Ano Novo japonês. O atum pesava 238 kg e foi vendido na sexta-feira ao atacadista de frutos do mar Yamayuki e à operadora da rede de sushi Onodera Group – uma equipe que foi a licitante vencedora do melhor peixe por quatro anos consecutivos.
Por que o atum golfinho é o peixe mais caro do mundo?
Todo o processo de criação legalizada, manuseio e transporte do peixe tem influência no seu alto valor comercial. Apesar do preço exorbitante pago pelo “rei do Atum” no leilão, no Brasil, restaurantes pagam pelo bluefin em média R$ 500 a R$ 800 o quilo, a depender do corte.
Ele é encontrado em todo o Oceano Atlântico, bem como no Mediterrâneo e no Mar Negro. Além disso, é um peixe que pode viver até 40 anos, atingir tamanhos gigantescos. O atum azul também é uma iguaria muito procurada para sushi e sashimi em várias partes do mundo, e sobretudo, na Ásia.
O mais rápido do mundo, contudo, é o peixe-vela (Istiophorus platypterus), que supera os marlins e é encontrado nos oceanos Pacífico e Índico. Essa espécie tem uma nadadeira bem grande nas costas e, algumas vezes, quando está em alta velocidade, deixa essa nadadeira para fora da água, como se fosse a vela de um barco.
A variedade salmão-rei está entre os peixes mais caros do mundo. Na Nova Zelândia, um salmão de 15,3 kg foi vendido por US$ 955, R$ 4.738,14 na cotação atual.
A pescaria de atum é difundida em todo o litoral brasileiro. Ela envolve tanto pescadores artesanais quanto industriais. É uma das principais pautas de exportação do pescado nacional. Os principais estados produtores são Rio Grande do Norte e Ceará.
Um atum de 160 kg e 1,93 metros foi pescado a 120 milhas da costa do Rio de Janeiro, próximo à Bacia de Santos. A captura foi realizada pela empresa Golden Rei, que organiza excursões de pesca amadora esportiva em Niterói (RJ).
No Nordeste, a técnica mais difundida é o espinhel de superfície. Vem ganhando terreno a pesca conhecida como “cardume associado”, que foi regulamentada no ano passado. Até o último dia 17, a captura nacional de atuns havia atingido a marca das 5.001 toneladas .
O Atum Azul é considerado uma relíquia dos mares. Tão valioso que seu preço pode chegar a alcançar US$ 3 milhões de dólares, isso no Brasil representaria a quantia de R$ 14 milhões de reais. Esse peixe é mais do que um simples alimento, ele é uma preciosidade que está enfrentando sérios riscos.
Equipe foi até o restaurante Murakami, em São Paulo, para experimentar o atum bluefin, que pode custar até R$ 800 o quilo no Brasil. O bluefin é o peixe mais caro do mundo e já chegou a ser vendido por US$ 3 milhões o quilo, em um leilão no Japão, em 2019.