RIO - O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) conhecido por ter início na infância pode ser desenvolvido durante a vida adulta, segundo dois estudos diferentes, do Brasil e do Reino Unido, publicados no periódico científico “JAMA Psychiatry” nesta quarta-feira.
Como muitos outros transtornos, o TDAH provavelmente resulta de uma combinação de fatores. Além da genética, os pesquisadores estão analisando possíveis fatores ambientais que podem aumentar o risco de desenvolver TDAH e estudando como lesões cerebrais, nutrição e ambientes sociais podem desempenhar um papel no TDAH.
Cientistas descobrem que o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, o TDAH, pode ter início na vida adulta e não apenas na infância. Um jovem no auge dos 30 anos procura o psiquiatra.
Entre os sinais mais frequentes do TDAH em adultos estão: atrasos frequentes em compromissos de trabalho, falta de organização, oscilação abrupta de humor, dificuldade de se expressar, repetição de palavras com frequência e problemas ao dirigir.
Os principais sinais do TDAH em crianças e adolescentes são desatenção, inquietude e impulsividade, em uma intensidade que traz prejuízos relacionados à interação social, aprendizagem, memória, linguagem e baixa autoestima.
TDAH: a importância do tratamento durante a infância e a vida adulta
Como saber se estou desenvolvendo TDAH?
O diagnóstico correto e preciso do TDAH só pode ser feito através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especializado (psiquiatra, neurologista, neuropediatra). Muitos dos sintomas podem estar associados a outras comorbidades correlatas ao TDAH e outras condições clínicas e psicológicas.
Têm com frequência dificuldades para organizar tarefas e atividades. Com frequência evitam, não gostam de ou relutam em se envolver em tarefas que exigem esforço mental prolongado. Perdem coisas com frequência. São facilmente distraídas por estímulos externos.
Quem tem TDAH já nasce com ele? A predisposição genética para o TDAH está presente desde o nascimento, mas os sintomas podem se manifestar em diferentes momentos da infância, ou ainda ser agravados a depender de uma série de fatores externos.
Na Síndrome do Pensamento Acelerado, as origens podem ser quadros de transtornos como ansiedade, bipolaridade e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), e até ser efeito do uso de drogas, como cocaína.
Apesar de não haver cura para o TDAH, a condição é totalmente tratável e os sintomas podem ser controlados. Dessa forma, pessoas com o transtorno conseguem ter uma vida normal e excelente desempenho na escola e no trabalho. Por isso, confira algumas dicas para melhorar o desempenho mesmo com TDAH.
Um dos sintomas não muito conhecido do TDAH é a dificuldade na regulação emocional. Pessoas com o transtorno geralmente experimentam mudanças de humor, que podem ser por pequenos aborrecimentos ou até mesmo eventos cotidianos sem muita importância.
RIO - O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) conhecido por ter início na infância pode ser desenvolvido durante a vida adulta, segundo dois estudos diferentes, do Brasil e do Reino Unido, publicados no periódico científico “JAMA Psychiatry” nesta quarta-feira.
O TDAH ainda não é considerado uma PCD, ou Pessoa com Deficiência. Mas existe um PL que ainda será analisado por outras três comissões da Câmara dos Deputados. O texto da lei prevê as diretrizes da nova política e os direitos das pessoas com TDAH.
Quais são as causas do TDAH? Segundo estudos, a predisposição genética e a ocorrência de alterações nos neurotransmissores (dopamina e noradrenalina) que estabelecem as conexões entre os neurônios na região frontal do cérebro são a principal causa do TDAH.
3. O minimalista — quem tem TDAH sabe que tentar organizar as coisas é um pesadelo. Por isso, uma estratégia comum para lidar com o problema é simplificar a vida ao máximo. Pessoas desse perfil fazem de tudo para ter o mínimo possível de posses, para que não haja muito o que organizar.
Se você está em um relacionamento com alguém que tem TDAH, provavelmente já sentiu a frustração de lidar com esquecimentos frequentes, mudanças de humor repentinas e dificuldades em manter o foco nas conversas. Essas situações podem gerar um grande desgaste emocional e causar conflitos constantes.
Estudos revelaram que em famílias com duas crianças com TDAH, a chance de que a mãe ou o pai tenham o transtorno é a mesma. Considerando que uma das causas do transtorno pode ser genética, lidar com o duplo TDAH acontece em muitas famílias.
Historicamente, o TDAH tem sido definido como um distúrbio genético que pode ser controlado por meio de medicação e terapia. Mas os pesquisadores descobriram agora que as mudanças no estilo de vida mais tarde, como tornar-se muito dependente do smartphone, podem tornar o TDAH um distúrbio adquirido.
Como diagnosticar TDAH? O diagnóstico do TDAH é clínico, considerando o histórico do paciente, comportamento e pontuação em escalas de avaliação. Uma delas é o SNAP-IV, validado como ferramenta de diagnóstico da patologia em crianças e adolescentes.
A impulsividade do TDAH pode então se manifestar em explosões de raiva. Essas explosões podem ser repentinas e desproporcionais à situação, e frequentemente, seguidas de arrependimento e culpa.
Supõe-se que ela possa estar subjacente a dificuldades na regulação das reações fisiológicas que sucedem as emoções – pacientes com TDAH sentem-se intensamente sobrecarregados pelas emoções, tem menor capacidade de regular e controlá-las, além de uma maior tendência à ruminação e à resignação.
Pessoas com TDAH podem ter dificuldade em focar no trabalho durante 8 horas por dia, e pessoas com uma hiperatividade maior podem ter dificuldade em profissões que exigem ficar parado ou sentado durante muito tempo. Não raramente, pessoas com TDAH vivem mudando de emprego, nunca conseguindo consolidar uma carreira.