A Raiva dos Herbívoros é uma doença causada por um vírus da família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus, SEMPRE FATAL. Acomete todos os mamíferos e silvestres, inclusive o HOMEM!
A infecção pode ser curada, mas é importante que pessoa procure ajuda médica imediatamente após a mordida ou assim que surgirem os primeiros sintomas. Os animais que podem transmitir raiva aos humanos são principalmente cães e gatos raivosos, mas todos os animais de sangue quente também podem transmitir a doença.
Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorreia intensa (“hidrofobia”). Os espasmos musculares evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal.
A vacina é a única maneira eficaz de se controlar a doença. A Raiva é uma doença incurável, portanto, é necessário um controle rigoroso da vacinação dos animais domésticos e do campo.
A VOLTA PREOCUPANTE DO VÍRUS MAIS LETAL DO MUNDO | Vírus da Raiva
Quanto tempo a raiva mata?
Importante: O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a instalação de quadro comatoso e a evolução para óbito. O período de evolução do quadro clínico, depois de instalados os sinais e sintomas até o óbito, é, em geral, de 2 a 7 dias.
O tratamento após a exposição ao vírus inclui o cuidado do local do ferimento, a vacina pós-exposição e a imunização passiva com o soro antirrábico e imunoglobulinas (solução concentrada e purificada de anticorpos, preparada a partir do soro de indivíduos imunizados contra a raiva).
Quantas pessoas já sobreviveram ao vírus da raiva?
O vírus ataca o sistema nervoso central, levando à morte após pouco tempo de evolução. É caracterizada por uma encefalomielite fatal, doença extremamente grave, com letalidade de quase 100%. No Brasil, apenas dois homens sobreviveram à raiva, vivendo com sequelas graves.
Os sintomas da raiva em pessoas são: dor de cabeça, febre, náusea, dor de garganta e alterações de sensibilidade no local da ferida provocada pela mordedura do animal. Estes sinais evoluem para paralisia e espasmos dos músculos de deglutição.
O quadro vai se agravando com hiperacusia, hiperosmia (sons e odores parecem exacerbados), espasmos faríngeos, confusão, delírio, alucinações, evidente presença de hiperatividade e espasmos ou convulsões locais ou generalizadas, que são desencadeados por estímulos.
Esse vírus é capaz de comprometer gravemente o sistema nervoso central, causando grande inchaço no cérebro e, por isso, a raiva é considerada uma doença grave, com um alto nível de letalidade.
Porque a pessoa com raiva não consegue beber água?
Os espasmos dos músculos da garganta e do aparelho vocal são causados pela irritabilidade da área do cérebro responsável pela deglutição e pela respiração. Eles podem ser extremamente dolorosos e desencadeados pela tentativa de beber água ou até por uma brisa leve. Conseqüentemente, o enfermo não consegue beber água.
2019: Um caso em Santa Catarina, transmitido por um felino com a variante 3. 2020: Dois casos, um no Rio de Janeiro, por morcego, e outro na Paraíba, por raposa. 2021: Um caso no Maranhão, por uma raposa com variante de canídeos silvestres.
Apenas cerca de cinco pessoas sobreviveram a esta doença mortal no mundo. No Brasil, apenas duas, e a primeira delas foi Marciano Menezes. O assunto voltou à tona recentemente após três casos da raiva voltarem a ser diagnosticados no país, dessa vez em Minas Gerais.
A introdução do vírus ocorre pela mordedura ou pela arranhadura do animal, assim como pela lambedura de pele com ferimento já existente ou de mucosa mesmo íntegra. A lambedura de mucosas (boca, narinas e olhos), por estas serem mais finas e friáveis que a pele, pode propiciar a introdução do vírus da raiva.
Podem ter alucinação e insônia. A produção de saliva aumenta bastante. Ocorrem espasmos dos músculos da garganta e da laringe, visto que a raiva afeta a zona do cérebro que controla a deglutição e a respiração. Os espasmos podem ser terrivelmente dolorosos.
No início, são sintomas inespecíficos, que podem ser confundidos com os de uma infecção banal: mal-estar, febre baixa, dor de cabeça e de garganta, falta de apetite, vômitos e desconforto gastrointestinal. Podem surgir, ainda, formigamento, ardência ou coceira no local da mordida ou arranhadura.
Quanto tempo depois da mordida pode tomar a vacina da raiva?
Qual o tempo máximo que posso tomar a vacina contra raiva depois de ser mordido? De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina raiva deve ser administrada logo após o contato com o animal infectado.
Profilaxia pós-infecção: é o tratamento indicado depois que a pessoa foi mordida ou arranhada por um mamífero. Ele inclui a aplicação da vacina antirrábica e de imunoglobulina antirrábica humana (produzida a partir do plasma de doadores previamente imunizados).
Sabe por que a raiva mata? Se os cuidados preventivos não forem tomados o mais cedo possível, o vírus afeta o sistema nervoso central e provoca a inflamação do cérebro e de outros órgãos. Para isso, não há tratamento. Neste caso, em geral, a pessoa infectada morre entre dois e sete dias após o início dos sintomas.
No mundo, até os dias atuais, foram 70 mil infecções, em que apenas cinco pessoas sobreviveram, entre elas, dois brasileiros que, até hoje, sofrem com graves sequelas de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade de raiva humana no ano passado foi de 0,00246/100 mil habitantes.
Como está o primeiro sobrevivente de raiva humana no Brasil?
O adolescente perdeu dois irmãos, também atacados por morcegos, para a doença, mas sobreviveu após ser submetido ao mesmo tratamento de Marciano. Em 2021, ele continuava internado na UTI de um hospital de Manaus, ainda com sequelas da doença.
- urbano: representado principalmente por cães e gatos; - rural: representado por animais de produção, como: bovinos, eqüinos, suínos, caprinos; - silvestre: representado por raposas, guaxinins, primatas e, principalmente, morcegos.
Raiva canina: O período de incubação é, em geral, de 15 dias a dois meses. Na fase prodrômica os animais apresentam mudança de comportamento, escondem-se em locais escuros ou mostram uma agitação inusitada. Após 1 a 3 dias, ficam acentuados os sintomas de excitação.
Virtualmente todos os casos de raiva humana são transmitidos por meio de mordidas ou arranhões de animais infectados. Como o vírus encontra-se presente na saliva dos animais contaminados, outra via de transmissão possível, mas bem menos comum, é via lambidas em mucosas, como a boca, ou feridas abertas.