Sempre serão separados do segundo elemento por meio de hífen: a)os prefixos “ex-”, “sota-”, “soto-”, “vice-” e “vizo-”: Exemplos do Acordo Ortográfico: ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro-ministro, ex-rei, sota-piloto, soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor, vice-rei.
De forma geral, o hífen é usado em palavras compostas sem elemento de ligação, como “arco-íris”, por exemplo. Por outro lado, não o utilizamos nas palavras compostas com elemento de ligação, tais como “pé de moleque”. É preciso também estar atento(a) ao uso ou não uso do hífen após os prefixos.
prefixo. 1. Indica fora de, saída, derivação, separação, afastamento, extracção , em palavras de várias categorias morfológicas (ex.: exfiltrar; expatriar; exterritorialidade). 2.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, obrigatório no Brasil desde 1º de janeiro de 2016, determina que, “nas locuções de qualquer tipo, sejam elas substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais, não se emprega em geral o hífen”.
Palavras compostas ligadas por preposição perderam o hífen: mão de obra, lua de mel, dia a dia, boca de urna, pé de moleque, pão de ló, queda de braço, cara de pau, olho de sogra, brigadeiro do ar, camisa de força, maria vai com as outras, passo a passo, faz de conta, calcanhar de aquiles.
O hífen deixa de ser empregado quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.
Emprega-se o hífen nos vocábulos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal igual. Exceção: Nos prefixos átonos (não possuem acento) co-, pre-, re– e pro-, não se usa o hífen: coordenar, reescrever, propor, preestabelecer.
Ainda de acordo com a regra anterior, usa-se hífen quando o primeiro elemento (prefixo) terminar em vogal e o segundo elemento começar com a mesma vogal. Além disso, o uso do hífen permanece nas palavras compostas que fazem referência a espécies botânicas e zoológicas, como: erva-doce e beija-flor.
A única forma correta é guarda-chuva, com hífen. Logo, escrever guarda chuva, sem hífen, está errado. Guarda-chuva é uma palavra composta, portanto precisa ser escrita com hífen. O termo guarda-chuva é um substantivo composto formado por justaposição da forma verbal “guarda” e do substantivo “chuva”.
Se o prefixo terminar com vogal igual à que inicia o segundo elemento, há hífen separando. Ex.: anti-impacto, micro-ondas, mini-igreja, semi-industrial. Importante: O prefixo “co-” é uma exceção, não havendo hífen mesmo quando o segundo elemento iniciar com a letra O.
Assim sendo, palavras com os seguintes prefixos: recém, além, aquém, ex, pós, pré ou vice são grafadas com hífen, por isso vejamos algumas delas: ex-aluno – pós-graduação – vice-diretor – pré-histórico – recém-nascido – além-mar – aquém-mar...
Quando unido por hífen a um nome , indica que o nome indicado deixou de ser aquilo que era (ex.: ex-casal; ex-mulher) ou de exercer o cargo ou função que tinha (ex.: ex-jogador; ex-presidente).
O prefixo ex- tem origem latina e exprime as ideias de separação, afastamento. O substantivo que lhe segue indica aquilo que alguém foi mas já não é. Sempre deve ser seguido por hífen. Portanto, o correto é ex-marido, com hífen.
A forma ex-esposapode ser [feminino singular de esposa] , [feminino singular de esposo] , [segunda pessoa singular do imperativo de esposar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de esposar] .
Portanto, no caso, a grafia correta é micro-ondas. Pela mesma regra, palavras como anti-inflamatório, micro-ônibus, micro-organismo, que antes do Acordo Ortográfico não levavam hífen, atualmente devem ser hifenizadas.
Sem hífen: quando as palavras não mantêm sua pauta acentual, como em passatempo, girassol. Exemplos: Couve-flor, guarda-roupa, decreto-lei, guarda-chuva, guarda-civil, pé- de-meia.