Em Curitiba, muitos japoneses chegaram a partir de 1915, estabelecendo-se, principalmente, nos bairros de Uberaba, Campo Comprido, Santa Felicidade e Araucária. Hoje, existem cerca de 40 mil descendentes de japoneses em Curitiba. Homenagem aos filhos do "Sol Nascente" que aqui se radicaram dedicando-se à agricultura.
Eles sexta geração, são 2 milhões [de imigrantes japoneses], sendo 200 mil no Paraná e 50 mil em Curitiba. Trata-se da maior população nipônica fora do Japão.
Assaí, no norte pioneiro do Paraná, é marcada pela comunidade asiática, principalmente a japonesa. Pela cidade, é possível encontrar diversos detalhes que homenageiam a imigração, como um castelo com quatro andares. Assaí é ainda o município brasileiro com a maior proporção de pessoas autodeclaradas amarelas.
Apontada pelo Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como a cidade com o maior percentual de pessoas de cor/raça amarela do país — 11,5% se autodeclaram como pertencentes a essa etnia —, Assaí é conhecida por ser um pedaço do Japão no Brasil.
A PRAÇA DO JAPÃO DE CURITIBA | Uma das maiores comunidades japonesas do Brasil está no Paraná
Porque tem tanto japonês no Brasil?
A vinda de imigrantes japoneses para o Brasil foi motivada por interesses dos dois países: o Brasil necessitava de mão-de-obra para trabalhar nas fazendas de café, principalmente em São Paulo e no norte do Paraná, e o Japão precisava aliviar a tensão social no país, causada por seu alto índice demográfico.
Os japoneses são personagens marcantes na história da ocupação de Londrina. Foram eles os primeiros a adquirir lotes na região colonizada pela Companhia de Terras Norte do Paraná – CTNP, mais especificamente no território que um dia se tornaria a cidade de Londrina.
Os japoneses chegaram a Londrina e Maringá na década de1930
Foi à possibilidade de adquirirem suas próprias terras e trabalharem para o crescimento individual, fugindo do duro regime imposto nas fazendas de café do Estado de São Paulo.
Conhecido mundialmente por ser um dos bairros fora do Japão mais marcado pela cultura japonesa, o bairro Liberdade, de São Paulo, chama a atenção pela sua arquitetura e pela decoração que remetem ao país. Na localidade, é possível encontrar as tradicionais luzes orientais e os pórticos de templos xintoístas.
De acordo com o embaixador Alfredo Camargo, o Brasil possui a maior comunidade japonesa fora do Japão. Atualmente, são mais de 2 milhões de nipo-brasileiros.
Maringá é uma cidade muito marcada pela colônia japonesa – grande parte de sua população possui raízes no Japão. Então, naturalmente a cidade foi estreitando laços diplomáticos e culturais com a terra do sol nascente.
Uma notável diáspora japonesa, chamados Nikkei, vive em alguns países, nomeadamente no Brasil, que abriga a maior comunidade japonesa fora do Japão (2 084 000) Estados Unidos(1 304 286) China(131 534) Filipinas(120 000) Canadá(98 900) Peru(90 000) Argentina(34 000) e outros países.
No Paraná, as primeiras colônias japonesas começaram a se estabelecer em Curitiba a partir de 1912 e no Norte e Noroeste do Estado a partir de 1914. O Paraná conta com a segunda maior colônia de descendentes de japoneses do Brasil, estimada em cerca de 200 mil pessoas, atrás apenas de São Paulo.
Tamanho envolvimento do governo paulista nas comemorações do centenário da imigração japonesa se justifica: estima-se que cerca de 1,3 milhão de nikkeis vivam no Estado de São Paulo.
De lá para cá, a comunidade nipônica cresceu. Para se ter uma ideia, dados da Embaixada do Japão no Brasil estimam que aproximadamente 2 milhões de japoneses e descendentes, a maior população de origem japonesa fora do Japão, vivam no Brasil.
A cidade de São Paulo é a que conta com a maior comunidade japonesa do Brasil. O bairro da Liberdade tem toda a atmosfera do Japão, com fachadas escritas com ideogramas e a arquitetura tradicionalmente oriental.
Em que região os japoneses ficaram mais no Brasil?
Grande parte dos imigrantes japoneses se fixou no Estado de São Paulo, por causa das colônias e bairros típicos que já se encontravam estabelecidos. Mas os imigrantes japoneses não restringiam sua fixação somente no Estado de São Paulo, eles se dispersaram por todo o território brasileiro.
As províncias com mais brasileiros são Aichi, Shizuoka, Gifu, Mie, Saitama, Gunma, Ibaraki e Kanagawa. As cidades com mais brasileiros são Hamamatsu (Shizuoka), Nagoia (Aichi), Oizumi (Gunma), Shizuoka (Shizuoka), Gifu (Gifu) e Saitama (Saitama).
Onde tem mais descendentes de japoneses no Brasil?
A região Sul abriga 11,69% do total da população de origem japonesa, e no Estado do Paraná se concentra a grande maioria. Nas demais regiões as distribuições são as seguintes: Centro-Oeste: 3,98%; Norte - 2,68% e Nordeste - 2,32%.
Atualmente, cerca de 60% dos descendentes de japoneses no Brasil são católicos. O deslocamento da sociedade nipônica para o norte do Paraná trouxe relevante contribuição na área dos esportes, entre as quais destacamos: judô, aikidô, jiu-jitsu, caratê, kendo, sumo, gateball e beisebol.
Cacatu, no Litoral, foi a primeira colônia de japoneses no estado. Os primeiros 781 japoneses, trazidos pelo navio Kasato Maru, no entanto, só desembarcaram no porto de Santos em 18 de junho de 1908, após 52 dias em uma viagem de 12 mil milhas, de acordo com a bibliografia de Claudio Seto e Maria Helena Ueda.
No Brasil, vivem aproximadamente 1,5 milhão de japoneses e descendentes, grande parte desse número habita no Estado de São Paulo, o restante está espalhado por todo do território brasileiro e em outros pontos de concentração, como Paraná, Mato Grosso do Sul e Pará.
Londrina tem a segunda maior comunidade japonesa do Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo. A cidade conta com cerca de 30 mil descendentes de japoneses.
Londrina apresenta oportunidades financeiras. A cidade tem se destacado pela modernização da sua economia, revelando-se um polo de desenvolvimento de startups. Além disso, essa cidade tem um comércio variado e desenvolvido. O agronegócio ainda é um pilar importante da economia regional.