Perigos em informar o CPF Com esse tipo de dados em mãos, pessoas mal-intencionadas podem gerar grandes prejuízos financeiros fazendo compras de produtos, solicitações de cartão de crédito, entradas em financiamentos, entre diversas outras ações em nome das vítimas – que nem sonham que podem estar levando um golpe.
O cadastro de pessoa física (CPF) é uma informação sensível e pessoal, e o uso indevido pode levar a crimes como fraude, roubo de identidade e falsidade ideológica.
Sem ele, a pessoa não consegue nem mesmo abrir uma conta em banco, votar ou alugar um imóvel, por exemplo.
As principais funções do CPF são:
abrir conta em banco;
permitir a consulta da vida financeira do consumidor para empréstimos, financiamentos, limite de cartão de crédito, crediários e tudo que envolva crédito;
Na maior parte dos casos, informar CPF ou endereço é seguro. Isso porque os e-commerces usam essas informações somente para a entrega do produto e emissão de nota fiscal.
Ao consultar seu CPF, é possível verificar informações das mais variadas. Negativação de crédito, empresas abertas em seu nome, ações judiciais e uma série de outros dados são disponibilizados.
Dentre os dois, o CPF é o principal alvo dos fraudadores já que, por meio dele, é possível ter acesso a outras informações da vítima, como Título de Eleitor e o cadastro em sites oficiais do governo.
Basta imaginar que a combinação de 11 dígitos do nosso CPF nos categoriza como Pessoa Física, como cidadãos, que possuem direitos e deveres. Essa identificação é única e intransferível, ou seja, nenhuma outra pessoa possui os mesmos dados pessoais que você.
Com dados como o número de CPF, golpistas conseguem solicitar empréstimos, abrir contas em instituições financeiras ou fazer compras em seu nome. Isso tudo pode fazer com que a vítima fique com o nome sujo após a fraude.
O CPF é um dado pessoal público que confere ao seu titular o direito a controlar a sua divulgação caso o contexto possa violar, entre outros, o seu direito à privacidade ou ameaçar algum outro direito, como eventual dano econômico oriundo, e. G., da criação de uma identidade falsa.
Com esse tipo de dados em mãos, pessoas mal-intencionadas podem gerar grandes prejuízos financeiros fazendo compras de produtos, solicitações de cartão de crédito, entradas em financiamentos, entre diversas outras ações em nome das vítimas – que nem sonham que podem estar levando um golpe.
Como saber se o seu CPF está sendo usado por outra pessoa?
O site Registrato, do Banco Central, permite que o cidadão consiga monitorar a utilização do CPF para saber se houve aberturas de contas, empréstimos e demais serviços. É gratuito.
Apesar de ainda não haver uma lei específica em vigor como a Lei Geral de Proteção de Dados, é possível recorrer à Justiça sobre questões ligadas à privacidade, utilizando-se do disposto na Lei do Cadastro Positivo, Lei do Marco Civil da Internet e Código de Defesa do Consumidor, por exemplo.
Embora seja possível usar o CPF como chave Pix, especialistas em segurança cibernética recomendam cautela. O principal motivo é que seu CPF pode ser exposto, facilitando o acesso a dados pessoais por terceiros mal-intencionados.
Sim, é totalmente possível e legal realizar a consulta do CPF de terceiros, desde que haja um motivo legítimo para isso — como transações comerciais, acordos de crédito ou qualquer outro cenário que tenha como finalidade o auxílio em decisões de negócios próprios!
Dar CPF na farmácia é basicamente uma obrigação para que o consumidor consiga pagar os medicamentos com desconto. Essa estratégia das redes de drogarias faz com que muitas pessoas se sintam incomodadas, mas acabam cedendo para poder comprar um remédio mais em conta.
Por que colocar CPF na nota? Inserir o CPF na nota ou cupom fiscal é um programa adotado por alguns estados para para combater a sonegação fiscal e garantir o recolhimento do ICMS.
O Código de Defesa do Consumidor assegura aos brasileiros o direito de não fornecer seus dados pessoais, como o CPF, em compras. Além disso, a Lei Geral de Proteçâo de Dados ( LGPD), que entrou em vigor em setembro de 2020, reforçou a importância do consentimento do consumidor para o tratamento de seus dados pessoais.
Se alguém roubar seu número de CPF, ele pode utilizá-lo para abrir contas bancárias em seu nome, roubar seus benefícios, registrar sua declaração de imposto de renda e cometer outros tipos de fraude.
Informações como nome, RG, CPF, data de nascimento, telefone, endereço residencial, renda, agência, conta do banco, dados do cartão, entre outros, permitem identificar um indivíduo, direta ou indiretamente, e podem ser usados por pessoas mal-intencionadas para escolher vítimas e aplicar golpes.
Você pode atualizar as informações do seu CPF sem sair de casa. Na maioria das vezes a atualização do CPF pelo site corrige as informações na hora, mas se ao final do procedimento for gerado um protocolo de atendimento, você precisa enviar alguns documentos à Receita Federal para finalizar o serviço.
Os criminosos utilizam os dados pessoais, incluindo o CPF, para roubar a identidade da vítima. Com essas informações, eles podem solicitar crédito em nome da pessoa afetada, como cartões de crédito ou empréstimos.
Os riscos que envolvem a utilização do CPF por terceiros estão associados aos crimes de fraude e golpes financeiros, mas também a crimes de falsidade ideológica.