1. ª Recomenda-se, pelo menos, uma vírgula entre a interjeição e a expressão «meu Deus», que tem o duplo estatuto de interjeição e de vocativo. O facto de ser interpretável como vocativo reforça a necessidade de, pelo menos, ocorrer a vírgula à esquerda, a demarcar «meu Deus»: «Ai, meu Deus!».
O vocativo não faz parte dos termos essenciais, integrantes ou acessórios. Por isso vem sempre – sempre mesmo – separado por vírgula: Deus, ó Deus, onde estás que não me escutas?
Nos diálogos escritos veem-se outros tipos de vocativo: sim, mãe; não, doutor; sim, filha; não, excelência, etc. O usual entre nós é aparecerem as duas palavras formando um conjunto, uma resposta única, articulada sem a pausa e portanto sem a vírgula: sim senhor, sim senhora; não senhor, não senhora.
ª Recomenda-se, pelo menos, uma vírgula entre a interjeição e a expressão «meu Deus», que tem o duplo estatuto de interjeição e de vocativo. O facto de ser interpretável como vocativo reforça a necessidade de, pelo menos, ocorrer a vírgula à esquerda, a demarcar «meu Deus»: «Ai, meu Deus!».
Se a frase fosse "Estou me formando graças a Deus", passaria a ideia de que Deus interviu diretamente para que a pessoa se formasse. Como a intenção é apenas se referir a algo bom (note que "graças a Deus" equivaleria a "felizmente"), recomenda-se manter a vírgula.
Te amo, minha princesa, aproveite seu dia." Em todas as ocorrências, a vírgula foi utilizada para isolar o vocativo, termo que revela o interlocutor, ou seja, para quem a mensagem está sendo direcionada.
Antes de qualquer conjunção coordenativa, deve-se empregar a vírgula. Exemplos de conjunções coordenativas: mas; porém; contudo; todavia; entretanto; não obstante; no entanto; portanto; assim; logo; portanto; por isso; por conseguinte; de modo que, de maneira que; porque; pois; senão, etc.
Use a vírgula para destacar a informação do adjunto adverbial: Hoje, todos os envolvidos na criação e os que nele trabalharam e trabalham têm motivo de sobra para comemorar — disse o senador. Hoje todos os envolvidos na criação e os que nele trabalharam e trabalham têm motivo de sobra para comemorar — disse o senador.
Nem sempre é mencionada a pessoa a quem se agradece algo, mas se precisar ou quiser mencioná-la utilize a preposição a, antes ou depois do objeto. Seguem alguns exemplos: Agradeço ao senhor/à senhora as flores que me enviou. Agradecemos a Deus as bênçãos recebidas.
1ª: representar uma pausa ou uma mudança na entonação; 2ª: separar palavras ou orações que precisam de destaque; 3ª: eliminar ambiguidades e esclarecer o conteúdo da frase. A partir disso, é possível imaginar algumas situações em que é imprescindível empregar a vírgula, bem como outras em que ela não deve ser usada.
A dúvida de uma ouvinte é sobre o uso da crase na expressão 'Graças a Deus'. O professor Pasquale explica: 'quando se fala da entidade, ser supremo Deus, não se usa artigo. Esse 'a' é só preposição, regida pelo substantivo 'graças'. Portanto, não tem crase'.
Pedro é o vocativo da frase e a regra diz-nos que o vocativo é sempre acompanhado de vírgula (Parabéns, Pedro; Pedro, parabéns; Hoje, Pedro, estás de parabéns).
A vírgula antes da conjunção e só deve ser usada se dois requisitos estiverem presentes: a conjunção e deve ligar orações com sujeitos diferentes; a falta da vírgula pode deixar a leitura ambígua.
Na expressão "olá, João", o nome João corresponde de facto ao vocativo, pois introduz uma interpelação ou chamamento, e deve estar separado da interjeição olá por uma vírgula.