Ter de exprime uma obrigação, uma necessidade ou um desejo, e é sinónimo de “dever, precisar, querer”. – Tenho de fazer este trabalho. Ter que equivale a dizer “ter algo para”. Usa-se quando o que é um pronome relativo e pode ser antecedido por um indefinido, como em ter muitas coisas que contar; ter muito que comer.
– Não empregamos de que, mas apenas que, quando o verbo de modo nenhum exige a preposição de. Estão portanto erradas as seguintes frases transcritas: a) «A Aliança Francesa informa de que estão abertas as inscrições». A Aliança Francesa não informa de – de alguma coisa.
A forma “ter que” será empregada em frases nas quais o “que” é pronome relativo, ou seja, quando estabelecer relação entre orações ou com algo que foi expresso anteriormente. Observe: Nada mais tenho que falar.
Veja: Ter de – expressa uma idéia de obrigatoriedade, de necessidade, de dever. Ter que – expressa uma idéia de “algo para”, “coisas para”. Importante: Para evitar a repetição de “quês” na redação, analise o que pode ser trocado por “de” ou pelo (a) qual, a (o) qual.
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Teve ou deve?
Uso: Deveria: Deve ser muito mais amplamente utilizado do que deveria. Deve: Deverá ser menos usado. Significado de Teve. substantivo deverbal Ação de ter, de receber ou de possuir: ele teve vários empregos.
Está correto. previsto na gramática normativa da língua portuguesa, no caso a sua, da mesma forma que você fala, vou andar, vou jantar, vou falar, você pode falar, vou ir.
* ir - verbo em que os dois presentes e os dois imperativos apresentam a mesma forma para a 1ª pessoa do plural (vamos) e para a 3ª pessoa do plural (vamos). Presente: vou, vais, vai, vamos, ides, vão. Pretérito perfeito – fui, foste, foi, fomos, fostes, foram. Pretérito imperfeito – ia, ias, ia, íamos, íeis, iam.
Com isso em mente, quando você busca realizar comparações entre duas situações, o correto é utilizar “do que”, ou seja, a união da preposição e artigo com o pronome que. Além disso, a expressão também pode ser aplicada em frases interrogativas, questionando o interlocutor sobre algo.
O correcto é: «Informam-se os alunos de que», porque, quando informamos, informamos alguém de / acerca de alguma coisa. O verbo informar não é seguido da preposição de, quando se lhe segue o complemento directo: «Já informei que as coisas se tinham passado de outro modo».
Ter de emprega-se quando se subentendem palavras como «necessidade», «precisão», «desejo», «obrigação», ou seja, no sentido de «dever». 3. Assim, com o verbo ver, poder-se-á, dependendo dos contextos, utilizar as expressões tem que ver ou tem de ver; mas, com o verbo vir, só se poderá utilizar a expressão tem de vir.
Gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra) segundo a qual o verbo ir se emprega como auxiliar de um verbo principal no infinitivo para exprimir o firme propósito de executar a acção ou a certeza de que ela se realizará em futuro próximo. Exemplos: «Vou procurar um médico».
Vamos indo (ou andando) é uma excepção idiomática. Seria mais correcto eu ter escrito que o verbo ir não pode ser seguido pelo seu próprio infinitivo (vamos ir).
Resposta: Deve-se evitar a todo custo a locução "eu vou ir". Não que esteja rigorosamente fora dos padrões gramaticais, pois é comum entre os brasileiros o uso do verbo ir como auxiliar do futuro [vamos ver, vou trabalhar, vão falar, por exemplo, em vez de veremos, trabalharei, falarão].
2ª) Em textos formais, que exijam uma linguagem mais cuidada, não devemos usar as formas reduzidas: Eu estou em casa (em vez de “tô em casa”); Ele está feliz (em vez de “ele tá feliz”). 3ª) Devemos evitar as formas “tive” (por estive), “teve” (por esteve), “tiver” (por estiver), pois pode gerar ambigüidade.