Uma pessoa com dor crônica pode demonstrar irritabilidade, insônia, depressão mental, preocupação, estresse, desinteresse pelas atividades diárias, e diversas alterações psicológicas e de outras ordens, que vão afetar seu cotidiano e suas relações sociais.
Vários são os impactos que o processo álgico acarreta na qualidade de vida das pessoas, e, quando esse sintoma se torna crônico, faz-se mais intenso por trazer consigo alterações no sono, no apetite, na atividade, na cognição, no humor, nos relacionamentos, no desempenho pessoal e profissional e no lazer.
Por ativar várias regiões cerebrais, a dor desencadeia uma série de reações no organismo, entre elas o desconforto no local afetado3. Além disso, nosso corpo pode reagir à dor com uma resposta inflamatória3, que é uma forma natural de proteção e reparação dos tecidos danificados.
“A dor aguda permite que a pessoa adapte o seu comportamento de forma a evitar uma lesão. E, caso tenha uma lesão, favorece que essa lesão cicatrize”, afirma. “Exemplo: a pessoa está cozinhando e sem querer esbarra na frigideira quente.
A dor é, na verdade, um sinal emitido pelo corpo que serve para proteção, indicando onde está o perigo. Apesar de desagradável, a dor é importantíssima para manter a homeostase e a saúde do nosso organismo.
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Como a dor influência na vida de uma pessoa?
Uma pessoa com dor crônica pode demonstrar irritabilidade, insônia, depressão mental, preocupação, estresse, desinteresse pelas atividades diárias, e diversas alterações psicológicas e de outras ordens, que vão afetar seu cotidiano e suas relações sociais.
A dor é uma sensação que se manifesta quando algo de errado ocorre em nosso organismo por meio de estímulos enviados pelos nervos ao cérebro e esse, por sua vez, envia os estímulos ao córtex motor para que esse libere alguma reação. A reação liberada pelo córtex motor é enviada para o local da dor por meio dos nervos.
A dor aguda possui uma função protetora para os humanos, dado que nos ensina a evitar lesões ao nosso corpo ou situações potencialmente danosas, protegendo a parte do corpo lesionada enquanto sara. A dor corporal é uma ocorrência comum e pode, por vezes, afetar as nossas rotinas diárias.
A dor é a causa mais comum da busca de cuidados médicos. Apresenta componentes sensoriais e emocionais e, geralmente, é classificada como aguda ou crônica. Em geral, a dor aguda está frequentemente associada a ansiedade e hiperatividade do sistema nervoso simpático (p.
A definição revisada pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) conceitua a dor como “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial” 1.
A dor pode ser aguda ou leve, constante ou intermitente, latejante ou estável. Às vezes, pode ser muito difícil descrever a dor. Pode-se sentir num só local ou sobre uma área extensa. Sua intensidade pode variar de leve a intolerável.
A dor em todo o corpo pode ter diversas causas, podendo estar associada a estresse, ansiedade ou ser consequência de processos infecciosos ou inflamatórios, como gripe, dengue ou fibromialgia, por exemplo.
Diminuição da saturação de oxigênio e respiração superficial e curta. Agitação, ansiedade e sudorese. Além disso, quando sentimos dor, entramos em estado de alerta. Em resposta, o corpo reage na tentativa de se combater a dor, libera substâncias chamadas endorfinas (semelhantes à morfina) para inibir a dor.
Considerada como a pior dor do mundo, a Neuralgia do nervo trigêmeo pode ser confundida como dor de dente, enxaqueca e até a distúrbios psiquiátricos. Mas a verdade é que o atraso da dor só leva a mais sofrimento pelo paciente. Dr.
Dieta, sono, uso de substâncias, depressão, ansiedade, burnout, estresse, alterações posturais, tensão muscular devem ser temas abordados, pois são fatores perpetuantes do ciclo da dor. Cada fator destes influencia e participam da experiência de dor.
A dor chega ao nosso cérebro através dos neurônios que são células especializadas em transmitir impulsos nervosos no nosso corpo. Além de transmitir os impulsos nervosos, eles têm aparelhos especializados para sentir estímulos.
Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides. Muitos dos analgésicos não opioides mais comumente usados são classificados como medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Aspirina, ibuprofeno e naproxeno são alguns exemplos. Em geral, esses medicamentos são usados para tratar dor leve a moderada.
Em Isaías66.9, o profeta relata:“Não causarei dor sem permitir que nasça algo novo, diz o Senhor”. Pois bem, metaforicamente falando, assim como uma gestante, muitas vezes precisaremos passar por uma “dor” para chegarmos ao propósito que nos espera.
Mesmo que não desejado, o sofrimento pode trazer grandes ensinamentos, despertando nas pessoas a perseverança, a experiência em lidar com determinadas situações, a capacidade de superar conflitos e dores, e a resiliência (habilidade de se adaptar aos problemas que surgem na vida).
A dor é um processo da vida, um processo que nos auxilia a crescer, aprendendo a lidar com algo que a vida nos trouxe. O sofrimento é a dor que eu não aceito e ele pode nos paralisar e então não conseguimos absorver tudo que a dor pode nos trazer..
A dor é uma forma de proteção do corpo diante de um perigo iminente. Geralmente, ela ocorre quando os nervos que detectam lesões no tecido (reais ou potenciais) transmitem a informação pela coluna espinhal até chegar ao cérebro.
→ Qual é a finalidade da dor? Quando sentimos dor, como vimos anteriormente, é sinal de que algo não vai bem em nosso corpo e que necessita urgentemente de cuidados. A dor faz com que se busquem medidas para acabar com o problema, funcionando, portanto, como um aviso.
A dor é um sentimento angustiante, muitas vezes causado por estímulos intensos ou prejudiciais, como colidir um dedo do pé, queimar um dedo, colocar álcool em um corte. Por ser um fenômeno complexo e subjetivo, definir a dor tem sido um desafio.