Tecnicamente, a superexposição a estímulos constantes na internet afeta a maioria dos circuitos corticais e a camada externa da área cinzenta do cérebro, o que inclui os lobos frontal, parietal e temporal. O resultado disso é que ocorre um reforço nos circuitos cerebrais que controlam as habilidades tecnológicas.
A internet estabeleceu nova forma de comunicação e informação no mundo, ao mesmo tempo em que fez o homem perder a capacidade de focar em um só assunto, tornando a mente caótica e prejudicando funções do cérebro.
O uso da tecnologia em excesso pode gerar danos à saúde
Estudos recentes afirmam que os jovens que se tornam escravos da tecnologia e passam o dia todo diante de computadores, tablets, smartphones, podem ter uma diminuição de neurônios na região do hipocampo cerebral (responsável pela memória).
O que acontece no cérebro ao uso excessivo de redes sociais?
O comportamento viciante relacionado ao uso de celulares e redes sociais tem consequências significativas. O vício em tecnologia pode levar ao isolamento social, falta de sono adequado, queda no desempenho acadêmico e profissional, além de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.
Tecnicamente, a superexposição a estímulos constantes na internet afeta a maioria dos circuitos corticais e a camada externa da área cinzenta do cérebro, o que inclui os lobos frontal, parietal e temporal. O resultado disso é que ocorre um reforço nos circuitos cerebrais que controlam as habilidades tecnológicas.
COMO AS REDES SOCIAIS PREJUDICAM SEU CÉREBRO (E Como Evitar!)
Como a tecnologia afeta a mente humana?
Pesquisas mostram que o uso das telas pode alterar o funcionamento do cérebro, principalmente no que se refere aos neurotransmissores do bem-estar. As tecnologias, quando em excesso, potencializam esse funcionamento de uma maneira não saudável e, inclusive, causam fenômenos de dependência .
Desse modo, é importante ter cuidado ao apontar as redes sociais como um grande desencadeador de transtornos. Porém, elas podem sim gerar uma série de gatilhos que fomentam quadros clínicos de ansiedade, depressão, transtornos de autoimagem, entre outros problemas.
Os especialistas alertam principalmente para efeitos na cognição, na atenção, na memória, mas também para os impactos na autoestima e no desenvolvimento de quadros de dependência — muito associados aos contextos de exposição e de acompanhar as vidas alheias nas plataformas sociais.
Esse uso excessivo das redes sociais é capaz de gerar diversos problemas de saúde mental. Os gatilhos são os mais variados: comparação social, exposição a notícias negativas, necessidade de exibir a própria vida constantemente, cyberbullying e até mesmo isolamento social.
O excesso de uso das redes sociais, também irá contribuir para a baixa autoestima, pela comparação do físico e da classe social que tem em relação a outras pessoas. O que resulta, na maioria das vezes, em distúrbios alimentares, como a bulimia, que pode resultar em graves danos no organismo.
Esse excesso faz com que ele também se torne menos seletivo. Isto é, o cérebro perde sua capacidade de priorizar dados importantes para registrá-los e descartar aqueles que não têm importância de fato. Assim, a relação entre redes sociais e memória é negativa quando permitimos que se torne um vício.
O uso excessivo da internet pode levar a problemas de saúde mental, isolamento social e dependência, afetando a qualidade de vida das pessoas. Além disso, a desigualdade digital é um desafio significativo em muitas regiões do mundo.
Entre os prejuízos para a saúde física, causados pelo uso excessivo de aparelhos com conexão à internet, especialistas listam a tendinite, cansaço visual e a dor de cabeça. Outro ponto que chama atenção é o transtorno de ansiedade.
Segundo o estudo, o tempo de tela excessivo "afeta negativamente a atenção e a concentração, a aprendizagem e a memória, a regulação emocional e o funcionamento social, a saúde física, e o desenvolvimento de distúrbios mentais e de uso de substâncias".
Em conclusão, o estudo mostrou que o uso abusivo de redes sociais causa alterações anatômicas no cérebro similares às relacionadas a outros vícios, como em substâncias e jogos de azar.
Dormir com o celular ao lado pode não ser perigoso em termos de exposição a radiações perigosas, visto que a radiação do celular é considerada de baixo risco. Contudo, pode afetar negativamente a qualidade do sono devido à luz azul e às notificações que podem interromper o sono.
Nos últimos anos, o uso excessivo de tecnologias e redes sociais tem sido diretamente associado a um aumento no caso de doenças mentais como depressão, ansiedade e estresse. Um dos efeitos mais óbvios da era digital na saúde mental é a ascensão das mídias sociais.
Poderá levar ao isolamento social, sedentarismo, diminuição do rendimento escolar, dificuldades em estabelecer relações e em casos mais graves, quando está instalada a dependência da internet, poderá surgir sintomatologia ansiosa e/ou depressiva.
O que os psicólogos falam sobre o uso das redes sociais?
Psicólogos, psiquiatras e especialistas do Vale do Silício alertam que o uso das redes sociais pode ser viciante e suas consequências, as mesmas de qualquer outra dependência: ansiedade, dependência, irritabilidade, falta de autocontrole...
A pesquisa também revelou que o uso excessivo de telas pode levar à diminuição do Quociente de Inteligência (QI) antes do previsto. Isso ocorre por conta da falta de incentivo a atividades que necessitam de pensamento rápido e outras habilidades que contribuem para o funcionamento ativo do cérebro.
Você sabia que o uso excessivo de redes sociais, jogos violentos e maratonas de filmes e séries pode estar relacionado ao surgimento de sintomas de depressão, ansiedade patológica, isolamento social e privação de sono?
Dificuldade de foco, distanciamento social, aumento da procrastinação, rotina de sono alterada e o aumento de transtornos, como depressão e ansiedade, são alguns dos efeitos, físicos e psicológicos que a dependência tecnológica causa.