Como La Niña afeta o Brasil? No Brasil, o fenômeno La Niña pode influenciar diretamente as principais culturas agrícolas, como soja, café e açúcar. Segundo previsões climáticas, o La Niña deverá impactar o país durante o verão de 2025, apresentando uma tendência de enfraquecimento a partir de fevereiro.
Se o La Niña se confirmar, a Climatempo avalia que as regiões Norte e Nordeste devem receber mais chuvas do que o normal, o que pode beneficiar a agricultura nessas áreas. No entanto, a região Sul pode enfrentar uma redução nas precipitações, com risco de geada tardia e de estiagem no verão .
No Brasil, o La Niña resulta em chuvas intensas no Norte e Nordeste. Os estados do Sul registram calor intenso e seca severa. Os efeitos desse evento variam no Centro-Oeste e no Sudeste. O La Niña mais recente provocou queda das temperaturas nessas regiões e aumento no volume de chuvas.
Região Norte: Redução das chuvas no leste e norte da Amazônia, aumentando a probabilidade de incêndios florestais. Região Nordeste: Secas de diversas intensidades nas áreas centrais e norte da região, as porções sul e oeste não são significativamente afetados.
Quais os efeitos do El Niño e La Niña no território brasileiro?
Ao passo que o El Niño provoca secas severas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o La Niña favorece a formação de chuvas nessas mesmas regiões. Na região Sul do Brasil, o impacto do El Niño resulta em um maior volume de chuva, enquanto que no período do La Niña, os volumes pluviométricos são menores.
Conforme a publicação, a maioria dos modelos climáticos apontam para a condição de neutralidade da temperatura da superfície do Oceano Pacífico e, com isso, o El Niño deixou de ser registrado em junho de 2024 pela primeira vez desde junho de 2023. Em função dessa mudança de cenário, essa é a última versão do boletim.
O El Niño provoca secas severas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, enquanto o La Niña favorece a formação de chuvas nessas mesmas regiões. Já a região Sul do Brasil experimenta maiores volumes de chuva durante o El Niño e, de forma contrária, menores volumes pluviométricos no período de ocorrência do La Niña.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que o El Niño vai persistir até março de 2024. Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!
Em geral, episódios La Niñas também têm freqüência de 2 a 7 anos, todavia tem ocorrido em menor quantidade que o El Niño durante as últimas décadas. Além do mais, os episódios La Niña têm períodos de aproximadamente 9 a 12 meses, e somente alguns episódios persistem por mais que 2 anos.
O fenômeno não tem um período de duração definido, podendo persistir até dois anos ou mais. Em dezembro/2023, foi registrado o maior valor de aumento da temperatura do fenômeno: 2,0ºC acima da média, fazendo com que o El Niño chegasse a sua maior intensidade.
Apesar do atraso do fenômeno La Niña, a primavera 2024 traz temperaturas acima da média e secas intensas, especialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste, enquanto o Sul e Sudeste apresentam boas previsões de chuva para o trimestre. El Niño e a Safra: O que esperar da primavera e verão?
A atuação do El Niño no Brasil provoca secas em algumas áreas e o aumento das chuvas em outras, ocasionando profundas alterações meteorológicas. O El Niño, fenômeno natural categorizado como uma “anomalia climática”, repete-se em intervalos irregulares, que costumam variar entre dois e setes anos.
Segundo previsões climáticas, o La Niña deverá impactar o país durante o verão de 2025, apresentando uma tendência de enfraquecimento a partir de fevereiro. Para o período entre fevereiro e abril de 2025, a expectativa é que o fenômeno evolua para condições neutras, com alta probabilidade.
Tanto o El Niño quanto o La Niña podem ter impactos globais no clima, na agricultura, nos ecossistemas e nas economias. O La Niña tende a criar condições de seca em muitas partes do mundo, a exemplo do Sul do Brasil, enquanto traz chuvas em excesso para outras áreas, como o litoral do Nordeste e a Amazônia.
A tendência é que o fenômeno La Niña persista durante o restante do ano de 2024, com atuação até o verão de 2025. Desde fevereiro, o fenômeno El Niño vinha perdendo intensidade, até condições neutras se instalarem na faixa equatorial do oceano Pacífico em meados de maio.
A seca que se espalha pelo Brasil faz o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) considerar voltar com o horário de verão. É o que disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD). Porém, até o momento não há indícios de que esse retorno ocorra em 2024.
O La Niña está previsto para o inverno deste ano e deve durar até o verão de 2025. De acordo com o gráfico acima, há chance de cerca de 70% de que o La Niña se desenvolva entre julho e setembro, mas há possibilidade de quase 50% de que apareça no período de junho a agosto.
El Niño e La Niña apresentam características diversas. Enquanto o El Niño consiste no aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial por causa do enfraquecimento dos ventos alísios, o La Niña se caracteriza pelo resfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial.
A previsão para o inverno indica predomínio de chuva abaixo da média, porém não se descarta a ocorrência de chuva ligeiramente acima da média em áreas pontuais do litoral sul de São Paulo, devido a passagem de frentes frias.
No médio e no longo prazo, a tendência deve se manter com temperaturas mais acima da média no Centro-Oeste e no Sudeste do Brasil enquanto mais ao Sul do país os dias terão marcas mais próximas da média com algumas jornadas frias e outras de mais alta temperaturas, avançando sobre agosto.
Fenômeno deve permanecer intenso até o dia 20 de setembro, informa a Climatempo. A onda de calor que se instalou no Brasil no início de setembro deve continuar em ação e elevando as temperaturas até 20 de setembro, informa a Climatempo. O fenômeno é o mais longevo e intenso já registrado em 2024.
A Organização Meteorológica Mundial revisou nesta quarta-feira (11) suas previsões para o fenômeno La Niña: há uma probabilidade de 60% de que ele aconteça de outubro de 2024 a fevereiro de 2025.
Depois dele, deve se formar o evento chamado La Niña. O La Niña é um fenômeno atmosférico-oceânico complexo, que se caracteriza, em termos grosseiros, por gerar efeitos contrários aos do El Niño no clima global. O evento costuma afetar os padrões de chuva e temperatura nas diferentes regiões do Brasil.