A infecção, nesses casos, pode limitar-se a um único órgão, entretanto, gera uma resposta inflamatória em todo o organismo, o que pode levar ao comprometimento de outros órgãos e, em alguns casos, levá-los à falência. A sepse é a principal causa de morte por infecção no planeta.
A sepse é a reação exagerada do organismo a uma infecção, prejudicando o funcionamento de seus próprios tecidos e órgãos, podendo ser fatal se não for identificada e tratada rapidamente. Antigamente, a sepse era conhecida como infecção generalizada.
A mortalidade por Sepse ou Infecção Generalizada no Brasil é especialmente alta. Enquanto a média de mortalidade mundial é de 30-40%, aqui é de 65%. No caso de pessoas que já estão internadas no hospital, a sepse costuma ser causada pelas Superbactérias (Infecções Hospitalares).
Quanto tempo uma pessoa aguenta com infecção generalizada?
Uma das possíveis sequelas da sepse – também chamada de septicemia ou infecção generalizada – é bem conhecida de médicos e cientistas: o sistema imunológico fica comprometido por até cinco anos depois que a pessoa teve a doença. As consequências são estatisticamente perceptíveis.
Em alguns casos, o quadro de sintomas pode ser confundido com uma virose mais forte, o paciente volta para casa e morre em questão de horas. Instituições de saúde e médicos devem se conscientizar sobre a gravidade dessa patologia, que é comum, mas desprezada”, lamenta o médico.
1 morte a cada 4 segundos, você sabe o que é SEPSE? Vídeo n.32
Quem tem sepse sente dor?
Podem ocorrer, também, contraturas das articulações, causando dor crônica. Em relação à saúde mental, os pacientes podem apresentar dificuldade de concentração, alteração de memória, dificuldade de recordar fatos recentes de sua vida e redução na velocidade de raciocínio.
O tempo médio de permanência foi 6 (3-11) dias e a taxa de mortalidade foi 31,1%: 6,1% para SIRS não infecciosa, 10,1% para sepse, 22,6% para sepse grave e 64,8% para choque séptico.
Uma das causas mais comuns da síndrome da falência múltipla de órgãos é a sepse (choque séptico), mas ela também pode ser desencadeada por infecções generalizadas, traumas queimaduras, pancreatite, síndromes de aspiração, doenças autoimunes, eclampsia e envenenamento.
As infecções relacionadas à sepse são normalmente derivadas de pneumonias, infecções urinárias, infecções abdominais (apendicites, infecções hepáticas e etc.), além das iniciadas por infecções hospitalares.
De maneira geral, as bactérias são as maiores responsáveis por causar sepse. De acordo com o Instituto Latino Americano de Sepse, Pneumococcos estão entre os agentes causadores mais comuns desse problema.
Não. A sepse em si não é algo que possa ser transmitido de uma pessoa para outra. A sepse é o agravamento de uma infecção previamente estabelecida. É, por exemplo, uma infecção urinária ou uma pneumonia que está evoluindo de forma perigosa e se espalhando pelo corpo.
A princípio, as pessoas têm uma temperatura corporal alta (ou, às vezes, baixa), ocasionalmente com calafrios e fraqueza. À medida que a sepse piora, o coração bate rapidamente, a respiração fica rápida, as pessoas ficam confusas e a pressão arterial cai.
Qual a chance de uma pessoa com infecção generalizada sobreviver?
No Brasil, as infecções generalizadas já são a terceira causa de morte no País. Além disso, entre as pessoas que se curam, de 30% a 40% ficam com sequelas – como fraqueza, transtornos cognitivos e incapacidade –, o que demanda reabilitação.
Como saber se o paciente está com infecção generalizada?
A sepse costuma apresentar alguns dos sintomas que são habituais a qualquer infecção comum, como febre alta, náuseas, calafrios, fraqueza, prostração, anorexia, dores articulares, irritabilidade, letargia e dispneia. É preciso ter atenção, pois alguns desses sinais podem surgir apenas quando a infecção já se espalhou.
Com o objetivo de combater a infecção, o organismo provoca mudanças na temperatura, pressão arterial, frequência cardíaca, contagem de células brancas do sangue e na respiração. Sem o tratamento adequado, pode haver parada cardíaca e falência múltipla dos órgãos levando à morte.
O coração é um músculo autônomo e pode bater até quando retirado do corpo. A oferta de oxigênio é o que o induz a continuar ativo após a morte cerebral, e esta é suprida por respiradores eletrônicos, nos casos em que a morte ocorre em socorro hospitalar.
Os mecanismos disparados no organismo podem ser diferentes de acordo com a forma como cada indivíduo morre. Quando uma pessoa morre lentamente, como em casos de falência de múltiplos órgãos, o corpo humano tende a priorizar o cérebro, o coração e os rins.
O cérebro é o último órgão do nosso corpo a morrer. Cérebro. Quando o coração para de bater, o sangue não é mais bombeado para o cérebro, o que resulta em uma falta de oxigênio e nutrição.
As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) servem para o acolhimento de pacientes em estado grave. Pacientes com chances de sobrevida, mas que demandam monitoramento constante. Além disso, as UTI's são destinadas a casos específicos.
O que acontece quando a infecção vai para o sangue?
A infecção no sangue corresponde à presença de microrganismos no sangue, principalmente fungos e bactérias, levando a sintomas como febre alta, diminuição da pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos e náuseas, por exemplo.