Elas fazem isso através dos receptores olfativos – chamados sensilas – que ficam nas suas antenas. Por meio deles, elas conseguem reconhecer moléculas de alimentos no ambiente e, depois que encontram, elas voltam ao ninho para recrutar reforços.
A comunicação entre as formigas é realizada através de substâncias químicas chamadas de feromônios. Com suas antenas, elas detectam feromônios deixados nas trilhas, ao redor do formigueiro, ou presentes no corpo de outras formigas.
Isso ocorre porque, assim como as abelhas e outros insetos, elas expelem uma substância que transmite informações aos membros da espécie. Essa substância é chamada feromônio e estabelece a comunicação entre as formigas, já que elas são cegas e se orientam por esse cheiro.
No caso das formigas, a sociedade é organizada da mesma forma das abelhas, com macho, rainha e operária. Machos e fêmeas férteis no período de reprodução apresentam asas. Aos machos férteis cabe o papel de fecundar a rainha e morrer.
Elas fazem transmissões boca a boca o tempo todo, com todas as primas e filhotes da colônia. Esses beijos são chamados de trofalaxia e não são muito românticos: através deles, as formigas transmitem comida regurgitada para alimentar umas às outras.
A rainha tem interesse em manter o equilibrio entre machos e fêmeas mas as operárias do formigueiro preferem chocar e criar as fêmeas. Para resolver o conflito, a rainha fecunda um menor número de ovos.
As formigas produzem vários tipos de feromônios. O feromônio de alarme é bastante vo- látil, logo se espalha pelo ar e pode alertar toda a colônia sobre algum perigo iminente.
Formigas são míopes, como nos lembra Latour (2012). Porém, mais do que isso, elas apresentam um sistema complexo de percepção do ambiente e, visualmente, enxergam por olhos compostos (CHAPMAN, 1998). Esta maneira de ver o mundo é uma das características de vários artrópodes, dentre eles crustáceos e insetos.
Formigas não têm ouvidos, mas isso não significa que sejam surdas! Além de sentirem as vibrações do solo por meio de sensores em suas patas, elas “ouvem” vibrações por meio de órgãos sensórios presentes nas antenas que servem tanto para as vibrações dos sons, quanto para tocar, sentir cheiros e sabores.
Elas pensam no futuro e se preparam. O terceiro conceito da filosofia das formigas é que as formigas pensam no verão o inverno inteiro. Isso é muito importante! Durante o inverno, as formigas motivam-se pensando: “Este tempo horrível já vai passar, logo sairemos daqui”.
Avanços na tecnologia de áudio permitiram a cientistas descobrir que as formigas costumam "falar" umas com as outras em seus ninhos e como isso é feito. A comunicação utilizada pelos insetos consiste numa espécie de tábua de lavar natural que eles têm no abdômen, a qual esfregam gerando sons.
Quando a glicemia (açúcar no sangue) está muito elevada nosso corpo tenta eliminá-la através da urina. A urina então passa a conter um teor maior de glicose, o que pode atrair formigas.
As formigas podem levantar 20 vezes seu próprio peso de corpo. A expectativa de vida média de uma formiga é aproximadamente 40-60 dias. As formigas usam suas antenas não somente para o toque, mas também para seu sentido de cheiro.
Você deve estar se perguntando: ué, mas não tem outro formigueiro para morar? Até tem, mas na natureza as formigas são identificadas pelo cheiro nas comunidades. Se ela entrar em um novo lar, vai ser aniquilada ou expulsa.
As formigas, na realidade, não dormem. Assim como os peixes, elas entram em um estado de letargia, quando o seu metabolismo abaixa muito, chegando perto do sono.
Muito legal, né? Já as operárias dormem muito mais vezes durante o dia, mas cada episódio de sono dura menos, elas dormem cerca de 253 vezes por dia, com duração média de 66 segundos por episódio. Somando tudo, as operárias dormem aproximadamente 4 horas e 48 minutos por dia.
Os insetos também não possuem vasos sanguíneos fechados; em vez disso, eles têm um tubo longo, fino e perfurado ao longo da parte superior do corpo chamado de aorta dorsal, que funciona como um coração e bombeia a hemolinfa em direção à cabeça, impulsionando assim a circulação dos fluidos internos.
A rainha ganha asas por ocasião do acasalamento. Ela procura um parceiro e os dois namoram voando. Depois, a fêmea perde as asas e deposita muitos ovos dentro do formigueiro.
“A maioria dos animais busca alimento ativamente e repousa na hora de digerir o alimento”, conta Carlos. Então, as formigas que andam pela parede da sua cozinha de madrugada estão procurando o que comer!
Cada fêmea cava um buraco para iniciar a criação de sua própria colônia. Para isso carrega dentro da boca um pedaço de fungo, tirado de sua colônia de origem. Ele dará início a um cultivo que será a refeição principal das formigas.
Para evitar que o agente infeccioso se alastre por toda a colônia, as formigas carregam suas mortas para fora do formigueiro até uma distância segura. Geralmente, elas depositam todos os cadáveres no mesmo lugar, como se fosse um cemitério.
Se a formiga-rainha morrer, a colônia geralmente morre com ela. No entanto, o sistema é diferente para as formigas-saltadoras-de-jerdon, uma espécie com mandíbulas que parecem pinças e olhos grandes e pretos, encontradas em florestas ao longo da costa oeste da Índia.
As formigas se locomovem em espécie de 'fila indiana', caracterizada por colocar um indivíduo atrás do outro, para evitar que se percam umas das outras e, assim, conseguir chegar ao destino predeterminado.