As hemácias são produzidas (eritropoiese) na medula óssea e, após um período médio de 120 dias, ocorre a sua destruição, que é feita no fígado e baço. Nesses locais, ocorre a quebra das moléculas de hemoglobina e a disponibilização de aminoácidos e ferro, que podem servir para a fabricação de novas hemácias.
Durante seu desenvolvimento, a hemácia perde o núcleo e as organelas, deixando de ter, assim, a capacidade de renovar suas moléculas. Cerca de 120 dias depois de ser produzida, a hemácia é digerida por macrófagos, e esse processo ocorre geralmente no baço.
Elas são formadas na medula óssea através de um processo chamado de eritropoiese, que tem duração de sete dias e é estimulado pela eritropoietina, um hormônio glicoproteico. Após o ciclo de vida, a destruição das hemácias acontece no fígado e no baço.
Como acontece a retirada das hemácias velhas da circulação?
Os glóbulos vermelhos do sangue têm vida média de 120 dias e, quando envelhecidos, são destruídos principalmente no baço. Esse fenômeno de remoção das hemácias em via de degeneração é denominado hemocaterese e ocorre também, embora com intensidade muito menor, na medula óssea vermelha.
Após 120 dias, hemácias velhas são recicladas pelos macrófagos do baço, do fígado, da medula óssea e dos linfonodos (sistema reticuloendotelial). Este artigo vai focar na histologia dos eritrócitos para explicar sua estrutura, função e ciclo de vida.
HEMÁCIAS - Globulos vermelhos ou Eritrócitos | Biologia com Samuel Cunha
Qual o tempo de vida das hemácias?
Cada hemácia tem vida média de 120 dias no organismo. Existem em torno de 4,5 milhões de hemácias por milímetro cúbico de sangue. As hemácias são responsáveis por transportar o oxigênio dos pulmões para as células de todo o organismo e eliminar o gás carbônico das células, transportando-os para os pulmões.
As hemácias baixas também podem ser causadas pela destruição dos glóbulos vermelhos do corpo, chamada hemólise, em uma velocidade maior do que o corpo consegue produzir novas hemácias. A destruição das hemácias podem ser causadas por anemias como anemia hemolítica ou anemia falciforme ou talassemia, por exemplo.
A produção de eritropoietina é regulada por diversos fatores, incluindo os níveis de oxigênio no sangue, a função renal e a presença de certos hormônios. Quando os níveis de oxigênio estão baixos, os rins produzem mais EPO para estimular a produção de glóbulos vermelhos.
Heme provém da palavra grega “haime” que significa “sangue”. Hematopoiese consiste no processo de divisão, diferenciação e maturação celular, desde a célula mais primitiva – célula estaminal – até aos diferentes tipos de células sanguíneas. Estes processos estão dependentes de diferentes genes existentes nas células.
As hemácias são produzidas (eritropoiese) na medula óssea e, após um período médio de 120 dias, ocorre a sua destruição, que é feita no fígado e baço. Nesses locais, ocorre a quebra das moléculas de hemoglobina e a disponibilização de aminoácidos e ferro, que podem servir para a fabricação de novas hemácias.
Eritrócitos alterados: quando é preocupante? A avaliação dos níveis de eritrócitos no sangue é feita principalmente por meio de exames de sangue. Os eritrócitos são considerados altos quando os valores estão acima de 5,4 milhões/µL, no homem e de 5,9 milhões de hemácias por µL de sangue em mulheres.
As hemácias são produzidas na medula óssea e são degradadas no fígado, no baço e na própria medula óssea. Entre os produtos da degradação das hemácias está a bilirrubina.
A concentração de hemácias pode aumentar (eritrocitose) como resultado de adaptação fisiológica a determinada condição ambiental como quando o indivíduo está em grandes altitudes. Se a eritrocitose for acentuada, a viscosidade do sangue pode ser muito aumentada e dificultar a circulação nos capilares sanguíneos.
Produção deficiente de eritropoetina ocorre em várias formas de anemia, como a anemia da insuficiência renal crônica, anemia das inflamações crônicas, doenças autoimunes, Aids e neoplasias. E possível que a menor produção de eritropoetina em muitas dessas doenças esteja associada à elevação de IL-1.
A anemia na DRC é caracteristicamente normocrômica, normocítica e com contagem de células vermelhas na medula óssea normal ou diminuída, devido ao seu caráter hipoproliferativo. Sua principal causa é a deficiência de eritropoetina, devido à perda de massa renal, sítio principal de produção de eritropoetina.
A produção de glóbulos vermelhos (eritropoiese) acontece na medula óssea sob o controle do hormônio eritropoetina (EPO). As células justaglomerulares renais produzem eritropoietina em resposta ao decréscimo do fornecimento de oxigênio (como na anemia ou hipóxia) ou aumento dos níveis de androgênios.
O baço tem como principais funções: retirar de circulação as hemácias e as plaquetas velhas, armazenar o ferro subtraído das hemácias e produzir anticorpos.
O sistema imunológico destrói os glóbulos vermelhos. A hemoglobina dessas células destruídas é concentrada na urina, o que causa urina de cor vermelho-escuro. Medicamentos que bloqueiam o sistema complemento ajudam a aliviar os sintomas e a reduzir o risco de ter coágulos sanguíneos.
Para fazer a limpeza do sangue, é importante tomar bastante água, manter uma alimentação equilibrada, longe de alimentos pesados e gordurosos. Alguns alimentos como: abóbora, água de coco, morango, babosa (aloe vera), limão, bardana e inhame ajudam na limpeza e equilibram os níveis de toxinas do sangue.
A anemia hemolítica autoimune (AHAI) é uma doença que se caracteriza pela destruição de glóbulos vermelhos causada pelos próprios anticorpos do organismo, os chamados “autoanticorpos”.
Pode ser provocada por uma dieta pobre em ferro, perdas sanguíneas e má absorção de ferro. Também são comuns as anemias por deficiência de vitamina B12 e ácido fólico, provocadas por uma dieta inadequada ou dificuldade de absorção desses elementos pelo trato gastrointestinal.
Uma baixa contagem de glóbulos vermelhos causa anemia, fadiga e palidez. Uma quantidade abaixo do normal de plaquetas pode resultar em hemorragias e hematomas. E a deficiência de glóbulos brancos saudáveis faz com que o corpo não tenha como se defender de infecções, vírus e bactérias.