Assim, cada vez que voltamos a usar a rede social, nosso cérebro é estimulado a reduzir o tempo de espera para entrar uma vez mais. Ou seja, o intervalo de tempo entre cada acesso reduz gradativamente. Já sobre o tema redes sociais e memória, elas podem interferir tanto positiva quanto negativamente.
Navegar pela rede pode causar mudanças cerebrais agudas nas áreas cognitivas, afetando as relações sociais e a memória. Você tenta se concentrar em algo, seu cérebro se recusa a cooperar e antes que perceba, você está novamente olhando a tela do seu celular.
Quando consumimos conteúdos em excesso, sobretudo se já estamos em alguma fase mais delicada da saúde mental, temos a impressão de que a vida de todos é muito melhor do que a nossa. Rostos, corpos, rotinas, trabalhos, viagens e relacionamentos perfeitos, como aparecem nas postagens, aumentam a sensação de desvalor.
“As redes sociais muitas vezes promovem uma cultura de comparação, onde as pessoas podem se sentir pressionadas a comparar suas vidas e conquistas com as dos outros. Isso pode levar à baixa autoestima, sentimentos de inadequação e ansiedade em relação à imagem e status social”, conta Soares.
A tecnologia também arruína a nossa memória através da criação de um estado de Atenção Parcial Contínua (APC), onde vivemos constantemente prestando atenção em diversas informações simultâneas, porém superficialmente. O melhor exemplo é o do navegador com diversas abas abertas.
COMO AS REDES SOCIAIS PREJUDICAM SEU CÉREBRO (E Como Evitar!)
O que afeta nossa memória?
Como a sobrecarga de atividades, ansiedade e estresse são fatores recorrentes para muita gente, o Sempre Bem conta tudo o que você precisa saber para manter a saúde da memória em dia. Acompanhe!
Segundo o estudo, o tempo de tela excessivo "afeta negativamente a atenção e a concentração, a aprendizagem e a memória, a regulação emocional e o funcionamento social, a saúde física, e o desenvolvimento de distúrbios mentais e de uso de substâncias".
O ambiente virtual, se não for muito bem administrado pela pessoa que está consumindo conteúdo, é capaz de desencadear transtornos como depressão, ansiedade, problemas de sono, dependência digital, entre outros.
Hoje já se sabe que o uso excessivo de telas dificultam a concentração, o raciocínio e a memória, o que implica no pensamento crítico, na criatividade, aprendizagem e comunicação. Por isso, saber dosar o tempo conectado é fundamental, principalmente para as crianças e adolescentes.
Como as redes sociais afetam a saúde mental Veja os sinais?
Ter sinais de ansiedade em relação à espera de interações na internet; Começar a ter sintomas de depressão relacionados ao excesso ou à falta de interações nas redes; Falta de concentração em tarefas não virtuais; Necessidade de postar todos os acontecimentos do seu dia.
Quais os problemas que as redes sociais podem causar?
A verdade é que, no parecer de muitos especialistas, o uso das redes sociais — incluindo aplicativos de mensagens instantâneas — pode chegar a criar sérias dependências com suas respectivas consequências: ansiedade, depressão, irritabilidade, isolamento, distanciamento da vida real e das relações familiares, perda de ...
Isso pode levar a problemas como bullying, assédio, cyberbullying, violência e outros problemas relacionados ao uso das mídias sociais. Além disso, o uso excessivo das mídias sociais também pode levar a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. Isso pode levar a sentimentos de inadequação e insegurança.
Cleison Guimarães ressalta que as crianças e adolescentes são mais vulneráveis às agressões nas redes sociais, por ainda estarem em processo de desenvolvimento. “Esse ambiente tóxico cria espaço para o desenvolvimento de problemas psicológicos, emocionais, de autoimagem, autoaceitação.
Poderá levar ao isolamento social, sedentarismo, diminuição do rendimento escolar, dificuldades em estabelecer relações e em casos mais graves, quando está instalada a dependência da internet, poderá surgir sintomatologia ansiosa e/ou depressiva.
Diferentes formas de leitura resultam em mecanismos cerebrais diferentes. O meio digital penaliza um desses mecanismos: a cognição lenta, representada por pensamento crítico, reflexão, imaginação e empatia, tudo aquilo que Wolf chama de “leitura profunda”.
Dificuldade de foco, distanciamento social, aumento da procrastinação, rotina de sono alterada e o aumento de transtornos, como depressão e ansiedade, são alguns dos efeitos, físicos e psicológicos que a dependência tecnológica causa.
Quais são os efeitos negativos das redes sociais na saúde mental dos jovens?
A pesquisa sugere que jovens que usam intensamente as redes sociais, ou seja, passam mais de duas horas por dia em sites como Facebook, Twitter ou Instagram, são mais propensos a relatarem problemas de saúde mental como a ansiedade e a depressão, sofrimentos psicológicos que podem levar ao suicídio.
Quais os impactos positivos e negativos causados pelas redes sociais?
Entre os positivos, está a facilidade de comunicação e informação; porém há os pontos negativos que são a falta de privacidade, pois qualquer pessoa pode visitar o perfil de outra,o aumento de criminalidades,[sem vírgula]e o isolamento, que faz com pessoas só consigam se relacionar com outras virtualmente.
Há uma relação entre o uso excessivo das redes sociais, jogos muito violentos e séries com o surgimento de sintomas de ansiedade patológica, depressão e privação do sono. Na fase da juventude, o uso excessivo da tecnologia afeta o desenvolvimento e faz perder outras experiências sociais importantes.
A psiquiatra e pesquisadora em dependências tecnológicas, Julia Khoury, explica que a rapidez e intensidade dos estímulos do celular geram dopamina, hormônio do prazer, que libera impulsos no córtex pré-frontal do cérebro, responsável por controlar nossos impulsos e permitir a concentração a longo prazo.
Açúcar, alimentos industrializados e gorduras saturadas: eles têm ação inflamatória no organismo de maneira geral, inclusive no cérebro, o que está ligado ao desenvolvimento de doenças como Alzheimer e depressão, além de prejuízo às funções cognitivas.
O branco momentâneo e os lapsos de memória preocupam muita gente por estarem associados a demências, mas as causas podem ter a ver com momentos de cansaço excessivo, estresse emocional, depressão, transtorno de déficit de atenção, privação de sono, dieta pobre em determinados nutrientes ou com o excesso de algumas ...
“A sobrecarga na rotina e o estresse podem ocasionar lapsos de memória à medida que o nosso corpo produza respostas sistêmicas para esse estresse, inclusive modificações em certas regiões do cérebro responsáveis pela memória.
“As redes sociais não ensinam a dialogar porque e muito fácil evitar a controvérsia.” Também em entrevista ao El País, Bauman disse que as plataformas de interação social reprimem as habilidades sociais. “E tão fácil adicionar e deletar amigos que as habilidades sociais não são necessárias neste ambiente.”
“O uso das redes sociais como único ou principal meio de comunicação pode aumentar o estresse, muito por não permitir uma comunicação total com trocas adequadas, cara a cara, mas igualmente por manter o usuário muito tempo utilizando os eletrônicos”, explica o psiquiatra Marcelo Calcagno Reinhardt.