Se a deficiência de ferritina não for grave, o tratamento pode ser feito com a ingestão diária de ferro ou com dietas ricas em alimentos ricos em ferro e em vitamina C (para melhorar a absorção do mineral). Em casos mais graves, pode ser necessária a suplementação de ferro via parenteral (por injeções).
A ferritina alta, também conhecida como hiperferritinemia, pode ser causada por situações como câncer, artrite reumatoide, hemocromatose e infecções, por exemplo, causando sintomas como cansaço, dor nas articulações, falta de ar e perda de peso.
O que pode acontecer se a ferritina estiver muito baixa?
Sintomas de ferritina baixa
Em algumas poucas situações, níveis diminuídos dessa proteína podem causar cansaço, queda de cabelo e sensação de pernas inquietas. Se a ferritina baixa estiver ainda associada à anemia ferropriva, o indivíduo pode ter sintomas como cansaço, palidez, falta de ar e tontura.
Os principais motivos para esta deficiência são o consumo inadequado deste nutriente, problemas na absorção do ferro, perdas sangüíneas e aumento do volume sangüíneo (como na gestação).
Nesse suco, o alimento com maior quantidade de ferro presente em sua composição nutricional é a semente de linhaça. No entanto, a acerola e a laranja são frutas que possuem grandes quantidades de vitamina C, o que ajuda o organismo a absorver o ferro presente nas sementes de linhaça.
normais: < 200 ng/mL para mulheres na pré-menopausa e < 300 ng/mL para homens; limite superior a normalidade: < 200 a 300 ng/mL para mulheres na pós-menopausa; acima de 1000 ng/mL: encaminha-se o indivíduo a um especialista, como hematologista, endocrinologista ou gastroenterologista.
Ferritina baixa pode ser câncer? A ferritina baixa pode ser indicativa de anemia ferropriva, também chamada de anemia por deficiência de ferro, que pode acontecer devido a sangramentos em casos de câncer gastrointestinal oculto.
Os casos de aumento de ferritina relacionados ao aumento de ferro no organismo, geralmente se dão por defeitos neste sistema de sinalização, de forma que o ferro passa a ser absorvido pelo tubo digestivo, mesmo que o organismo não esteja precisando. Geralmente tais situações são genéticas e hereditárias.
Nesses casos, níveis da proteína abaixo de 100 ng/mL podem ser um indicativo de anemia ferropênica. Nesses casos, uma ferritina sérica de até 100 ng/mL ainda é compatível com a deficiência de ferro.
Para melhorar a absorção do ferro, recomenda-se a ingestão de alimentos ricos em vitamina C, disponível na laranja, acerola e limão, e deve-se evitar tomar grandes quantidades de chá ou café, que dificultam sua absorção.
A melhor forma de suplemento de ferro é o ferro quelado (bisglicinato de ferro) conforme já vimos, idealmente tomado junto da refeição e com a presença de alimentos ricos em vitamina C. Uma sugestão é consumir o suplemento de ferro com um copo de suco de laranja, por exemplo.
O primeiro tipo pode ser obtido em fontes de proteína animal, como aves, peixes e carne bovina. Já o ferro não-heme vem de fontes vegetais, incluindo leguminosas, nozes e folhas verdes escuras, como rúcula e brócolis.
Tem gente que acredita que a banana corta o ferro do feijão. Isso não é verdade. As tabelas nutricionais das bananas mostram que diferentes espécies são na verdade fontes de ferro, embora não tão ricas quanto os feijões.
Além disso, o ferro é importante para o funcionamento adequado do sistema imunológico, o metabolismo energético e a saúde cerebral. Enquanto isso, a ferritina é uma proteína que armazena o ferro no corpo, ajudando a regular seus níveis.
A ferritina é considerada o principal marcador de avaliação de deficiência de ferro sem anemia. Alguns autores referem que valores abaixo de 15 microgramas\L indicam depleção importante dos estoques.
A reposição de B12 (cobalamina) e B9 (ácido fólico) não interferem nos valores de ferritina (que é o marcador da reserva de ferro no organismo), entretanto, na presença de anemia é comum a suplementação dos 3 nutrientes (B12, B9 e ferro).
O melhor tratamento para a ferritina baixa é o consumo de vegetais verdes escuros (que podem ser refogados, nas saladas ou acrescentados nos sucos), feijões e carne vermelha.
Assim, os níveis de ferritina são considerados preocupantes quando estão abaixo de 11 ng/ml para pessoas com aparelho reprodutor feminino e de 23 ng/ml para indivíduos com aparelho reprodutor masculino, respectivamente.