A versão mais aceita é de que, na década de 1540, em uma batalha contra os mouros, no norte da África, Camões acabou ferido. Quem prefere dizer que o poeta era de outros heroísmos, diz que ele perdeu o olho espiando damas se trocarem pelo buraco da fechadura.
Conversation. Você sabia que o poeta português Luís de Camões era caolho? 😱 Pois é. O autor de grandes sonetos de amor e a obra prima os Lusíadas não possuía um dos olhos, mas isso nunca lhe impediu de escrever.
Luís Vaz de Camões é um poeta e dramaturgo português.
Nasceu em Lisboa, em 1524, e morreu em 1580. Durante 17 anos, esteve longe de Portugal. Em terras estrangeiras, foi soldado, perdeu um olho em batalha e escreveu a sua obra-prima Os Lusíadas, publicada em 1572, dois anos após o retorno do poeta a seu país natal.
A paixão do poeta era correspondida pelo coração da nobre e bela Catarina, linda jovem loura de olhos azuis, cuja beleza foi imortalizada pelo poeta em muitos de seus sonetos. Entretanto, além do amor ardente, o jovem Camões era fidalgo (filho d´algo), mas de uma nobreza decaída e pobre, mas valente.
Uma das amadas de Camões foi a jovem chinesa Dinamene, que morreu afogada em um naufrágio. Diz a lenda que Camões conseguiu salvar o manuscrito de Os Lusíadas, segurando com uma das mãos e nadando com a outra.
A partir do final do século XIX, edições mais criteriosas, apoiadas nos trabalhos de importantes pesquisadores fixaram o número de sonetos, dentro do extraordinário legado camoniano, em 211 sonetos.
Camões foi um poeta conhecido tanto por sua obra épica, com "Os Lusíadas", que narra poeticamente os feitos de Portugal, como por seu trabalho lírico com redondilhas e sonetos.
Luís de Camões (1524-1580) foi um poeta e soldado português, considerado o maior escritor do período do Classicismo. Além disso, ele é apontado como um dos maiores representantes da literatura mundial.
Camões, conhecido como "o poeta caolho", perdeu seu olho direito durante uma batalha contra o exército mouro em Ceuta. Isso ocorreu durante o tempo em que ele serviu no exército português. Em muitas representações de Camões, como em bustos, ele é retratado usando uma gola rufo, um acessório popular no século XVI.
Publicada em 12 de março de 1572, há 450 anos, a célebre criação do poeta Luís Vaz de Camões (nascido provavelmente no ano de 1524 e morto provavelmente em 1580) é formada por dez cantos, 1.102 estrofes e 8.816 versos, todos em oitavas decassilábicas, sempre arranjados em um esquema rímico fixo.
A obra Os Lusíadas encontra-se dividida em dez Cantos, tendo cada um deles um número variável de estrofes: oitavas (estrofes de oitos versos com estrutura rimática abababcc) formadas por versos decassilábicos heroicos à semelhança do que acontece no Orlando Furioso de Ludovico Ariosto.
Luís Vaz de Camões, autor genial da língua portuguesa (nascido possivelmente em 1525), que morreu em 10 de junho de 1580, deixa leitores atordoados-vidrados há mais de quatro séculos.
Para fugir das perseguições, em 1547, Camões resolve embarcar, como soldado, para a África. Serviu dois anos em Ceuta. Combateu contra os mouros e durante uma briga perdeu o olho direito. Em 1549, Luís de Camões retornou para Lisboa e entregou-se a uma vida desregrada.
Que não tenham enveja às de Hipocrene. De Assírios, Persas, Gregos e Romanos. Assim, no prólogo, o narrador apresenta o herói da epopeia, ou seja, Vasco da Gama (1469-1524):
Além de poemas, Camões é autor de peças de teatro, canções e, claro, de sua obra prima: Os Lusíadas. Os Lusíadas é um poema de gênero épico – poesia de tom elevado e heroico. O assunto é um grande episódio da conquista dos mares e o descobrimento do caminho para as Índias.
O nome Os lusíadas é essencial para mergulhar na alma deste poema épico. O nome já indica que a narração se dá em torno dos lusos. São eles que mobilizam a história a ser contada em dez cantos. Cada um deles funciona como um capítulo de um romance.
Analisemos um conhecido soneto de Camões no qual o poeta busca conceituar o Amor de forma universal: “Amor é fogo que arde sem se ver; / É ferida que dói e Page 2 não se sente; / É um contentamento descontente; / É dor que desatina sem doer;”.
A Luís de Camões, o Amor trouxe infortúnios e sonetos como este, talvez um dos mais conhecidos da lírica camoniana. "Amor é um fogo que arde sem se ver" está neste episódio do programa "Voz" lido pela atriz brasileira Sílvia Pfeifer.