O diagnóstico da doença de Parkinson se inicia com avaliação neurológica feita em consultório, quando se destaca pelo menos três de quatro sinais: presença de tremores, rigidez nas pernas, braços e tronco, lentidão e diminuição dos movimentos e instabilidade na postura.
Sintomas: a história de quem é acometido pela doença de Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada para frente. O tremor afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés.
No primeiro estágio do Parkinson os sintomas são considerados leves e não prejudicam o dia a dia do paciente. Tiques e tremores unilaterais (num único lado do corpo) e sinais motores, como alterações na postura, perda de equilíbrio, problemas na marcha e perda da expressão facial podem ser sinais comuns desse momento.
A doença, que na maioria dos casos surge após os 60 anos, surpreendeu os telespectadores e internautas. Mas você sabia que casos precoces da doença não são tão incomuns? Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 10% a 15% dos pacientes com Parkinson têm menos de 50 anos.
A doença de Parkinson surge da degeneração na parte do cérebro que auxilia a coordenação de movimentos. Frequentemente, o sintoma mais óbvio é um tremor que ocorre quando os músculos estão relaxados. Os músculos ficam rígidos, os movimentos se tornam lentos e descoordenados e perde-se facilmente o equilíbrio.
A maioria dos casos ocorre em pessoas com mais de 55 anos. fatores ambientais: exposição a solventes, pesticidas, beber água de mina de poço e trauma craniano de repetição pode precipitar a doença de Parkinson.
Lentidão dos movimentos voluntários (bradicinesia) Instabilidade postural (inclinada para frente) Diminuição da expressão facial. Dificuldade em tarefas diárias.
Alterações de medicação, infecção, desidratação, privação de sono, cirurgia recente, estresse ou outros problemas médicos podem piorar os sintomas da DP. Infecções do trato urinário são uma causa particularmente comum. DICA: Certos medicamentos podem piorar os sintomas da DP.
Um dos exames de imagem mais utilizados é a ressonância magnética (RM). A RM permite a visualização do cérebro em alta resolução, o que possibilita a detecção de lesões e outras anomalias no tecido cerebral.
“À medida que se envelhece, maiores os riscos de ter a doença de Parkinson, especialmente acima dos 60 ou 65 anos, que representa cerca de 1% a 3% da população acometida pela doença.
A dor lombar é particularmente comum e pode ser debilitante, limitando a mobilidade e a capacidade de realizar atividades diárias. Nos membros superiores, o ombro é frequentemente afetado, o que pode causar dificuldades para realizar tarefas cotidianas que envolvem levantar ou mover os braços.
Os pacientes com doença de Parkinson têm um tempo de vida um pouco mais curto em comparação com indivíduos saudáveis que pertencem ao mesmo grupo etário. Em média, os pacientes com DP vivem entre 10 a 20 anos após o diagnóstico.
O mal de Parkinson é mais do que um distúrbio do movimento. A doença também tem uma parte cognitiva, o que significa que pode causar mudanças no funcionamento do cérebro. Durante o estágio final da doença, algumas pessoas podem desenvolver demência ou ter alucinações.
Levodopa/carbidopa é a base do tratamento. A carbidopa auxilia no aumento da eficácia de levodopa e reduz seus efeitos colaterais. Depois de muitos anos, a eficácia da combinação pode diminuir. Este medicamento de ação rápida é injetado sob a pele.
· Manter um peso adequado; · Ter uma alimentação saudável e mais orgânica; · Ter boas noites de sono, descansando pelo menos oito horas; · Evitar o tabagismo e o sedentarismo, que estão ligados ao desenvolvimento de doenças degenerativas ou ao surgimento mais precoce delas, como a Parkinson.
Quando desconfiar que os tremores tem ligação com o Parkinson?
Tremores nas mãos, lentidão e desequilíbrio são sintomas que acendem um sinal de alerta em pessoas da terceira idade que podem indicar o mal de Parkinson. Estima-se que, no Brasil, cerca de 200 mil pessoas acima de 65 anos sofram dessa doença, que é degenerativa e não tem cura.
Os sintomas incluem lentidão nos movimentos, perda de equilíbrio e fala arrastada. Com a doença, "você pode ter uma diminuição na capacidade de realizar atos inconscientes, incluindo piscar, sorrir ou balançar os braços ao andar", explica o site da Mayo Clinic, um dos principais hospitais dos Estados Unidos.
A demência dos corpos de Lewy pode ser confundida com o Parkinson, caracterizando-se pela oscilação entre sonolência e vigília, com a manifestação de alucinações, dificuldade motora e problemas em atividades gráficas.
Quais os testes físicos para identificar os sintomas de alguém com Parkinson?
Exame físico. O paciente com DP deve ter a avaliação física feita de forma cuidadosa, na inspeção devemos observar a presença de movimentos espontâneos, geralmente reduzidos em pacientes com DP, redução da gesticulação durante a fala, presença do tremor de repouso.
Quais são os primeiros sinais de mal de Parkinson?
Estágio 1) Os sintomas são vistos em apenas um lado do corpo (tremor com rigidez e lentificação dos movimentos). Estágio 2) Os sinais são bilaterais e há uma mudança na marcha. “O paciente caminha com passos mais curtos e lentos e o tom de voz pode ficar mais baixo.
A tontura, incluindo sensações de desmaio, desequilíbrio e vertigem é comum entre os pacientes de Parkinson. Geralmente, esses episódios de tontura são curtos e frequentes, com duração de segundos a minutos e ocorrendo várias vezes por dia ou semana.
Qual a diferença entre mal de Parkinson e doença de Parkinson?
Assim a enfermidade ficou conhecida popularmente como “Mal de Parkinson”. No entanto, o termo “Mal” caiu em desuso e foi abandonado por médicos e pacientes com o objetivo de reduzir o estigma social e o preconceito contra os portadores da doença. Assim o termos mais utilizado atualmente é mesmo doença de Parkinson.
Sentir-se preocupado é uma reação compreensível ao diagnóstico de Parkinson. Mas quando os sentimentos de preocupação ou nervosismo constantes vão além do que é compreensível, a pessoa pode sentir ansiedade, o que é mais sério. A ansiedade é um sintoma não motor comum da DP.
Busque um especialista Geralmente, o diagnóstico da doença de Parkinson é feito por um neurologista. No entanto, o médico ideal para acompanhar o paciente e definir um tratamento de ponta é o neurologista especialista em distúrbios do movimento.
Os indícios comuns da demência na doença de Parkinson incluem: Memória e concentração deficientes. Lentidão no pensamento. Desorientação e confusão mental.