Os sintomas da depressão podem mascarar a existência ou coexistência do TDAH na pessoa, especialmente na criança, e o inverso também pode ocorrer. A pessoa com TDAH procrastina em geral coisas de que não gosta, coisas maçantes, mecânicas ou que requeiram sustentação contínua da atenção.
Durante a infância, a depressão geralmente se manifesta de duas formas diferentes: ela aparece como consequência dos impactos que o TDAH causa no dia a dia da criança ou do jovem ou paralelamente ao transtorno, quando não há ligação entre eles.
Não prestar atenção em detalhes ou cometer erros por descuido. Ter dificuldade de manter atenção em tarefas ou atividades lúdicas. Parecer não escutar quando alguém lhe dirige a palavra. Não seguir instruções até o fim e não conseguir terminar tarefas.
O indivíduo com TDAH, muitas vezes, possui um fluxo de pensamento rápido e pouco controle sobre os pensamentos. Uma mente que divaga, se deixa levar por ideias que podem ser negativas e até mesmo irreais, o que pode resultar em emoções intensas e duradouras.
O estresse do cotidiano pode acentuar sintomas do TDAH, como as alterações de humor, a distração e, sobretudo, a desregulação emocional. Você pode ficar mais irritado e deprimido quando estressado e, para tentar aliviar essas emoções, agir de modo inconsequente.
Quem tem TDAH tende a sentir que não está vivendo todo o seu potencial, o que prejudica a sua autoestima e a faz se sentir incapaz e deslocada. Além disso, quando há problemas de regulação emocional, o indivíduo pode acabar se enxergando como um fardo para quem está ao seu redor.
Têm com frequência dificuldades para organizar tarefas e atividades. Com frequência evitam, não gostam de ou relutam em se envolver em tarefas que exigem esforço mental prolongado. Perdem coisas com frequência. São facilmente distraídas por estímulos externos.
Pessoas com TDAH do tipo hiperativo apresentam inquietação constante, têm dificuldade em permanecerem sentadas. Por isso, durante uma conversa é comum interromperem aquele que fala e falar de maneira agitada.
Apresentam com frequência dificuldade em se organizar e planejar o que precisam fazer. Seu desempenho escolar parece inferior ao esperado para a sua capacidade intelectual, embora seja comum que os problemas escolares estejam mais ligados ao comportamento do que ao rendimento.
O tratamento mais indicado para TDAH é feito com medicamentos, como metilfenidato (Ritalina) ou lisdexanfetamina (Venvanse), e terapia comportamental para melhorar a atenção e diminuir a impulsividade, de acordo com a orientação do médico.
Um dos sintomas não muito conhecido do TDAH é a dificuldade na regulação emocional. Pessoas com o transtorno geralmente experimentam mudanças de humor, que podem ser por pequenos aborrecimentos ou até mesmo eventos cotidianos sem muita importância.
A inconstância na atenção pode se manifestar como dificuldade em ouvir ou lembrar detalhes importantes das conversas. Assim, essa característica pode impactar a dinâmica de uma relação, pois pode parecer que a pessoa não está prestando atenção, o que intensifica a dificuldade em lidar com o TDAH no relacionamento.
Sim. Inclusive 60 a 70% dos casos persistem com prejuízo para a vida produtiva na idade adulta. O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento, onde ocorre uma hiperperfusão em uma determinada região do cérebro. Portanto é uma doença crônica e que deve ser tratada com medicação durante toda a vida, e sem estigmas.
Os alimentos mais recomendados para pessoas diagnosticadas com TDAH são as proteínas, carnes em geral, principalmente peru e peixes, além de carboidratos complexos, como grãos integrais, aveia, sementes, entre outros. Farinha branca e açúcar devem ser evitados!
Devido às suas dificuldades de concentração e impulsividade, podem parecer menos afetados por eventos emocionais, como perdas ou mudanças. Uma das razões para isso é que as reações emocionais das pessoas com TDAH podem parecer diferentes das esperadas.
O barulho sempre incomoda as pessoas de modo geral. Quanto mais estressados estamos, mais o barulho incomoda e irrita. A sensibilidade auditiva tbm está presente nos quadros de TDA. Algumas pessoas com o transtorno são “tiradas do ar” pelo input visual e outras pelo auditivo.
Pessoas com TDAH muitas vezes se sentem atraídas por novas experiências e estímulos, o que pode levar a uma rápida mudança de interesses e, consequentemente, a uma diminuição do interesse nas pessoas ao seu redor.
O Projeto de Lei 2630/21, do deputado Capitão Fábio Abreu (PL-PI), cria a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Conforme a proposta, a pessoa com TDAH é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.
A sensibilidade à rejeição e os problemas com regulação emocional pioram a situação, levando a pessoa com TDAH a ter reações emocionais desproporcionais e/ou inadequadas, o que pode levar a brigas ainda mais acaloradas e até mesmo rompimento de laços.
Um dos sintomas não muito conhecido do TDAH e que também pode estar presente é a dificuldade na regulação emocional e manejo da raiva. Nas crianças isso pode se manifestar na forma de birras e irritabilidade enquanto nos adultos, além da irritabilidade, pode se manifestar como explosões de raiva.
Quando não tratado, o TDAH pode causar diversos prejuízos no desenvolvimento da criança e do adolescente, como problemas escolares e no desempenho acadêmico, problemas em fazer e manter amizades, dificuldade de relacionamento com os familiares, comportamentos de risco, como envolvimento frequente em brigas, direção ...
Pessoas que convivem com o TDAH ficam mais suscetíveis a desenvolver outros transtornos e condições, entre eles a ansiedade, depressão, transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e até abuso de substâncias.
Uma pessoa que tem TDAH possui dificuldades para manter a atenção em uma única tarefa, o que faz com que observe diversos detalhes rapidamente, de forma inquieta, o seu cérebro funciona de uma forma mais acelerada.
Não é incomum que adultos que possuem TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) também sofram com os sintomas de ansiedade. Essa combinação de transtornos, de ansiedade e TDAH, pode transformar a vida cotidiana em um grande e constante desafio.