Os sintomas principais são a dor torácica ou na garganta que se assemelha a uma queimadura. Irradia em direção ao pescoço e surge, geralmente, menos de uma hora após as refeições, podendo agravar-se na posição deitada ou inclinada para a frente.
Outro sintoma importante é a dor no peito tão intensa que chega a ser confundida com a dor da angina e do infarto do miocárdio. Além desses dois, portadores de esofagite podem apresentar as seguintes queixas: regurgitação, gosto amargo na boca, mau hálito, rouquidão, dor de garganta e tosse.
Antiácidos: medicamentos que reduzem a produção de ácido e remédios que bloqueiam a produção de ácido e ajudam o esôfago a diminuir a inflamação. Sintomáticos: medicações que modificam a progressão do alimento (aceleram) ou atuam na dor e desconforto podem ser úteis na fase mais aguda dos sintomas para aliviá-los.
A esofagite costuma causar dor na parte superior do abdome ou no peito, dificuldade para engolir e dor no peito ao engolir. Também é comum que pessoas diagnosticadas com esofagite se queixem de tosse, arroto, náusea e regurgitação.
Esofagite: o que é, causas e tratamento | Prof. Dr. Luiz Carneiro CRM 22.761
Qual o remédio mais eficaz para esofagite?
Os inibidores de bomba de prótons (pantoprazol e outros da mesma classe) são considerados medicamentos de primeira linha no tratamento farmacológico da esofagite causada pela Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).
Depois de identificar a causa da esofagite e seguir o tratamento corretamente, os sintomas costumam melhorar já na primeira semana. Porém, a cicatrização total da mucosa pode demorar até oito semanas (cerca de dois meses).
Eliminar cigarro, refrigerante e café: o consumo excessivo dessas substâncias pode prejudicar a saúde do sistema digestivo e levar a problemas gastrointestinais, como refluxo e a própria esofagite.
Evite alimentos irritantes: Evite alimentos que podem irritar o revestimento do estômago e esôfago, como alimentos picantes, fritos, gordurosos, cafeína, bebidas carbonatadas, álcool e chocolate. Pequenas refeições e mastigação adequada: Faça refeições menores e mais frequentes ao longo do dia.
Os exemplos incluem omeprazol, lansoprazol, ranitidina e famotidina. Medicamentos anti-inflamatórios: Medicamentos anti-inflamatórios, como corticosteroides, podem ajudar a reduzir a inflamação no esôfago. Eles são geralmente usados em casos mais graves de esofagite.
Deitar virado para o lado esquerdo é uma forma de reduzir os sintomas de refluxo. Essa é a posição mais indicada na hora de dormir. Os benefícios são muitos, desde facilitar o processo de digestão até melhorar a circulação sanguínea.
Nos casos de esofagite mais intensa, há presença de hemorragia, sob a forma de sangue no vómito (com uma coloração mais viva) ou nas fezes (com uma cor escura resultante da presença de sangue digerido). Ambas podem causar anemia. Há ainda regurgitação, em que os alimentos voltam à boca, sem esforço de vómito.
O tratamento pode incluir a ingestão de medicamentos, como os bloqueadores da secreção ácida no estômago e os antibióticos, além de mudanças no estilo de vida do paciente. Alguns casos podem requerer intervenção cirúrgica. A mudança no estilo de vida é muito importante para evitar a recidiva da doença.
Quanto tempo a esofagite pode evoluir para o câncer?
E dessa displasia, em um outro momento, quando o problema se agrava por cinco, seis, oito ou mais anos, o paciente pode sim a vir a desenvolver o câncer de esôfago”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Eduardo Grecco.
Também conhecida como hérnia do hiato esofágico, a hérnia de hiato é uma doença que pode causar fortes dores no corpo do paciente, principalmente na região de seu peito.
Se você sentir alguma dificuldade para engolir ou dor de garganta, é importante procurar um médico ou dentista para diagnosticar a esofagite herpética. Esse tipo de herpes no esôfago raramente afeta pessoas saudáveis com o sistema imunológico funcional.
Esofagite infecciosa: a esofagite também pode ser causada por infecção viral, bacteriana, fúngica ou por meio de um parasita no tecido que reveste o esôfago, esses casos são chamados de esofagite infecciosa e são mais raros. Eles costumam acometer pessoas com problemas de imunidade.
A esofagite é uma inflamação que se desenvolve no esôfago. Ela é causada por fatores como a presença de micro-organismos, doença do refluxo gastroesofágico, alergias alimentares e alguns medicamentos. O tratamento é personalizado de acordo com a causa.
Além disso, em algumas pessoas, principalmente naquelas que também possuem esofagite, os alimentos mais ácidos como laranja, abacaxi, morango, limão, maracujá e o tomate podem causar dor e mal-estar, sendo recomendado evitar, nesses casos, esses alimentos.
O exame endoscópico é o método de escolha para o diagnóstico das lesões causadas pelo refluxo gastroesofágico, permitindo avaliar a gravidade da esofagite e realizar biópsias onde e quando necessário. Deve, pois, ser considerado em primeiro lugar.
Não está completamente errado, mas afinal, o que faz essa especialidade médica? O gastroenterologista é o profissional médico que cuida de todas as doenças relacionadas ao aparelho digestivo, que se estende desde a boca, passando por esôfago e órgãos como o estômago e o intestino, chegando ao reto.