– Pequenas manchas na pele de cor vermelho-escarlate, ásperas, que aparecem inicialmente no tronco, depois tomam a face, o pescoço, os membros, axilas e virilha, mas poupam as palmas das mãos, as plantas dos pés e ao redor da boca.
O tratamento de escolha para a escarlatina é a penicilina que elimina os estreptococos, evita as complicações da fase aguda, previne a febre reumática e diminui a possibilidade de aparecimento de glomerulonefrite (lesão renal). Nos doentes alérgicos à penicilina o medicamento habitualmente utilizado é a eritromicina.
A penicilina é o medicamento indicado para o tratamento da escarlatina. Pacientes alérgicos a essa droga podem recorrer a outros antibióticos, especialmente à eritromicina.
Crianças diagnosticadas com escarlatina devem ser mantidas afastadas da escola, durante a fase inicial da doença (2 a 5 dias) e após 24 a 48 horas do início do tratamento adequado. Em geral, a recuperação pode levar 2 semanas, mesmo sem tratamento.
Nas dobras de pele, como cotovelos, punhos, axilas e joelhos, as manchas podem ser mais escuras e descamam com o decorrer da doença; – Na língua surgem caroços avermelhados recobertos com uma película parecida com um plástico branco amarelado.
O tratamento da escarlatina é feito por meio do uso de antibióticos, além de outros medicamentos que ajudam a reduzir sintomas e desconfortos, como analgésicos. Se não tratada, essa doença pode levar a outras complicações, como otite, meningite, pneumonia e febre reumática.
Período de Incubação: O período de incubação da escarlatina é de 02 a 05 dias, sendo discutível a transmissão nessa fase da doença. Período de Transmissibilidade: A transmissão tem seu início junto com os primeiros sintomas.
Quando não tratada, a escarlatina pode complicar com formação de abcesso na garganta ou infecções nos pulmões, rins, coração, ouvidos ou sistema nervoso. A febre reumática e a glomerulonefrite pós-estreptocócica são complicações raras atualmente, mas que ocorriam com relativa frequência no passado.
A escarlatina, embora seja mais comum em crianças, também pode afetar adultos, podendo acontecer até 3 vezes na vida, pois existem 3 formas diferentes da bactéria que causam esta doença. As épocas onde as crianças são mais afetadas são na primavera e no verão.
O diagnóstico costuma ser feito clinicamente, ou seja, por meio do exame físico e das queixas da criança, mas é comum que os médicos peçam um exame de sangue simples – o hemograma – para verificar o comportamento dos glóbulos brancos, que, afinal, respondem pelo combate a infecções.
Algumas podem ter quadros infecciosos sem febre, por exemplo. Ele é baseado no exame clínico, bastante característico e sugestivo da doença, e em testes laboratoriais para confirmar a presença da bactéria no organismo da criança.
Embora possa causar muito desconforto e ser extremamente contagiosa, a escarlatina normalmente não é uma infecção grave e pode ser facilmente tratada com antibióticos como penicilina ou amoxicilina.
É possível prevenir a escarlatina? Sim. Existem gestos simples que previnem a transmissão da escarlatina, nomeadamente: higiene das mãos que envolva a lavagem regular e cuidada das mãos com água e sabão, preferencialmente sem acessórios (anéis, pulseiras, relógios, etc.)
Mais de 40 surtos ocorreram em São Paulo em 2023 com notificação de 164 casos. Em 2022 foram 5 surtos com 12 casos notificados, em 2021 apenas 1 surto e nenhum em 2020. Um surto é o nome que se dá ao aumento repentino de casos de uma doença em uma localidade restrita.
Nos casos não tratados e sem complicações, dura de 10 a 21 dias. Nos casos adequadamente tratados, até 24 horas do início do tratamento. Dor de garganta, febre e lesões avermelhadas e de característica áspera na pele são os principais sintomas da escarlatina.
A escarlatina foi uma infecção comum na Inglaterra e no País de Gales no início do século 20, até os anos 1930, uma época que eles chegaram a registrar até 100 mil casos. Desde então, os números foram reduzindo de maneira gradual, principalmente devido ao surgimento dos antibióticos.
A Doença de Kawasaki é uma inflamação nos vasos sanguíneos que ocorre na infância e pode ser confundida, mesmo por profissionais de saúde, com doenças comuns nas crianças, como sarampo, escarlatina, dengue ou outras, pois se apresenta com manchas vermelhas no corpo e febre.
A escarlatina é uma doença bacteriana infectocontagiosa aguda, causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A: Streptococcus pyogenes. Afetando com mais frequência crianças em idade escolar, era responsável pela morte de pelo menos 80% das pessoas infectadas, antes da descoberta da penicilina.
Quando não tratada, a escarlatina pode apresentar complicações que incluem a formação de abscesso na garganta ou infecções nos pulmões, rins, coração, ouvidos e sistema nervoso.
Com isso, existem quatro tipos de exames que podem detectar a escarlatina: Laboratorial: a cultura de orofaringe (ou cultura de garganta) é o principal exame para a identificação do estreptococo ß hemolítico do grupo A.
Língua avermelhada, com aspecto de “framboesa”, e manchas rosadas e ásperas na pele: esses são os dois principais sintomas da escarlatina, infecção bacteriana que acomete principalmente as crianças menores de 10 anos.