Características: Enérgicas, pessoas com essas preferências musicais tendem a ser exploradoras, extrovertidas e altruístas. Costumam ser um pouco indisciplinadas e não têm problema em mentir quando acreditam ser necessário.
O que seu gosto musical diz sobre sua personalidade?
Os pesquisadores observaram que pessoas com gostos musicais diferentes podem ter os mesmos traços de personalidade. Isso pode explicar, por exemplo, como os interesses musicais podem ir mudando de acordo com o passar do tempo com apenas uma pequena alteração na personalidade.
Nesse contexto, o funk, como produto cultural, determina o modo de ser jovem, reforça valores, envolve-o nas representações identitárias, ligadas a um desejo simultâneo de autoafirmação, de liberdade, de inclusão e de resistência.
O funk é um ritmo que possui alta rejeição por uma parcela da sociedade brasileira – e às vezes, o funk passa até por uma certa “criminalização”, mas isso não significa que ele deixa de ser considerado uma produção cultural. Afinal, cultura é todo o tipo de conhecimento, tradições e leis produzidas por um grupo social.
Funk é um estilo musical como qualquer outro, tem harmonia SIM, porque muitos são agradáveis de se ouvir, pode não ser harmonico pra você, mas para outro sim, é como comida, tem coisa que você acha gostoso e tem gente que vai falar que aquilo é horrível.
O Funk é um estilo muito em alta atualmente, ele abrange várias temáticas, porém geralmente transmitem sentimentos de descontração, por isso é tão popular. O Pagode, apesar de ser igualmente descontraído, ele tende a retratar os assuntos amorosos, seja de decepção ou de alegria.
Depois de 1989, os bailes funk começaram a atrair muitas pessoas. Inicialmente as letras falavam sobre drogas, armas e a vida nas favelas, posteriormente a temática principal do funk veio a ser a erótica, com letras de conotação sexual e de duplo sentido.
“O funk permite múltiplas opções de negócios com qualquer área comercial ou industrial, já que o público vai de cinco a 50 anos, entre classes sociais diversas”, explica Afonso Marcondes.
O ritmo característico das favelas e periferias fluminenses, ganhou uma conotação pejorativa durante a década de 2000 com o surgimento de letras que faziam apologia ao crime, uso de drogas e objetificação do corpo da mulher com sua vertente intocável nas rádios: os chamados proibidões.
“O funk é tudo isso, mistura musical, poesia que expressa a realidade das pessoas e é também festa, é música feita pra dançar, é corpo, é uma forma de lidar com o corpo e com a sexualidade”, conta. “É uma expressão artística de vanguarda, inovadora, transgressora, que desafia regras, códigos e limites”.
O Funk assim como outros ritmos, a música é capaz de estimular o Hipotálamo - o qual é uma região do cérebro que permite induzir (hiperestimular) ou inibir (hipoestimular) hormônios, entre outras palavras é um controlador de hormônios hipofisários, ou seja, controla a liberação de hormônios providos das hipófises ...
Muitas das acusações sofridas pelo funk estão presentes em outros gêneros musicais associados a um público bem específico: jovens, negros, pobres, moradores de favelas e periferias. Assim como o pagode baiano e o tecnobrega, o funk é acusado de fazer apologia ao crime, às drogas e ao sexo.
Popularmente, o funk tem a função de aumentar a interação social e serve para difundir os interesses dos alunos de uma forma descomplicada, onde a prioridade é se divertir e passar o tempo da melhor forma possível, longe do preconceito ou estereótipo midiático.
Após entrevista com 50 participantes, foi possível confirmar que a maioria dos indivíduos com QI alto preferem o rock como estilo musical e para se concentrar nos estudos a música clássica ou instrumental.
A música demonstra ter um impacto profundamente positivo na saúde física e mental. Um deles é sua capacidade de reduzir a ansiedade. Melodias suaves e relaxantes têm o poder de acalmar a mente, diminuir os níveis de cortisol (o hormônio do estresse) e proporcionar uma sensação geral de tranquilidade.
Os dados indicam que o gênero serve de inspiração para mais de 70 milhões playlists criadas por usuários no serviço de streaming no mundo e aproximadamente 6 milhões no Brasil. A faixa etária de quem ouve rock na plataforma está entre 18 a 24 anos e de 35 a 44 anos.
Aspectos negativos: Alguns acham vulgar, na dança ou no palavreado. Muitas vezes faz apologia a drogas, estupros, e várias violências. as músicas tem graves muito altos.
Assim como outras manifestações da cultura negra e periférica do passado — caso do samba e da capoeira —, o funk sofre perseguições. “Atribuo isso ao preconceito de classe e ao racismo, por ser originário de um território marginalizado, como favelas, e ser cantado majoritariamente pela juventude preta”, reflete Gomes.
Para as comunidades, o funk é uma maneira de expor as vivências do cotidiano. Ao mesmo tempo em que o funk é visto como uma forma de manifestação cultural, pode também ser responsável pela inserção dos jovens no meio artístico e no ativismo social.
Na faixa etária de 12 a 15 anos, é apontado como o mais escutado por 55% dos entrevistados. Além disso, o ritmo musical é o segundo mais ouvido em 23 estados brasileiros e vem ganhando cada vez mais força também em outros países.
O funk dialoga muito com a juventude, porque ela se sente representada pelas letras e é de sensibilidade da população entender que o movimento funk é o maior movimento político, cultural, que conversa com essa parte da população que é desassistida pelo Estado.
A letra da música utiliza a metáfora do narguilé, especificamente a essência 'Love 66', como um ponto de partida para falar sobre atração e jogos de conquista entre os envolvidos.
Conhecido pelas frases de efeito e por ser polígamo, Wagner Domingues Costa, seu nome de batismo, deixa três esposas, 32 filhos e quatro netos. Confira algumas curiosidades sobre a vida e carreira do rei do funk.
A partir deste ocorrido, o gênero sofre com grandes discriminações. Por ser parte da cultura, o funk apresenta a vivência dos moradores da favela, retratando o seu estilo de vida. Entre os temas, o trabalho está constantemente presente nas letras das músicas, visto que é uma herança dos povos originários do nosso país.