Na natureza, a reprodução nos anfíbios Anura (rãs, sapos e pererecas) é precedida por uma vocalização do macho para atrair a fêmea. O acasalamento ocorre na água, com fecundação externa. “O macho abraça o dorso da fêmea, e simultaneamente ocorre a liberação dos gametas e, em consequência, a fecundação.
A maioria das espécies de anfíbios põe ovos, sendo chamadas OVÍPARAS. Mas, há também, espécies cujos sapinhos desenvolvem-se dentro do corpo da mãe, como nos mamíferos. Estas espécies são chamadas VIVÍPARAS. Há, ainda, espécies em que o ovo fica retido no corpo da mãe até o sapinho nascer.
A reprodução dos anfíbios é geralmente feita por meio de fertilização externa, onde o macho libera seus espermatozoides na água e a fêmea os fertiliza externamente, quando os ovos são liberados. Em geral, a maioria dos anfíbios passa por um ciclo de vida que envolve uma fase larval aquática e uma fase adulta terrestre.
Existe um tipo de anfíbio que chamamos de anfíbios anuros, que são os que apresentam um ciclo de vida aquático e outro ciclo terrestre, por exemplo, os sapos que vão ser os animais que eu vou focar nessa aula. A metamorfose dos sapos acontece em três fases: a fase do ovo, a fase do girino e, por fim, a fase adulta.
Durante o acasalamento, o macho deposita dezenas de ovos fertilizados nas costas da fêmea e, em seguida, sua pele cresce ao redor dos ovos, criando uma superfície semelhante a um plástico-bolha invertido. Os filhotes se desenvolvem nesses pequenos úteros por meses.
O macho abraça a fêmea pelas costas, fixando-se na região axilar e comprimindo-a. Simultaneamente e em ritmos compassados, o casal libera os gametas e distendem as patas para espalhar a desova pela superfície. Neste momento, ocorre a fecundação dos óvulos pelos espermatozóides.
OLÁ! Podemos afirmar que faz parte do ciclo de vida do sapo a transformação do mesmo de girino para o sapo adulto. Esse processo estima-se que dura em torno de quarenta e cinco dias, mas pode certamente ser variável.
Além disso, após saírem dos ovos, os filhotes de sapo não são iguais aos adultos. Eles se parecem mais com peixes e são chamados de girinos. Para atingir a aparência adulta, passam por uma metamorfose, quando perdem as caudas e ganham patinhas.
Esses ambientes atraem os sapos e se há algum sapo em sua casa, provavelmente existe algum foco de água parada. Os sapos se alimentam principalmente de insetos, como grilos, gafanhotos, mosquitos, moscas, larvas, formigas, cupins e pequenos roedores, garantindo o equilíbrio das espécies e do ecossistema.
Acúmulo de entulho, telhas e tijolos, locais escurecidos e iluminação fria, azul e de LED são fatores convidativos para sapos. “Esses animais e diferentes tipos de anfíbios precisam de água no seu ciclo de vida”, destaca Bianca.
Sapos são animais que dependem da umidade para sobreviver. E aquelas espécies que habitam regiões muito secas precisam "dar seus pulos" para conseguir sobreviver no verão.
A fêmea põe de 2.000 a 3.000 ovos. As rãs também são muito cobiçadas pelos seres humanos por causa de sua carne, que é muito saborosa. Características: São pequenas e mais coloridas que as rãs e os sapos.
Som característico. Os sapos inflam e esvaziam a boca formando um papo. No vaivém entre o papo e os pulmões, o ar faz as cordas vocais vibrarem. Este som é o coaxar dos sapos, é o chamado dos machos na época do acasalamento.
Os sapos-comuns podem viver muitos anos e sabe-se que podem sobreviver cinquenta anos em cativeiro. Na natureza, pensa-se que vivam entre dez e doze anos. A sua idade pode ser determinada contando o número de anéis de crescimento nos ossos das suas falanges.
“A principal diferença é que os sapos têm a pele mais seca e preferem ficar na terra. As rãs podem ser macho ou fêmea e gostam de ficar perto de lagoas, assim como as pererecas, que costumam viver em árvores e escalar paredes por terem discos adesivos na ponta dos dedos.
Os anfíbios são conhecidos, principalmente, por apresentarem um ciclo de vida bifásico, com uma fase de vida larval aquática e, após a metamorfose, a fase final de adulto terrestre ou semiaquático.
“O contato com a toxina só acontecerá se colocarmos o animal na boca ou mordermos seu corpo. Daí, sim, o excreto pode ser expelido e nos oferecer risco”, esclarece o biólogo Tai Augusto. O alerta principal vai para os bichos da família dendrobatidae, conhecidos por serem os mais venenosos do país.
Outra explicação para os sapos em cima do outro ainda é no terreno da reprodução. As fêmeas em período reprodutivo liberam cheios e indicativos químicos que estão férteis. Os machos, então, são sensibilizados por esses compostos e se agregam ao grupo.
Os girinos apresentam cauda e brânquias externas, mas não têm pernas. Com o crescimento e desenvolvimento do girino, as brânquias desaparecem, as pernas surgem e a cauda encolhe. Posteriormente, a cauda desaparece por apoptose ou marte celular programada, regulada por genes, resultando num sapo adulto jovem.
O importante é que haja bastante umidade, o suficiente para o embrião crescer e transformar-se em girino (nome dado a larva dos anuros). Quando sai do ovo, o girino já nada e procura o seu próprio alimento mas para se protegerem de predadores ficam agrupados em grandes cardumes (veja uma imagem).
O sapo-comum (Bufo bufo) é essencialmente terrestre, mas preferindo sempre lugares húmidos. Durante o dia abriga-se sobre as pedras ou em buracos, próximo dos cursos de água.