Um médico formado pode desempenhar papéis muito diferentes, que vão desde a atuação clínica às funções de pesquisador e professor. É possível trabalhar em ambientes distintos como clínicas, hospitais, escolas, centros de pesquisa, empresas etc. Além disso, as especialidades diferenciam muito a rotina de trabalho.
O termo 'médico' refere-se ao profissional da área de saúde que concluiu o curso de medicina. Sua principal missão é atender, diagnosticar e tratar pacientes, sendo obrigatório o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) de sua região.
O médico leva uma vida bastante agitada e ocupada com sua profissão. Isso se dá porque na maior parte das vezes este profissional fica a mercê dos problemas de de seus pacientes. Atendimentos de emergência, plantões intermináveis. Tudo aliado a suas consultas usuais, que já tomam os horários durante o dia.
A vida de um estudante de medicina é dividida entre as horas de estudo em casa, as aulas teóricas, aulas práticas, internatos, residências, seminários, eventos, palestras e dezenas de outras atividades. Além disso, os estudantes ainda precisam conciliar suas vidas pessoais e obrigações profissionais e familiares.
A maior dificuldade consistirá sempre no preparo (seguir estudando e se especializando), nos desafios de lidar com a vida humana logo no início sem muita experiência de vida, e no esperado desgaste emocional.
Os principais fatores para essa diferença são os relacionados a extensas cargas de trabalho, como acidentes provocados por cansaço; depressão levando a suicídio; e doenças cardiovasculares associadas a estresse, poucas horas de sono e sedentarismo.
A carga de trabalho é elevada e poderá ser reduzida e conciliada ao longo da carreira, com ganho de experiência e cargos mais altos. Esse ponto não é um fator exclusivo da carreira médica, porém, sem dúvida, é uma das profissões que mais exigem abdicação de tempo de lazer e de convívio com familiares.
Na contramão desses achados, uma pesquisa desenvolvida pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) aponta que a sobrevida dos médicos e médicas é menor que a expectativa de vida da população geral, sendo 69,1 anos entre os homens e 59,2 anos entre as mulheres.
E por falar em rendimento, essa é uma grande vantagem da Medicina. A remuneração de um médico costuma ser bem mais alta se comparada a outras profissões, apesar de que isso varia bastante de acordo com a localização e a especialidade. Além do mais, existe muita oferta de trabalho.
A faculdade de Medicina possui atividades em tempo integral. Ou seja, o aluno terá aulas nos períodos da manhã, tarde e/ou noite. Isso faz com que não seja possível (ou se torne muito difícil) conciliar trabalho com estudos.
Após seis anos na faculdade de Medicina, os médicos deixam a universidade podendo atuar de forma generalista. Isso quer dizer que os profissionais irão trabalhar prevenindo, diagnosticando e tratando as doenças que são mais comuns, que não necessitam de acompanhamento especializado.
Além disso, os médicos têm uma longa jornada antes de chegar em um alto patamar salarial. Portanto, para diversos médicos há um grande investimento de tempo e dinheiro para essa formação. Vale lembrar que são seis anos de curso de graduação e, no mínimo, dois ou três de estudos para se especializar.
Para os profissionais que trabalham dentro do regime CLT, é preciso obedecer os limites de jornada determinados pela legislação, de 8 horas por dia e 44 horas por semana. Também é possível adotar o turno de 12 horas de trabalho e 36 horas de descanso, por meio de acordo com o contratante.
A remuneração total mensal estimada para o cargo de Medico é de R$ 16.080, com uma média salarial mensal de R$ 12.289. Esses números representam a mediana, que é o ponto médio dos intervalos do nosso modelo proprietário de Estimativa de Pagamento Total e é baseado nos salários coletados de nossos usuários.
Qual é a área da Medicina que mais ganha dinheiro?
A área da medicina que ganha mais é a Neurocirurgia, seguida da Cirurgia Plástica, Cirurgia Geral, Ortopedia, Mastologia, Auditoria Médica, Anestesiologia, Dermatologia, Hematologia e Oncologia. Como começar a trabalhar como médico?
Ser médico realmente não é fácil, é uma grande responsabilidade. O médico tem responsabilidades acima do comum, visto que qualquer erro, por menor que seja, pode comprometer a vida de um paciente ou a sua total integridade.
Estresse, depressão, má qualidade de sono, abuso de drogas e álcool são apenas algumas das várias repercussões negativas da profissão para quem não consegue equilibrá-la. Para não sofrer de nenhum desses males, o ideal é que o médico sempre esteja atento aos próprios hábitos.
Na contramão de muitas profissões, não há limite de idade para exercer a medicina. De acordo com as normas internacionais, os pilotos de avião, por exemplo, que são responsáveis pela segurança de muitas vidas humanas, devem se aposentar aos 60 anos caso trabalhem sozinhos ou aos 65 se tiverem um copiloto.
Aos 87 anos, esse idoso, que foi ex-auditor fiscal é o calouro mais velho de medicina no Brasil. Ele jamais esqueceu do sonho de infância! Bem sucedido na área de formação, direito, Vladir Arienzo, de Limeira, São Paulo, sentia que faltava algo.
O médico geneticista, vale observar, pode atuar em laboratórios e clínicas. A remuneração média desse profissional é R$ 7.825,00, levando em conta 24 horas de trabalho por semana.
Entretanto, exercer o papel de médico é uma tarefa que carrega grande dificuldade. Aspectos motivacionais, emocionais, mentais, financeiros, familiares, educacionais e sociais geram grandes desafios para este profissional. Trabalho com médicos há quase 20 anos, em diferentes tipos de organizações e situações.