Crianças com dislexia não enxergam de trás-pra-frente e não tem problema no rastreamento com os olhos. O fato de pular palavras ou linhas acontece pela dificuldade na decodificação das palavras, na compreensão delas, na atenção e memorização.
Visual (ou diseidética): é a dificuldade de diferenciar os lados esquerdo e direito, o que causa problemas em reconhecer palavras em forma visual e resulta em trocas, inversões ou distorções das letras, causando erros de escrita e dificuldade na leitura.
Em contraste com a crença popular, pessoas com dislexia geralmente não têm propensão de ver letras ou palavras ao contrário. Na verdade, o déficit responsável pela dislexia reside no sistema de linguagem, e não no sistema visual.
Os benefícios identificados na literatura, apontam, segundo Schneps (2014), para uma maior capacidade dos sujeitos com dislexia analisarem o panorama geral dos acontecimentos, tanto do ponto de vista literal como figurativo, reconhecendo elementos de um ambiente ou cenário (ex.
Os pacientes com dislexia visual demonstram ter dificuldade em tarefas que envolvam percepção e discriminação visual. Dessa forma, não conseguem discriminar muito bem os tamanhos e formas das coisas, causando confusão também em grupos de letras e na dificuldade em transformar letras em sons.
Lentidão na aprendizagem, dificuldade de concentração, palavras escritas de forma estranha, dificuldade de soletrar e troca de letras com sons ou grafias parecidas são alguns sinais de dislexia.
Nesse artigo irei te explicar passo a passo o que os dois principais profissionais: psicólogos e fonoaudiólogos - aqueles que são uma das primeiras figuras quando se fala do tratamento da dislexia - podem fazer e o que esperar de cada um deles.
Eles pensam de uma maneira diferente. A maioria das pessoas pensa principalmente no hemisfério esquerdo do cérebro, enquanto os disléxicos pensam predominantemente no hemisfério direito. Isso leva a um tipo diferente de pensamento e estilo de aprendizagem que chamamos de pensamento conceitual.
"O que piora a dislexia sem dúvida nenhuma são situações de estresse. Situações em que a pessoa está em alerta, de repente, ela está pressionada por alguma razão. Essa dificuldade que ela já tinha de fala, de compreensão e de escrita, sem dúvida, pode piorar", afirma a neurologista Ana Paula.
As crianças disléxicas aprendem de maneira diferente, mas podem acompanhar o ensino convencional se tiverem apoio necessário para contornar suas dificuldades específicas. Um aluno disléxico não deve ser deixado para trás por seu professor, e deve ser acompanhado por ele, para progredir e ter sucesso graças a ele.
A pessoa com dislexia pode trocar letras, especialmente as que possuem grafia parecida (como d/b, p/b ou j/i), pular ou inverter sílabas na hora de escrever, confundir palavras que têm sons semelhantes, pular palavras ou linhas durante a leitura e ter problemas para se localizar entre a esquerda e a direita no texto.
Dessa forma, o tratamento da Dislexia consiste em adaptações pedagógicas e atendimento especializado, com foco em terapias para estimular essas habilidades e necessita de atenção multidisciplinar de profissionais da saúde e educação.
Ao contrário do que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos.
É confundido por letras, números, palavras, sequências ou explicações verbais. Ao ler ou escrever mostra repetições, adições, transposições, omissões, substituições e reversões em letras, números e / ou palavras. Queixa-se de sentir ou ver movimento inexistente durante a leitura, escrita ou cópia.
A pessoa com disgrafia pode escrever vagarosamente, com muita dificuldade e ainda assim a letra vai parecer malfeita, ou feia. Pode acontecer ainda de uma pessoa fazer confusão com as letras e as sílabas das palavras, ou escrever de forma espelhada-com as letras ao contrário, ou ainda escrever da direita para esquerda.
Os disléxicos tendem a ter dificuldades com objetos irreais e simbólicos, como letras e numerais. E em seus esforços para compreende-los, ficariam bastante desorientados e confusos.
Criatividade – capacidade de criar peças, trabalhos, serviços totalmente originais ou de usar sua imaginação para dar novos rumos para ideias, objetos, projetos, e outros, já existentes. Isso traz aos disléxicos o “rótulo” de inovadores e criativos.
Nos casos de dislexia, essas pessoas veriam imagens espelhadas (ao contrário), ou simétricas, o que criaria a confusão por exemplo entre as letras “b” e “d”.
Sim. É importante que crianças com dislexia recebam uma intervenção apropriada, que inclua o treinamento da consciência fonológica e a instrução fonética (relação entre sons e letras).
Pessoas com dislexia podem se beneficiar de recursos de tecnologia assistiva, como softwares de leitura, escrita e organização, além de adaptações de materiais e estratégias pedagógicas específicas. Dislexia afeta a capacidade mental ou intelectual? A dislexia não afeta a capacidade mental ou intelectual das pessoas.
Apesar de não ter cura ou tratamento, as pessoas disléxicas têm total capacidade de superar esses obstáculos congênitos, estudarem e serem independentes.
17), […] “a dislexia é uma dificuldade acentuada de aquisição da leitura e escrita, apesar de preservada inteligência, oportunidade de aprendizagem, motivação e acuidade sensorial.” No indivíduo adulto a dislexia predomina as alterações na na leitura, na escrita e na consciência fonológica[1].
Muito confundido com o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), a dislexia é uma doença genética relacionada a um problema de ordem neurobiológica, que afeta o lado esquerdo do cérebro, o qual é responsável pela leitura e pela escrita e onde funciona a memória de curto prazo.
A Dislexia é considerada um transtorno de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada pela dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Ela compromete a capacidade de aprender a ler e escrever, com correção e fluência, e de compreender um texto.