Quer ver só? Experimente sair de São Paulo e pedir canjica num festejo maranhense. Em vez da esperada sobremesa de aspecto ensopado, com grãos de milho cozidos em molho branco, será servido um creme amarelo, à base de milho verde ralado, conhecido no Sudeste como curau.
Para regiões norte e nordeste, por exemplo, a palavra mungunzá é amplamente utilizada. Em contrapartida, nas regiões sul e sudeste o chamam de canjica.
Canjica, mungunzá, chá de burro ou curau, como é conhecido na região Sudeste, são variações de nomes de pratos de origem africana feitos à base de milho que se popularizaram bastante no Brasil, consumidos principalmente no período das festas de São João, em junho.
Que a canjica da parte sul do Brasil - o doce feito com milho, leite de coco, açúcar, cravo e canela - é chamada de mungunzá mais ao nordeste, muita gente já sabe. O que poucos conhecem, porém, é a versão salgada do mugunzá, a alegria de festas juninas, reisados e festas populares no interior.
Não se sabe exatamente como surgiu a canjica. No entanto, a teoria mais aceita é de que a receita foi inventada no Brasil, durante o período colonial, por africanos escravizados. Em várias regiões da África, a “kanzika” era uma espécie de papa tradicional.
É um prato típico das Festas Juninas. Na região Nordeste e Norte do Brasil o prato é chamado de canjica, enquanto nas regiões de cultura caipira e no interior do estado do Rio de Janeiro é denominado de curau e papa de milho ou ainda de mingau de milho.
Canjica branca: é popularmente servida em festas juninas. No Nordeste, é chamada de mungunzá. A receita pode ser feita com canela, leite de coco, e servida quente ou gelada.
Mas muitos conhecem essa delícia junina por Curau. E a @camilamasullo lançou essa receita facinha e maravilhosa para você curtir o clima de São João de um maneira bem prática!
Um exemplo é que o doce curau, como é conhecido em São Paulo, é conhecido como canjica em Pernambuco; e a canjica de São Paulo é o munguzá-doce de Pernambuco.
Porém, se você mora na Região Norte ou Nordeste, é mais provável que conheça essa sobremesa como “mugunzá”, “mungunzá” ou “munguzá” – isso sem falar nas variações como “canjicão” (Rio de Janeiro), “mingau de milho branco” (Pará) e a curiosíssima “chá de burro” (regiões do Maranhão e do Piauí).
Munguzá é uma iguaria doce feita de grãos de milho-branco inteiros, cozidos em um caldo contendo leite de coco ou de vaca, açúcar, canela em pó ou casca e cravo-da-índia.
O curau é um tipo de mingau (que, veja só, também termina em U) feito de milho verde, leite e açúcar, e cozido até alcançar uma consistência firme de pudim. É uma receita simples, com apenas três ingredientes, e deliciosa.
No Nordeste, ele é chamado de canjica, mas no Sudeste, esse é o nome dado ao doce feito com milho branco, chamado de mungunzá pelos nordestinos. A verdade é que o nome não importa, contanto que o creme de milho esteja delicioso.
Neste mês de junho com a chegada das festas juninas, a canjica é um prato típico que não pode faltar. Conhecida também como mungunzá no nordeste, é fácil de fazer, mas requer tempo para o preparo.
Enquanto a receita é conhecida como canjica nas regiões sudeste, sul e centro-oeste, no norte e nordeste do Brasil essa delícia é chamada de mungunzá. Nesse caso, a iguaria é feita apenas com milho branco e o doce é preparado com leite de coco ou de vaca, açúcar, leite condensado e especiarias como cravo e canela.
Existem dois principais tipos do alimento, cada um para fazer canjica de uma maneira diferente. Embora o preparo seja parecido (cozinhar o milho em leite e água até a textura ficar macia), as receitas com os demais ingredientes tornam as canjicas únicas.
A história do mungunzá remonta aos tempos coloniais, quando os escravizados africanos trouxeram suas tradições culinárias para o Brasil. O prato original era feito com milho branco, cozido em água com açúcar, e às vezes, leite de coco, resultando em uma mistura cremosa e doce.