Na técnica descompressiva, indica-se retirada óssea ampla (12 a 14 cm no seu maior diâmetro), maior que as usualmente utilizadas nos hematomas e contusões. Na tentativa de aumentar essa incisão posteriormente à aurícula, não é rara a ocorrência de necrose de pele (Figura 3).
A Craniectomia Descompressiva (CD) é o procedimento cirúrgico de eleição que consiste na retirada de um flap ósseo com abertura da dura-máter para alívio da hipertensão intracraniana e diminuição dos efeitos deletérios do edema cerebral.
A craniotomia dura em média 5 horas e durante a cirurgia os médicos obterão imagens do cérebro em computadores, através da tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para fornecer a localização exata da parte do cérebro que precisa ser operada.
Após uma cirurgia de crânio é comum haver edema periorbitário, ou seja, “inchaço” na região dos olhos, principalmente se a craniotomia for na região frontal e próximo à órbita (região do olho), às vezes tão intenso que impede a abertura ocular em alguns casos.
O cirurgião pode usar uma broca médica para fazer orifícios no crânio e uma serra especial para cortar cuidadosamente o osso. O retalho ósseo será removido e reservado. O cirurgião separa a cobertura externa do cérebro diretamente abaixo do osso (dura-máter) e a corta cuidadosamente para expor o cérebro.
Pós-operatório Craniotomia | Problemas Mais Comuns
Quais os riscos de uma craniotomia?
A craniotomia assim como qualquer cirurgia, tem seus riscos. Os riscos mais abrangentes incluem sangramento cerebral, infecção, coágulos sanquíneos e reações anestésicas.
Trata-se de estratégia que permite continuamente avaliar as funções neurológicas do paciente, promovendo aumento do grau de ressecção de tumores cerebrais, associado à preservação neurológica funcional.
A recuperação depois da cirurgia cerebral varia, portanto, de acordo com cada caso e traz uma experiência única para cada pessoa. Pode levar algumas semanas para que se recupere completamente de cirurgias menos invasivas e meses para recuperar-se de procedimentos maiores.
A técnica tradicional custa aproximadamente R$ 200 mil por paciente. O novo procedimento tem um custo oportunidade de 10 mil reais, o que torna possível expandir a metodologia para atender a demanda da população no Sistema Único de Saúde (SUS).
Qual é a diferença entre craniotomia e craniectomia?
Diferenças de procedimento
Retalho ósseo: Em uma craniotomia, o retalho ósseo é recolocado no final da cirurgia. Em uma craniectomia, não. Objetivo: Craniotomias são frequentemente procedimentos eletivos planejados. Craniectomias são geralmente realizadas em emergências.
Assim como qualquer outro procedimento cirúrgico, a craniotomia possui riscos. Entre eles, estão infecções, sangramentos, coágulos, convulsões e muitas outras. Por isso, é fundamental que a equipe médica seja especializada e o paciente cumpra à risca todas as etapas para ter uma plena recuperação.
De acordo com o médico, essa técnica é realizada para reduzir a pressão intracraniana em casos de traumatismo cranioencefálico grave, com edema cerebral que não responde a tratamentos clínicos.
Quanto tempo para se recuperar de uma craniotomia?
Os pontos de uma cirurgia no cranio, como a craniotomia, são normalmente retirados em aproximadamente 14 dias, claro respeitando as minucias de cada caso. Porem 3 meses é um periodo longo para permanecer com pontos. Seria muito interessante procurar realizar uma consulta com o médico que te operou.
Quanto tempo a calota craniana pode ficar na barriga?
Quanto tempo o osso pode ficar guardado no abdômen? Não há um limite para isso, mas a questão é que com o passar do tempo esse osso vai sendo “digerido” pelo próprio organismo. Com isso ele pode ficar frágil, quebradiço ou apresentar falhas.
craniotomia descompressiva (CD) é método cirúrgico indicado para a redução imediata da pressão intracraniana (PIC) em geral, diante de tumefação cerebral, hematoma subdural agudo e algumas doenças não traumáticas.
Como em todos os procedimentos cirúrgicos a cirurgia do cérebro pode apresentar riscos e complicações potenciais, como sangramento, infecção ou reações à anestesia. Uma das principais preocupações após a cirurgia é o inchaço no cérebro.
As principais complicações da técnica são: má-absorção liquórica (como hidrocefalia e coleção subdural), higroma, crise convulsiva pós-operatória e infecção.
Pode ocorrer de 6 a 72 horas após o procedimento. É chamada de cefaleia pós-raquianestesia. O tratamento consiste em analgésicos, repouso e beber bastante líquidos para hidratação. Se não houver melhora após 24 horas, o paciente deve procurar o serviço de anestesia onde foi realizado o procedimento para avaliação.
Posição. O mais recomendado para pessoas que estão se recuperando de uma cirurgia é dormir de barriga para cima, a menos que a operação tenha sido na região que estará em contato com o colchão nesta posição. Isso faz com que a respiração seja mais fácil, não causando pontos de pressão muito expressivos na pele.
Quais os cuidados pós operatório de uma craniotomia?
Evitar mexer ou coçar na ferida cirúrgica; Evitar deitar (principalmente por tempo prolongado) em cima da ferida cirúrgica, para evitar inflamação, infecção, etc; Fazer caminhada de, ao menos, 5 minutos a cada 3 horas.
A craniotomia pode ser de pequeno ou grande tamanho, dependendo do problema subjacente a ser tratado. Muitas vezes as craniotomias são nomeadas conforme o osso que está sendo removido: craniotomia frontotemporal, parietal, temporal e suboccipital.