Astrônomos calculam idade de estrelas a partir da velocidade de rotação e pela quantidade de lítio que é detectada no astro, já que uma estrela tem muito lítio no começo de sua existência. Mas esse estoque acaba ao longo de bilhões de anos.
Outra forma de descobrir o quão velha elas são é a girocronologia, que avalia a velocidade do movimento de rotação de estrelas em comparação com a de outras, com idade conhecida; A rotação gera os campos magnéticos estelares, que por sua vez é responsável por eventos como erupções estelares.
Fazendo uma vez mais apelo a cálculos teóricos podemos saber que uma estrela com uma massa igual a metade do valor da massa do Sol terá um tempo de vida de 51 mil milhões de anos; uma estrela como o Sol poderá viver 10 mil milhões de anos ao passo que uma estrela com uma massa dez vezes superior à do Sol viverá apenas ...
Idade. A maioria das estrelas tem entre 1 bilhão e 10 bilhões de anos. Algumas estrelas podem até estar próximas de 13,7 bilhões de anos – a idade observada do universo.
Elas surgem do acúmulo de gás e poeira, que se condensam devido à gravidade. O processo de formação estelar leva em torno de um milhão de anos, a partir do momento em que a nuvem de gás inicial começa a se condensar até que a estrela esteja pronta e brilhe como o Sol.
As estrelas se formam, amadurecem e deixam de existir como a maioria dos corpos celestes do Universo. O ciclo de vida de uma estrela pode ter duração de milhões ou bilhões de anos. Uma característica que todas elas apresentam, no entanto, é o fato de a sua fase madura corresponder a cerca de 90% de todo esse ciclo.
Anterior a essa pesquisa, era estimado que anualmente a taxa de formação estelar era de 2 massas solares. Como boa parte das estrelas da nossa galáxia são menores que o Sol, essa quantidade equivale a mais ou menos, seis ou sete novas estrelas por ano.
A simples constatação da coloração já nos dá preciosas dicas sobre a idade das estrelas, as azuladas (as mais quentes) são estrelas mais jovens, já as mais avermelhadas (as mais “frias”), são estrelas mais velhas.
Em 2000, cientistas procuraram datar o que pensavam ser a estrela mais velha do universo. Eles estimaram que HD140283 - ou Matusalém, como é conhecida - tinha 16 bilhões de anos. As análises foram feitas pelo satélite Hipparcos da Agência Espacial Europeia (ESA).
Através do telescópio Hubble, foi possível identificar a presença da estrela Earendel. De acordo com cientistas, o astro foi localizado a 12,9 bilhões de anos-luz da Terra. O estudo publicado na revista científica Nature explica que a estrela é tão antiga que existia já no primeiro bilhão de anos após o Big Bang.
Agora, tem uma coisa: as estrelas não morrem todas do mesmo jeito, nem a duração da vida é a mesma para todas elas. As maiores e mais "pesadas" gastam mais rapidamente seu combustível e por isso duram muito menos, apenas alguns milhões de anos.
A origem do Sol está associada ao colapso gravitacional da nebulosa solar, uma nuvem formada por gases e poeira. Esse processo teve início há aproximadamente 4,5 bilhões de anos, que corresponde à idade do Sol.
Qual o objeto mais antigo do mundo? A peça mais antiga da Terra é o zircão da Austrália. Foi encontrado e desenterrado há 17 anos perto de Perth, na Austrália Ocidental. Esse zircão é um mineral de nesossilicato e acredita-se ser o mais antigo já encontrado.
Sirius, também conhecida como Sirius A e Alpha Canis Majoris, tem magnitude aparente (brilho de um objeto como ele aparece no céu, do ponto de vista da Terra) de -1,46 e está localizada na Constelação de Canis Major (Cão Maior), a cerca de 8,6 anos-luz de distância de nós. 🌟🌟 Seu nome é grego e significa “ardente”.
No Modelo Padrão da Cosmologia o aumento do comprimento de onda -- o desvio para o vermelho -- é causado pela expansão do espaço. Neste modelo, a constante de Hubble mede a taxa de expansão, de tal forma que, a partir dela, a idade do universo pode ser calculada.
As estrelas tem massas entre 0,08 e 100 vezes a massa do Sol. Temperaturas efetivas entre 2500 K e 50 000 K. entre a luminosidade de uma estrela e sua temperatura superficial. Seqüência Principal: estrelas mais massivas são mais quentes e mais luminosas.
A variação de cores das estrelas ocorre pela diferença de temperatura entre elas. Estrelas azuis são as mais quentes,depois vem as brancas azuladas, as brancas, as brancas amareladas, as amarelas, as alaranjadas e por fim as vermelhas, que são as mais frias.
Se o núcleo dessa estrela possuir entre 1,4 e 3 massas solares, o colapso continua até os elétrons e prótons se combinarem, formando nêutrons. Dessa forma, surgem as estrelas de nêutrons. Se a massa for maior que 3 massas solares, o núcleo da estrela colapsa completamente, até formar um buraco negro.
Por isso, a quantidade de estrelas varia. Alguns astrônomos sugerem a existência de cerca de 100 bilhões delas, enquanto outros propõem algo mais próximo dos 300 bilhões de estrelas. Vale lembrar que estes números se aplicam somente para a Via Láctea, e não representam as estimativas de outras galáxias.
Estrelas são grandes esferas de plasma, mantidas por sua própria gravidade. As estrelas emitem luz, calor e outros tipos de radiação em razão dos processos de fusão nuclear que ocorrem em seu interior, liberando grandes quantidades de energia.
Daqui a bilhões de anos, quando nosso Sol se aproximar do fim da vida, e os núcleos de hélio começarem a se fundir em seu interior, ele vai aumentar de volume dramaticamente — e se transformará no que é conhecido como uma estrela gigante vermelha.
Sol. Nosso astro-rei é a estrela que está mais perto da Terra. Ele fica a 150 milhões de quilômetros do planeta. Recentemente, a ciência aproximou-se do Sol de forma antes inimaginável, quase chegando a tocá-lo com a sonda polar Parker, da Nasa.
Como não dá para medir (nem pesar) o Universo inteiro, os astrônomos calcularam a densidade de partes conhecidas e a assumiram como representação de todo o espaço. Como os valores alcançados eram até cinco vezes menores do que o tal 0,00188 g/cm3, a conclusão inicial é de que o Cosmos é infinito.