O modo de vida do povo tupi-guarani no século XVI era baseado na agricultura de subsistência, na pesca e na caça. Eles viviam em aldeias construídas próximas à costa, rios ou florestas, aproveitando os recursos naturais da região.
Atualmente, os Guarani vivem espremidos em pequenos pedaços de terra cercados por fazendas de gado e por vastos campos de soja e cana-de-açúcar. Alguns não têm terra alguma e vivem acampados na beira de estradas.
Os Guarani eram exímios atiradores com arco e flecha. Usavam pontas de osso ou madeira apontadas em suas flechas. Dedicavam-se também à caça de pequenos animais e aves, como as do gênero Inhambu, galináceos que quase não possuem cauda.
Eles compram frango, carne, mas consomem na hora. A explicação é que, se guardar, os espíritos podem incorporar”, conta. Os povos Guarani são agricultores. No mito de criação, Tupã fez o milho e a mandioca e, desde então, “onde tem Guarani, tem plantação de batata, milho, mandioca.
Esses povos realizam práticas de cunho etnomédicos, religiosos, mágicos e filosóficos que têm como central a conexão entre os animais, as plantas e o próprio homem. Nessa perspectiva, são realizados processos de cura, transe, transmutação e contato entre corpos e espíritos.
Muitos dos hábitos, costumes, alimentação e crenças da sociedade brasileira são herança direta dos povos indígenas, como, por exemplo: o hábito de andar descalço, o costume de dormir em rede, o hábito da pesca e caça, alimentação à base de mandioca, farinha, polvilho, beiju, além das crenças na eficácia das plantas ...
Segundo a publicação, os alimentos básicos da culinária guarani são milho, mandioca, amendoim, palmito, batata-doce, feijão, mel, peixe e carne de caça, consumidos frescos, cozidos ou assados na brasa, sem muito tempero.
O Mbya é uma das três variedades modernas da Língua Guarani, da família Tupi-Guarani, tronco linguístico Tupi. As outras são o Nhandeva ou Chiripá/Txiripa/Xiripá ou Ava Guarani e o Kaiowa. No entanto, a delimitação entre essas variedades não aparece de modo estaque e consensual.
Este povo vive em um território que compreende regiões no Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina e se diferencia internamente em diversos grupos muito semelhantes entre si, nos aspectos fundamentais de sua cultura e organizações sociopolíticas, porém, diferentes no modo de falar a língua guarani, de praticar sua ...
Eles tinham religião, hábitos, costumes e comportamentos similares, a divisão do trabalho também era parecida entre todos os povos, e o modo de vida deles era baseado na caça, na pesca e na coleta, acrescida da agricultura de algumas plantas, como a mandioca.
De acordo com Silva (1998), a vida nas tribos, normalmente, segue a seguinte rotina: as crianças, desde pequenas, observam o que os adultos fazem e aprendem; a menina procura imitar a mãe e aprende a cozinhar, a cuidar da roça, a fazer cerâmica, depen- dendo do que é importante e costume da sua aldeia.
Esses povos realizam práticas de cunho etnomédicos, religiosos, mágicos e filosóficos que têm como central a conexão entre os animais, as plantas e o próprio homem. Nessa perspectiva, são realizados processos de cura, transe, transmutação e contato entre corpos e espíritos.
No Paraguai, a língua guarani foi mantida principalmente porque os padres jesuítas a usaram como instrumento de conversão religiosa numa empreitada colonizadora desvinculada das potências católicas ibéricas.
Os Guarani que vivem hoje em território brasileiro somam, aproximadamente, cinco mil pessoas. Há também Guarani vivendo em áreas na Argentina, Paraguai e Bolívia. O subgrupo Mbya, em Angra dos Reis, vive no alto da serra, em meio à Mata Atlântica, de onde podem avistar o mar.
Trançado e talha em madeira são trabalhos e expressões do guarani que hoje também são comercializados. O “pindó” (palmeira) é de grande importância para os Guarani: da madeira se talham os arcos, com as palmas se cobrem as casas, de suas fibras se fazem as cordas dos arcos, o palmito se consome.
Índios, negros, nobres, todos dormiam em redes, na época colonial brasileira, e quem tinha poder também, já que andava de rede para cima e para baixo. "No período colonial, ser transportado numa rede era um símbolo de distinção, era uma forma de chamar atenção para a sua riqueza, prestígio social", aponta Couto.