Apesar de possuírem semelhanças, a endometriose e a adenomiose são doenças distintas e podem até coexistir. Muitas mulheres com adenomiose também têm endometriose. A principal diferença entre elas é o local de crescimento dos tecidos.
Na adenomiose, durante período menstrual, as células infiltradas do miométrio apresentam discreto sangramento, formando cistos próximos ao endométrio, visíveis ao ultrassom e à ressonância, levando a um aumento do volume uterino, cólicas e fluxos menstruais abundantes e irregulares.
A adenomiose é uma doença benigna, não é câncer. Mas há estudos que apontam para o risco baixo/raro de desenvolvimento de câncer de miométrio e endométrio. De qualquer forma, ainda não se sabe todos os mecanismos que podem levar a isso.
Os sintomas da adenomiose incluem menstruações dolorosas (dismenorreia) e com fluxo intenso, dor indefinida na área pélvica e uma sensação de pressão sobre a bexiga e o reto. Sangramento intenso pode dar origem a anemia. Às vezes, a atividade sexual é dolorosa.
Quais os sintomas de quem tem adenomiose no útero?
Adenomiose uterina é a presença de glândulas endometriais e estroma na musculatura uterina. Os sintomas são sangramento menstrual intenso, dismenorreia e dor pélvica. O diagnóstico é por exame ginecológico, que detecta um útero difusamente aumentado e ultrassonografia transvaginal ou RM.
A cirurgia para adenomiose é indicada quando os sintomas não melhoram com o uso de medicamentos ou quando provoca dor constante ou sangramentos abundantes. Assim, pode ser feita cirurgia para retirar o excesso de tecido endometrial dentro do útero quando ainda não se encontra muito penetrado dentro do músculo uterino.
Às vezes, o intestino fica mais lento, mais constipado, e acumula alimentos, fezes e gases, o que distende o abdome. A inflamação por si só deixa o abdome inchado. Então, a condição não causa aumento de peso, mas pode acontecer a dilatação abdominal".
E a adenomiose pode, também, apresentar cólica, mas se caracteriza, principalmente, por um sangramento uterino aumentado. Então, quando a queixa é referente a um sangramento volumoso associado à dor e à cólica menstrual, pensamos em adenomiose. A endometriose, por sua vez, não é de causar tanto aumento no sangramento.
A endometriose e a Adenomiose são duas doenças distintas, mas que podem ser concomitantes em 70% dos casos; em 55% das ocorrências está associada a miomas. A gravidade e a classificação da doença têm como base a extensão da invasão miometrial.
Inicialmente, as duas doenças se desenvolvem de forma muito semelhante, isso é verdade. A proliferação das lesões ocorre tanto na endometriose como no câncer. Porém, não existe evidência de que a endometriose pode virar um câncer.
Os exames de imagem são importantes ferramentas para o diagnóstico da DIP, já que outras doenças como a endometriose e infecção urinária, por exemplo, também causam dor pélvica. Seu médico também pode solicitar exames laboratoriais como exame de sangue e teste de urina para auxiliar no diagnóstico.
O ultrassom transvaginal e endovaginal são nomes para o mesmo exame. O desse ultrassom é analisar órgãos e estruturas pélvicas, como: trompas uterinas, endométrio, ovários e o próprio útero. O benefício do exame é que ele garante mais precisão no diagnóstico do que a ultrassonografia abdominal.
Assim, o tratamento para a adenomiose pode ser realizado mediante o uso de medicamentos para controle de dor ou sangramentos, como os antitinflamatórios, o uso de hormônios ou através da cirurgia.
A USTV é o exame de imagem indicado como primeira linha para o diagnóstico da adenomiose, apresentando sensibilidade de 82% e especificidade de até 84%. No entanto, a experiência do examinador e a qualidade do equipamento podem interferir na performance do exame.
Os dois sintomas mais comuns da adenomiose são menstruação abundante e forte dor pélvica. Durante o ciclo menstrual, as células incrustadas na parede uterina são estimuladas, o que causa cólicas menstruais e sangramento mais grave do que o habitual.
1/3 das portadoras de adenomiose não apresentam nenhum sintoma. Dor pélvica crônica, inchaço abdominal, dor nas pernas e lombar, alteração do hábito intestinal e miccional principalmente durante a menstruação. Deficiência de ferro, anemia e até abortamentos também podem acontecer nas portadoras que engravidam.
Por que ocorre a adenomiose? Não há atualmente nenhuma causa específica conhecida para a adenomiose. No entanto, ela pode surgir após danos ao revestimento do útero durante a gravidez, parto ou procedimento cirúrgico. Acredita-se também que esteja relacionada à atividade hormonal dos ovários e à produção de estrogênio.
A adenomiose é uma patologia benigna, mas que diversas vezes necessita de intervenções radicais, tais como a histerectomia (retirada do útero). Esta doença é definida pela invasão do tecido endometrial (porção mais interna do útero) na camada muscular uterina.
A adenomiose focal ocorre quando a presença de tecidos e glândulas endometriais é restrita a uma região específica do útero. Esses casos podem ser facilmente confundidos com miomas, por exemplo, por causa da semelhança estrutural anatômica miometrial.
A adenomiose pode causar pressão sobre a bexiga, resultando em dor ou desconforto ao urinar. Principalmente nos casos em que ocorre um aumento expressivo do volume do útero.
Os tratamentos para a Adenomiose incluem medicamentos como os anti-inflamatórios, para o alivio da dor e inflamação. Tratamentos com medicamentos hormonais, como pílula contraceptiva com progesterona, Danazol, ou dispositivo intra-uterino com progesterona são também frequentemente utilizados.