Na adenomiose, durante período menstrual, as células infiltradas do miométrio apresentam discreto sangramento, formando cistos próximos ao endométrio, visíveis ao ultrassom e à ressonância, levando a um aumento do volume uterino, cólicas e fluxos menstruais abundantes e irregulares.
A adenomiose acontece quando o endométrio, tecido de revestimento da cavidade uterina, desenvolve-se de forma anormal na musculatura do útero, chamada de miométrio. Quando se encontra nesse lugar, o endométrio inflama durante a menstruação e pode provocar maior volume de sangue e fortes cólicas menstruais.
Quais os sintomas da adenomiose? Sangramento uterino intenso e prolongado, podendo apresentar saída de coágulos e cólicas frequentes, acontecendo durante ou fora do período menstrual e eventualmente levando ao desenvolvimento de deficiência de ferro e à anemia.
As mulheres com miomas, pólipos, adenomiose e infecção podem ter mais escapes menstruais. Existem medicações que podem reduzir ou cessar o seu sangramento, como anticoncepcional, anti-inflamatórios e anti-fibrinolíticos.
Quais os sintomas de quem tem adenomiose no útero?
Adenomiose uterina é a presença de glândulas endometriais e estroma na musculatura uterina. Os sintomas são sangramento menstrual intenso, dismenorreia e dor pélvica. O diagnóstico é por exame ginecológico, que detecta um útero difusamente aumentado e ultrassonografia transvaginal ou RM.
Na adenomiose, o tecido das glândulas do revestimento do útero (endométrio) cresce para dentro da parede de músculo do útero. O útero aumenta, algumas vezes duplicando ou triplicando em tamanho. A adenomiose pode causar menstruações intensas e dolorosas e dor pélvica.
A adenomiose focal ocorre quando a presença de tecidos e glândulas endometriais é restrita a uma região específica do útero. Esses casos podem ser facilmente confundidos com miomas, por exemplo, por causa da semelhança estrutural anatômica miometrial.
Na adenomiose, durante período menstrual, as células infiltradas do miométrio apresentam discreto sangramento, formando cistos próximos ao endométrio, visíveis ao ultrassom e à ressonância, levando a um aumento do volume uterino, cólicas e fluxos menstruais abundantes e irregulares.
A Adenomiose não engorda, mas pode causar inchaço na barriga, pois é uma doença caracterizada pela modificação dos tecidos uterinos, o que pode causar um aumento do tamanho e do peso do útero.
Existem algumas opções de tratamento: Sintomáticos para controle da dor e sangramento: analgésicos (dipirona, paracetamol, escopolamina), anti-inflamatórios não hormonais (ex: cetoprofeno, ibuprofeno) e ácido tranexâmico (ex: Transamin®)
A adenomiose pode causar pressão sobre a bexiga, resultando em dor ou desconforto ao urinar. Principalmente nos casos em que ocorre um aumento expressivo do volume do útero.
Durante o ciclo menstrual, as células incrustadas na parede uterina são estimuladas, o que causa cólicas menstruais e sangramento mais grave do que o habitual. Os sintomas da doença variam ao longo do ciclo menstrual por causa dos níveis de estrogênio em ascensão e queda, afetando a liberação do revestimento do útero.
Quem tem adenomiose pode sangrar fora do período menstrual?
Cerca de 1/3 das mulheres com adenomiose não apresenta sintoma algum. Nos 2/3 que desenvolvem sintomas, os principais são: grande fluxo menstrual e cólicas intensas. Dor durante o ato sexual e sangramentos fora do período menstrual são outros sintomas comuns.
“A adenomiose pode levar a anemia, devido ao aumento do sangramento menstrual, além da possibilidade de causar infertilidade, por alterar a estrutura do miométrio e a função do endométrio, ambas camadas do útero”, explica Thais Farias Koch, ginecologista do Hospital Nove de Julho.
Por que ocorre a adenomiose? Não há atualmente nenhuma causa específica conhecida para a adenomiose. No entanto, ela pode surgir após danos ao revestimento do útero durante a gravidez, parto ou procedimento cirúrgico. Acredita-se também que esteja relacionada à atividade hormonal dos ovários e à produção de estrogênio.
Uma doença pouco conhecida, mas que não é rara, a adenomiose, está por trás da decisão pela cirurgia – a cura definitiva quando o útero está tão doente que provoca um sangramento menstrual excessivo, cólicas intensas e dificuldade para engravidar.
1/3 das portadoras de adenomiose não apresentam nenhum sintoma. Dor pélvica crônica, inchaço abdominal, dor nas pernas e lombar, alteração do hábito intestinal e miccional principalmente durante a menstruação. Deficiência de ferro, anemia e até abortamentos também podem acontecer nas portadoras que engravidam.
Disfunção sexual: a dor crônica associada à adenomiose pode levar à diminuição do desejo sexual e à dificuldade em ter orgasmos. Além disso, mulheres com adenomiose podem experimentar dor durante o ato sexual.
A endometriose e a Adenomiose são duas doenças distintas, mas que podem ser concomitantes em 70% dos casos; em 55% das ocorrências está associada a miomas. A gravidade e a classificação da doença têm como base a extensão da invasão miometrial.
A sensação de inchaço abdominal e os sintomas gastrointestinais são outros sinais comuns da adenomiose, devido a proximidade do útero com a bexiga e o intestino, pode ocorrer dor ao urinar e evacuar, além de ardência.
A USTV é o exame de imagem indicado como primeira linha para o diagnóstico da adenomiose, apresentando sensibilidade de 82% e especificidade de até 84%. No entanto, a experiência do examinador e a qualidade do equipamento podem interferir na performance do exame.
Qual o anticoncepcional mais indicado para quem tem adenomiose?
Neste caso o medicamento de escolha no tratamento da adenomiose foi o Cerazette, um anticoncepcional oral com o progestágeno desogestrel. Este medicamento foi preferido pela sua posologia simples, pela menor quantidade de efeitos adversos e pela sua eficácia no tratamento da adenomiose e na anticoncepção.