No Norte do Paraná encontramos uma sonoridade peculiar, uma fusão do paulista do interior com o mineiro do Sul. É o sotaque “Pé Vermelho”, caracterizado por um "R" acentuado e prolongado que colore as palavras. Ao percorrer as ruas de Londrina, por exemplo, é comum ouvir expressões como "porrrrrrrrta" e "porrrrrtão".
Uma outra característica marcante do sotaque paraense é a forma mais nasal de falar, muito maior que em outros lugares do país. Paraês ouParaensês é o idioma utilizado para se comunicar com o típico cabocloparaense,você vai precisar de uma pequena ajudinha. Afinal, tem 'pérolas' que você só vai ouvir no Pará.
'Marmanjo', 'ratiá', 'apurado', 'apinchar', 'bocó', 'largatear' e 'calor de estalar mamona' são algumas expressões e gírias usadas no primeiro estado que forma o Sul do Brasil; confira quais são os seus significados. O Paraná e o paranaense tem um jeitinho todo singular de ser e principalmente se comunicar, né?
Normalmente, quem é de Curitiba jura de pé junto que o curitibano não tem sotaque. Mas, apesar de muitos de nós acreditarmos piamente que não existe variação em nosso jeito de falar quando comparado às demais regiões brasileiras, a verdade é que existe sim um sotaque curitibano típico e bem marcante.
Sabe por que chamam as pessoas da região Norte do Paraná de "pé vermelho"? O apelido surgiu devido ao tom vermelho do solo que deixa os pés com marcas de poeira.
É o sotaque “Pé Vermelho”, caracterizado por um "R" acentuado e prolongado que colore as palavras. Ao percorrer as ruas de Londrina, por exemplo, é comum ouvir expressões como "porrrrrrrrta" e "porrrrrtão". O som do "R" retroflexo se faz presente, dando um ritmo particular à fala da região.
Conforme a pesquisa, o Rio de Janeiro lidera lista dos sotaques que as pessoas gostariam de ter. A maioria dos internautas disse que, se pudesse escolher, falaria como os fluminenses, com direito ao uso de termos como “mermão” (meu irmão) e bróder (brother, irmão em inglês).
A população paranaense é composta por diversas etnias, são principalmente imigrantes alemães, poloneses, ucranianos, italianos, portugueses, holandeses, espanhóis, árabes, argentinos e japoneses, além dos indígenas que já habitavam o território. Ao todo são 28 etnias, contribuindo para a pluralidade cultural do Estado.
O Paraná possui pratos reconhecidos como patrimônio cultural imaterial. Entre eles está o barreado, considerado o prato típico paranaense; a quirera com suã; o pão no bafo e a carne de onça. Entre as bebidas mais comuns estão o café, o chimarrão, destilados (com destaque para a cachaça), o vinho e a cerveja.
Segundo o mapeamento do Atlas Linguístico do Brasil, o maior número de pessoas falando o “S” chiado está no Rio de Janeiro. Em Belém, capital do Pará, esse “S” tão característico também foi encontrado, colocando os paraenses em segundo lugar na lista de quem mais chia a letrinha.
BÉRA – Uma das gírias mais importantes do nosso vocabulário paranaense… que significa cerveja! TÔ TORADO – Torado: muito! Quando uma pessoa está torada de fome, é porque ela está com muita fome.
O nome "chineque" vem do palavra em alemão Schnecke, que significa caracol. No Brasil, onde é consumido especialmente em Santa Catarina e no Paraná, um chineque é simplesmente um pão doce (não necessariamente enrolado nem lembrando um caracol).
Vina é uma expressão muito utilizada em Curitiba e quer dizer salsicha. Muitos Curitibanos já pediram “Vina” em outras cidades/estados e não foram compreendidos.
O jeitinho mineiro de conversar tem conquistado muita gente por aí. Essa foi a conclusão de uma pesquisa feita pela plataforma de idiomas Preply, em várias regiões do Brasil. De acordo com o levantamento, o sotaque mineiro foi eleito o mais charmoso e cativante do país.
4. Gaúcho. O sotaque do Rio Grande do Sul traz o R e o L bem acentuados. O jeito de falar é uma mistura do português com o espanhol — no século 17, a região recebeu padres jesuítas vindos da Espanha.
G1 - Miguel foi o nome mais registrado no Paraná em 2023; veja ranking. Levantamento mostrou que o nome Helena foi o segundo mais registrado no estado. Em 2023, 1.913 paranaenses foram registrados com o nome Miguel. Em segundo lugar na lista, aparece o nome Helena, com 1.837 registros até esta segunda-feira (18).
Por que os paranaenses são chamados de pé vermelho?
O que antes era visto como discriminação, hoje é motivo de orgulho de quem vive na região. A cor vermelha é resultado da decomposição das rochas balsâmicas encontradas no solo de algumas regiões do estado. A terra, quando entra em contato com a pele, tinge o pé de vermelho o que deu origem a expressão paranaense.