O corpo desses animais é dividido em pequenos anéis, tanto do lado de fora do corpo da minhoca, como em seu interior. Cada anel possui os seus próprios músculos. Assim, para se mover, a minhoca alonga uma parte do corpo e encurta outra, movimento sucessivo chamado de “alonga-encurta”.
“O corpo desses animais é dividido em pequenos anéis, tanto do lado de fora do corpo da minhoca, como em seu interior. Cada anel possui os seus próprios músculos. Assim, para se mover, a minhoca alonga uma parte do corpo e encurta outra, movimento sucessivo chamado de “alonga-encurta”.
Movimento peristáltico da minhoca, com ondas de contração, em cada segmento. O movimento é efetuado por uma sucessão de ondas de contração e alongamento, auxiliada por protrusão e retração de cerdas nas superfícies laterais e ventrais do corpo, que se ancoram ao substrato, permitindo a evolução na locomoção.
1. As minhocas se posicionam em sentido oposto: a “cabeça” de uma fica na altura do “rabo” da outra. O clitelo, um anel descolorido na região anterior do corpo, libera um muco que ajuda a fixá-las nessa posição. Aí, cada uma injeta espermatozoides num órgão específico da outra: uma bolsa chamada espermateca.
Ao final do “namoro”, as duas minhocas trocam os gametas masculinos e ambas ficam fecundadas, ou seja, “grávidas”. Em seguida, cada uma vai para um lado e lança no solo seus ovos (cerca de dez), que saem envoltos numa espécie de casulo. Cada óvulo fecundado dará origem a um filhote.
As minhocas realizam o que chamamos de fecundação cruzada, com cada indivíduo se colocando na posição inversa à do outro. Na fecundação cruzada, ambos os indivíduos recebem espermatozoides. Nesse tipo de reprodução, há a troca de espermatozoides, os quais são colocados na espermateca do outro indivíduo.
Durante o movimento de uma minhoca, os músculos circulares e longitudinais se revezam contraindo. Para avançar, os músculos circulares na frente do corpo se contraem. A contração desses músculos torna os segmentos mais finos e longos, permitindo que o verme alcance a frente.
O tempo de vida de uma minhoca varia entre dez e 12 anos. Entretanto, no ambiente selvagem, as minhocas costumam viver no máximo até uma ou duas estações do ano devido à sua suscetibilidade a uma ampla gama de predadores.
Os principais predadores de minhocas em minhocários são formigas, aves, centopéias, ratos, sapos, ácaros e sanguessugas. As sanguessugas, por serem muito semelhantes às minhocas, muitas vezes não são percebidas e em pouco tempo podem dizimar o minhocário.
Ele corta só um pedaço, pois elas conseguem regenerar- se. É isso mesmo. Dependendo do local onde o corte é feito, a minhoca consegue refazer a parte que perdeu. Isso se chama regeneração.
Os nefrídios funcionam de modo muito semelhante aos túbulos de um rim humano: por filtração, reabsorção e secreção tubular, produzem uma urina livre de proteínas e mantém o estado constante do corpo.
À noite, as minhocas saem da galeria para se alimentar e reproduzir; por isso, diz-se que têm hábito noturno. O hábito noturno, bem como a presença de uma camada de muco na pele, são adaptações que evitam o ressecamento visto que seu tegumento precisa estar úmido para que se processe a respiração.
As minhocas, que vivem debaixo de terra, tem um fino e longo corpo formado por anéis, podendo o seu tamanho variar entre os poucos centímetros e os dois metros de comprimento. Da mesma forma, há algumas que têm quatro corações e outras podem chegar aos trinta.
A minhoca tem horror ao sol, à luz natural ou artificial. Expostas ao sol por muito tempo, ela morrerá. A umidade é indispensável às minhocas, necessitam de oxigênio em resumo o local deve ser escuro ao abrigo do frio e calor, seco e ventilado.
Um novo estudo da Universidade de Michigan mostra que minhocas da espécie Caenorhabditis elegans são capazes de “sentir” sons pela própria pele, como compensação por não ter qualquer tipo de órgão dedicado às capacidades auditivas.
O esterco bovino é o alimento preferido pelas minhocas, mas já existem muitas pesquisas onde foi estudada a estabilização de diferentes materiais orgânicos, como aparas de jardim, restos industriais o ROD e até mesmo o lodo de esgoto.
As minhocas consomem os resíduos orgânicos, que passam no seu trato digestivo e então se transformam em húmus. O húmus é muito rico em nutrientes para as plantas, e também em bactérias e microrganismos.
A minhoca possui um corpo cilíndrico e segmentado, composto por anéis chamados de metâmeros. Cada metâmero possui músculos circulares e longitudinais que permitem a movimentação do animal.
Essa espécie produz muitos casulos, em média de 1,2 a 2,7 por dia, porém de cada casulo nasce apenas 1 e 1,1 minhoca. A incubação do casulo é em torno de 18 dias e após 28 a 42 dias as minhocas atingem a maturidade sexual, estando prontas para reproduzir e iniciar um novo ciclo.
As minhocas utilizadas na minhocultura e na compostagem são animais do filo Annelida (anelídeos), da subclasse Oligochaeta e da ordem Haplotaxida. São animais com o corpo segmentado interna e externamente em diversos anéis (origem do nome Annelida).
Encontrando um parceiro. Todas as minhocas são hermafroditas (têm órgãos reprodutivos masculinos e femininos), mas algumas produzem filhotes a partir de ovos não fertilizados.