O que é um laudo de polissonografia na medicina do sono? É o resultado do exame de Polissonografia na forma de um relatório médico com a descrição dos eventos ocorridos durante o exame, como saturação de oxigênio, ritmo cardíaco, movimento respiratório, atividade elétrica cerebral.
Um dos principais documentos na investigação de distúrbios do sono, o laudo da polissonografia pode ser emitido por profissionais de diferentes áreas especialistas em estudos do sono, geralmente neurologistas.
Níveis de oxigenação sanguínea, ondas cerebrais, frequência respiratória e cardíaca, são comumente avaliados no laudo médico desse teste. A polissonografia permite, por exemplo, que sejam identificadas arritmias que acompanham o sofrimento durante crises de apneia obstrutiva.
O exame completo, que contempla eletrodos para avaliar os estágios do sono, o fluxo aéreo (com, no mínimo, 2 canais), os movimentos das pernas, o eletrocardiograma, o sensor de ronco e de posição corporal, com faixas para analisar o esforço respiratório, a monitorização contínua do exame por vídeo e outros canais ...
Laudo de polissonografia: O que esses pacientes tem em comum?
Como laudar polissonografia?
Um laudo de polissonografia normal é quando não existe alterações dos padrões avaliados durante o exame, ou seja, o paciente não apresenta ronco ou apnéia que são os eventos mais buscados ao usar um polissonógrafo.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia: “A apneia do sono (CID 10 – G47. 3) é um distúrbio do sono potencialmente grave em que a pessoa para de respirar, por alguns segundos, diversas vezes durante a noite.
Na tentativa de restabelecer a patência da via aérea superior, ocorrem diversos despertares (quando a pessoa acorda). Esses despertares são muitas vezes breves, durando apenas poucos segundos, e essa é a razão pela qual o indivíduo afetado geralmente não percebe que os apresenta durante o sono.
Não será permitido o uso de celular ou televisão, após a montagem dos eletrodos. O paciente será liberado do Instituto às 6:00 hs da manhã. Um acompanhante será permitido para maiores de 60 anos e portadores de necessidades especiais. O exame não será realizado em pacientes gripados ou com nariz congestionado.
Não é regra, mas utilizar um travesseiro que você já está acostumado pode fazer com que durma melhor. O paciente também deve levar seus objetos pessoais, como escova de dente, pijama ou camisola. Invista em roupas confortáveis, de preferência as que não têm elásticos nos punhos e tornozelos.
Esse exame pode sofrer variações em seus resultados a depender, por exemplo, do peso do paciente, se está fazendo atividade física, entre outras coisas. Então se tem muito tempo que vc fez e se já houve alteração no estilo de vida, vai ser necessário repetir.
O somatório das apneias e hipopneias por hora de sono fornece o índice de apneia-hipopneia (IAH). A gravidade da apneia é determinada pelo IAH, grau leve: 5 < IAH < 15/hora; grau moderado: 15 < IAH < 30/hora, grau acentuado: IAH > 30/hora.
O conjunto do Sono não-REM (N1, N2 e N3) e REM, denomina-se Ciclo e em um indivíduo normal, duram entre 70-110 minutos, repetindo-se 4 a 6 vezes duran- te a noite. O sono profundo (N3) ocupa geralmente a primeira metade da noite e o sono REM a segunda metade.
Normal: Uma pontuação de IAH abaixo de 5 é considerada normal, indicando ausência de apneia do sono. 2. Leve: Uma pontuação entre 5 e 15 sugere apneia do sono leve, com distúrbios respiratórios pouco frequentes durante o sono. Você pode adormecer durante atividades que não exigem muita atenção, como assistir TV ou ler.
O distúrbio do sono é considerado um comportamento psicológico e de movimento que pode afetar um indivíduo no início, no decorrer ou até no despertar do sono. Essa condição impede que a pessoa tenha uma noite bem dormida, causando problemas como sono excessivo durante o dia, irritabilidade, lentidão e falta de foco.
Para ser elegível para benefícios devido à apneia do sono, vários fatores são considerados, incluindo a gravidade dos seus sintomas, a eficácia do seu tratamento e evidências médicas sólidas demonstrando como a condição prejudica suas atividades de trabalho.
Por que a apneia pode matar? A apneia do sono é caracterizada pela interrupção da respiração durante o sono. Ela pode ser classificada em três níveis: leve, quando se tem 5 a 14 interrupções; moderada, de 15 a 30; e grave, quando se tem mais de 30 interrupções na respiração por hora de sono.
Somente realizando o exame de polissonografia, é possível detectar se a apneia do sono é de grau grave. O resultado do grau da apneia é apontado no resumo do resultado do exame, que seguindo índice de apneia e hipopneia do sono para adultos divide-se em: Normal até 5 eventos por hora. Leve até 15 eventos por hora.
Polissonografia é o exame indolor responsável por avaliar a qualidade do sono e identificar complicações. É indicado principalmente para pessoas que apresentam sonolência excessiva, roncos exarcebados e noites mal dormidas frequentes.
A polissonografia é um exame não invasivo feito enquanto o paciente está dormindo. Ao longo de uma noite de sono, dados são coletados para que o médico possa diagnosticar distúrbios de sono, como apneia obstrutiva do sono, movimento periódico de pernas e comportamentos noturnos, como sonambulismo.
A longo prazo, a privação do sono pode comprometer seriamente a saúde, uma vez que é durante o sono que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo.