Com a progressão da doença, vão aparecendo sintomas mais graves como, a perda de memória remota (ou seja, dos fatos mais antigos), bem como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo.
A pessoa portadora da doença pode ter dificuldades em lembrar-se de coisas que aconteceram há muito pouco tempo. Problemas com a linguagem e com a fala também podem se desenvolver neste estágio. Isto faz com que o paciente se sinta muito frustrado e deprimido, desenvolvendo grandes oscilações de humor.
Problemas com a memória, dificuldade principalmente em lembrar informações recentemente aprendidas, são normalmente os primeiros sintomas da doença de Alzheimer. Conforme envelhecemos, nossos cérebros mudam e podemos ocasionalmente apresentar dificuldades para lembrar alguns detalhes.
O paciente com Doença de Alzheimer pode apresentar raiva, agitação e/ou agressividade. Essas reações costumam gerar grande estresse no cuidador, principalmente quando esse não entende tais comportamentos como sintomas da doença e sim como tentativas planejadas do paciente em irritá-lo/ ofendê-lo.
A evolução, no entanto, não segue uma regra, como explica o médico: “Existem pessoas que evoluem da fase leve para a grave de 2 a 5 anos e outras vão evoluindo de 10 a 16 anos até a fase terminal, que pode durar de 2 a 4 anos.
Como são os últimos dias de uma pessoa com Alzheimer?
O estágio terminal se caracteriza pelo prejuízo gravíssimo de memória, incapacidade de registrar dados e muita dificuldade em recuperar informações antigas. Outros sintomas são a dificuldade em deglutir, incontinência urinária e fecal, comportamento inadequado intensificado, dificuldades motoras.
Ou seja, devido ao fato de os pacientes com Alzheimer serem menos capazes de controlar seus estímulos, por vezes agem de forma inadequada ou disruptiva (por exemplo: gritando, se jogando, se debatendo ou errantes).
A fala e a mobilidade são afetadas e ele não pode mais ficar sozinho, além de se tornar muito vulnerável. Como é uma doença neurodegenerativa, funções essenciais para o corpo, como respirar, também serão afetadas no estágio final da doença.
A perda da autonomia se dá pelo déficit mais acentuado na capacidade cognitiva, que envolve a memória, a atenção e a função visuoespacial, e pela maior instabilidade no humor, com agitação, apatia, depressão e agressividade.
Fatores de risco, tais como hipertensão arterial, diabetes, níveis altos de colesterol e tabagismo, podem aumentar o risco de doença de Alzheimer. O tratamento desses fatores de risco já na meia-idade pode reduzir o risco de declínio mental em idade mais avançada.
O estudo analisou todos os fatores envolvidos no desenvolvimento do Alzheimer e apontou sete principais fatores de risco para a doença, todos passíveis de prevenção: sedentarismo, tabagismo, diabetes, obesidade, hipertensão, depressão e baixa escolaridade.
Dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais; Irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.
Distrair a pessoa convidando para um lanche ou para uma atividade simples, como dobrar as toalhas ou assistir a um programa de TV leve. Tocar música suave, ler ou ir para uma caminhada.
Quando é hora de internar o paciente de Alzheimer?
Quando é hora de internar o paciente de Alzheimer? A internação pode ser necessária a partir do momento em que a Doença de Alzheimer causa declínio cognitivo (moderado a severo).
A maioria das pessoas conhece a doença de Alzheimer pela perda progressiva da memória, que é o principal sintoma do quadro. Porém, este não é o único dano causado no cérebro. O paciente também apresenta outras manifestações, como a agressividade e a irritação.
O que fazer quando a pessoa que tem Alzheimer surta?
Nos momentos de crise, o ideal é tratar o idoso com carinho. Dedique-se a atividades que façam ele se sentir amado, pois dessa forma ele se acalma e a situação volta ao controle com mais rapidez. Não só abraços e cafunés, mas também conversas e pequenas coisas que o distraiam é uma forma de mostrar zelo e carinho.
A primeira medida é o tratamento farmacológico. Nele, é utilizada uma medicação capaz de inibir a degradação da acetilcolina, uma substância presente no cérebro que pode ser a responsável pelo avanço da doença.
No fim do dia, a fadiga do paciente aumenta, deixando-o mais propenso ao estresse. O cuidador também está cansado e precisando de uma pausa, por isso, diminui a estimulação, o que aumenta o tédio do doente. A diminuição da luz solar também favorece o aumento da inquitação do paciente com Alzheimer.
Uma pessoa com Demência pode sentir-se pressionada e frustrada devido ao facto de já não ser capaz de lidar com as exigências do quotidiano. O facto de a pessoa já não conseguir compreender o que está a acontecer pode fazer com que se sinta desorientada.
Como é o desencarne de uma pessoa que tem Alzheimer?
A demência do Alzheimer é uma doença degenerativa caracterizada pela perda da memória de forma gradual, iniciando com o comprometimento da memória para fatos recentes e com a evolução da doen- ça atingindo também a memória para fatos antigos.
Estágio avançado. Aqui, a pessoa com Alzheimer já está com a memória altamente afetada, com muita dificuldade em se lembrar de informações antigas e recentes. Nesse estágio, o paciente pode não conseguir se alimentar, já com dificuldade até para engolir os alimentos.