Jean-Baptiste Debret era filho de um funcionário público que se interessava e pesquisava história natural. Estudou na Escola de Belas Artes de Paris e recebeu grande influência de seu primo, também artista, Jacques-Louis David, tornando-se o pintor oficial do império.
Debret conseguiu contribuir imensamente para a construção da imagem nacional do Brasil, haja vista que suas telas captaram a atmosfera de um período da formação da nação brasileira, estimulada pela criação de instituições como a Academia Brasileira de Belas Artes, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e o Instituto ...
Jean-Baptiste Debret é uma figura importante no tumultuado processo de criação de um espaço acadêmico de ensino artístico no Brasil. Desempenhando inúmeras funções, destaca-se por sua dedicação à formação de alunos e à realização de exposições.
Quem foi Jean-Baptiste Debret e como ele contribuiu para a arte do Brasil?
O autor da obra que causou a minicrise era Jean-Baptiste Debret (1768–1848), um francês que chegou ao Brasil em 1816 como parte de um grupo para documentar — e construir a imagem — da primeira corte europeia a reinar a partir dos trópicos.
Qual a importância de Debret para a história do Brasil?
Debret foi o responsável pela primeira exposição de arte em território brasileiro, quando expôs as obras de seus alunos da AIBA, em 1829. A segunda, seria em 1830, seguindo os mesmos moldes da anterior. Finalmente em 1831, alegando problemas de saúde, Debret retorna para a França.
[História da Arte] Jean-Baptiste Debret e sua Importância para a História Brasileira
Como foi a vida de Debret?
Jean-Baptiste Debret foi um grande desenhista, pintor, gravador e professor francês. O artista nasceu em 18 de abril de 1768 em paris e em 1816 integrou, juntamente com outros membros, a Missão Artística Francesa ao Brasil, organizada a mando do rei Dom João VI.
Registrou em dezenas de aquarelas e em notas pormenorizadas o que conheceu no Brasil daqueles anos. Suas gravuras mostram cenas e paisagens urbanas e rurais do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Nas aquarelas, Debret era o “espelho” do que observava: este é o Debret com princípios neoclássicos. Nos textos, ele jogava uma luz e interpretava o que via: este é o Debret com princípios românticos.
“Durante toda a obra ele [Debret] usa uma dupla linguagem, 'os índios selvagens' e 'civilizados', então há esse binarismo. Normalmente o indígena dito selvagem está colocado dentro da natureza, no interior brasileiro, enquanto o 'civilizado' é aquele que está vestido e que usa utensílios próprios da cultura europeia.”
Debret foi professor de História e artista francês, que compôs a Missão Artística Francesa que chegou ao Brasil no ano de 1816 a convite de D. João VI veio para criar a Academia de Belas Artes.
Nele o pintor francês Jean-Baptiste Debret registra em desenhos e textos as transformações que o Brasil vivia no século XIX. Debret viveu 15 anos aqui, vindo com a missão artística francesa para participar da implantação da academia imperial de belas artes e registrar a vida da corte portuguesa na sua nova sede.
Debret foi um pintor francês neoclassicista que em suas obras, buscava retratar o cotidiano por meio e das estrutura da sociedade no Brasil no século XIX.
A queda de Napoleão, a restauração da monarquia, além da separação da mulher e a morte de seu único filho, possivelmente facilitaram sua decisão de juntar-se à chamada “missão artística francesa”, reunida com o objetivo de promover o ensino artístico no Brasil.
Responsáveis pelo maior acervo de obras de Jean-Baptiste Debret (1768-1848) sobre o Brasil, os museus Castro Maya (Ibram/MinC), do Rio de Janeiro (RJ), têm exposta, desde o dia 6 de outubro, parte de sua coleção na Caixa Cultural de Brasília (DF).
Qual o significado da obra de Jean-Baptiste Debret?
Pintura do artista francês Jean-Baptiste Debret (1768 - 1848), retratando um escravo sendo castigado por seu capataz. A violência foi uma das formas usadas para controlar os escravos. Palavras-chave: relações de trabalho, poder, exploração do trabalho, escravo, violência, história da arte, pintura.
Debret veio ao Brasil como pintor de história da chamada Missão Artística Francesa, acontecimento polêmico que resultou na fundação da Academia Imperial de Belas-Artes do Rio de Janeiro, em 1826.
Carnaval – Jean Baptiste Debret nesta obra, ele retratou o Carnaval brasileiro como uma festa animada e colorida, cheia de música, dança e pessoas celebrando nas ruas.
Quais são os artistas viajantes que vieram para o Brasil no período colonial?
Em 1816 a corte portuguesa convida a Missão Artística Francesa para o Rio de Janeiro, chefiada por JoachinLebreton. Faziam parte, entre outros artistas, Nicolas-AntoineTaunay, Auguste-Henri-Victor Grandjean de Montigny e Jean-Baptiste Debret.
Debret permaneceu no país até 1831, e nesse tempo retratou o cotidiano da capital e deu aula em instituições artísticas como a Academia Imperial de Belas Artes - Aiba. Se tornou pintor oficial do estado, mas ficou conhecido por retratar a vida social brasileira.
O L, ou perdedor, é um gesto de mão feito estendendo o polegar direito e os dedos indicadores, deixando os outros dedos fechados para criar a letra L, interpretada como "perdedor" (do inglês, loser) e geralmente dada como um sinal de humilhação ou menosprezo.
Debret e Rugendas foram artistas europeus que vieram à América do Sul na mesma época (início do século XIX) e retrataram muito do cotidiano e da vida dos brasileiros, colocando ênfase nos trabalhos em torno dos indígenas e escravos através de uma visão de estranhamento eurocêntrica.
Debret veio ao Brasil como pintor de história da chamada Missão Artística Francesa, acontecimento polêmico que resultou na fundação da Academia Imperial de Belas-Artes do Rio de Janeiro, em 1826.
Como a imagem produzida por Debret esse ponto de vista dos europeus?
Por esta imagem, Debret demonstra muito claramente, o domínio exercido pelo homem branco civilizado e a condição do escravo submisso e incivilizado do ponto de vista europeu, representado em uma imagem da mulher negra e do senhor branco. No Brasil daquela época, as mulheres praticamente não tinham poder.
Debret retorna à França em 1831. Parte das aquarelas feitas no Brasil, litografadas, ilustra a obra Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, publicada entre 1834 e 1839.