O banho era visto como um ato imoral e associado a práticas pecaminosas. Devido à falta de banhos regulares, a nobreza e a alta classe social recorriam ao uso excessivo de perfumes e aromas fortes para mascarar os odores corporais. A higiene oral era praticamente inexistente. As pessoas limpavam os dentes com panos.
A História mostra que o banho na Idade Média era praticamente nulo. Além da precariedade dos sistemas de higiene, o novo comportamento religioso apresentava a prática como um ato desonroso e impuro. Para Vigarello, a água do banho é insinuante e perturbadora, porque supõe o toque com o corpo.
Agora, quando o inverno acabava e o acesso às casas de banho ficava mais fácil, a galera fazia a festa mesmo. Só havia um outro pequeno problema nisso aí: os medievais tomavam banhos peladões: mulheres e homens nos mesmos lugares. Aí, imagine: eles ficavam limpos, mas saíam “imundos”.
Quantas vezes as pessoas tomavam banho na Idade Média?
Por essa época, a Igreja tratava imundície como um sinal de sacrifício e dizia que banhos eram lascivos, sensuais, e um hábito de judeus e islâmicos. Monges, dependendo da ordem, tomavam banho duas vezes por ano.
🕌 BANHOS NA IDADE MÉDIA: Como e quando se tomava banho na era Medieval?
Como era a higiene na época de Jesus?
A imundície era generalizada, porque lixo e dejetos eram despejados na rua. Havia latrinas públicas em algumas cidades, mas elas eram evitadas pelas condições repulsivas. Os moradores tinham penicos _ que despejavam pela janela, não raro sobre a cabeça de alguém.
Na Antiguidade, a ausência de redes encanadas e esgotos era suprida com a utilização de copos e bacias que permitiam a realização do banho. Geralmente, as pessoas se sentavam em uma cadeira enquanto despejavam pequenas porções de água nos lugares a serem higienizados.
Algumas mulheres usavam tecidos como absorvente na Idade Média. O material mais popular era o linho, pois conseguia absorver bastante sangue. Após o uso, o pedaço de pano era lavado e reutilizado.
Em Roma, há relatos de mulheres que usavam chumaços de lã como uma espécie de absorvente interno. Enquanto as gregas revestiam pedaços finíssimos de madeira com tecido e utilizavam esse recurso também internamente. Já as japonesas confeccionavam canudinhos de papel.
Muitas leis da Idade Média buscavam restringir o consumo excessivo de comida e bebida — das pessoas mais pobres, é claro. Por isso, em 1336, uma lei foi promulgada para proibir que as pessoas recebessem mais do que dois pratos de comida durante uma refeição.
O banho diário era raro: apenas índios e escravos tomavam banhos diários em rios. Europeus, principalmente em regiões mais urbanas raramente se banhavam de corpo inteiro. A limpeza era normalmente feita com toalhas e se ocupava apenas de algumas partes do corpo. Sabões eram produtos raros na colônia.
As pessoas limpavam os dentes com panos. O resultado eram problemas dentários graves e mau hálito generalizado. O papel higiênico, como conhecemos hoje, não existia. Em vez disso, as pessoas usavam materiais como folhas, musgo, palha, lã ou até mesmo a mão para se limparem após usar a casa de banho.
Porque antigamente as pessoas tinham medo de tomar banho?
Desde que o Império Romano caiu até ao século XVII, tomar banho era um pecado que podia 'chamar' as doenças. E isso era válido em casas pobres e em palácios. Recorde a parte fedorenta da História.
Algumas cidades ofereciam banhos públicos, mas era um luxo que só as famílias mais abastadas podiam pagar. Aos pobres, restavam os banhos nos rios. O mau odor do corpo era disfarçado com perfumes e essências ou com pétalas de flores (no caso dos mais pobres).
Plantas e essências de rosas e jasmim eram usadas pelos povos antigos do Oriente para limpar os cabelos, controlar a oleosidade e amaciar os fios. Durante a Idade Média, as técnicas foram trazidas para o Ocidente pelas cruzadas.
O assento do vaso sanitário era constituído por uma tábua de madeira cobrindo a abertura na pedra. A madeira era em geral cortada com uma abertura retangular ou circular. Feno, grama ou mesmo musgo eram usados como papel higiênico. Febre da privada é relacionada pelos escritores médicos medievais, embora indiretamente.
Porque a mulher menstruada era considerada impura?
O fluxo menstrual, como qualquer secreção do corpo humano (à exceção da lágrima e, em alguns casos, do suor) é visto como impuro. Por se tratar de sangue, símbolo da própria vida, são muito mais intensas as regras que recaem sobre ele. Nem todas essas regras têm valor negativo.
Na Bíblia, a mulher é biologicamente impura por ter consumido o fruto proibido no Jardim do Éden. Durante a “Era das Trevas”, o catolicismo influenciou fortemente a forma que a população olhava para a menstruação. “Tornou-se uma coisa que fazia a mulher ser meio temida, a ponto de elas serem queimadas por isso.
Embora sangramento vaginal após os 60 anos se concentre em um cenário relativamente incomum, uma vez que a maioria das mulheres entra na fase da menopausa por volta dos 45 a 55 anos, a circunstância inusitada foi vivida pela atriz Vera Holtz aos 63 anos.
Regras, "aqueles dias", fluxo, mênstruo, menorreia, "chico"... São vários os nomes dados à menstruação, assim como também são muitas as crenças e ideias equivocadas a respeito desse assunto que, ainda hoje, é cercado de preconceito e desconhecimento.
O primeiro absorvente descartável chegou ao Brasil em 1930, mas foi na década de 50 que começou a se popularizar. Representando maior conforto e praticidade, a novidade foi estampada em várias propagandas relacionando as mulheres que usavam os absorventes à ideia de modernidade.
O absorvente interno é uma invenção que traz muita praticidade às pessoas que menstruam, especialmente para quem pratica atividades físicas menstruada. E esse invento surgiu em 1931, sendo uma criação do médico osteopata Earl Haas.
Os registros mais antigos a respeito do banho vem dos egípcios. Para eles, o ato de tomar banho era sagrado, uma forma de purificar sua alma e homenagear seus deuses. O banho se realizava em um espaço coletivo e era uma atividade social que envolvia também o uso de óleos e cremes naturais.
Os indianos, por sua vez, valorizavam bastante a limpeza corporal, tomavam banho ao acordarem e antes de se deitarem, usavam pós perfumados, óleos nos cabelos e no corpo, sabão e outros ingredientes naturais para se cuidarem e perfumarem.