Pleistoceno (de 60 mil a 12 mil anos) O clima e a vegetação do Brasil durante o Pleistoceno eram muito diferentes dos atuais. O clima era úmido e mais frio. Uma densa floresta de grandes árvores, cipós e samambaias cobria o que hoje é o semiárido nordestino. Rios, lagos e cachoeiras dominavam os campos.
Estima-se que diversas variações ocorreram ao longo das eras, indo de uma média de 30 ºC (período chamado “estufa”) a uma média de 15 ºC (“casa de gelo”). Como a temperatura média atual fica em torno de 15 ºC, estamos, na verdade, em uma era de “casa de gelo”.
Os primeiros habitantes eram caçadores-coletores, agricultores e povoaram o litoral. Os vestígios dessa primeira presença humana no Brasil estão presentes em sítios arqueológicos localizados: na Serra da Capivara, no Piauí; em Lagoa Santa, Minas Gerais; e.
A divisão no estudo da história pré-cabralina utiliza as épocas geológicas como marco. Assim, a divisão está em pleistoceno (mais de 12 mil anos atrás) e holoceno (de 12 mil anos atrás até a chegada dos portugueses em 1500).
O clima e a vegetação do Brasil durante o Pleistoceno eram muito diferentes dos atuais. O clima era úmido e mais frio. Uma densa floresta de grandes árvores, cipós e samambaias cobria o que hoje é o semiárido nordestino. Rios, lagos e cachoeiras dominavam os campos.
Os primeiros habitantes do país eram caçadores e agricultores. Eles moravam em cavernas e na própria floresta, e manuseavam arcos e flechas feitos de pedra. Além disso, alimentavam-se de peixes, animais e frutos. Os povos que viviam na costa brasileira também alimentavam-se de vários frutos do mar.
Na véspera da chegada dos europeus à América em 1500, calcula-se que o atual território do Brasil (a costa oriental da América do Sul) fosse habitado por dois milhões de indígenas, do norte ao sul. Segundo Luís da Câmara Cascudo, os tupis foram o primeiro agrupamento "indígena que teve contacto com o colonizador".
A espécie de primata com características mais próximas das da espécie humana de que se tem notícia é a do Ramapithecus, que existiu há 13 milhões de anos. Foi sucedida pelo Australopithecus (cerca de 4 milhões de anos atrás), contemporâneo do Homo habilis, surgido há aproximadamente 2,3 milhões de anos.
A Pré-História é, basicamente, dividida entre Paleolítico, Mesolítico (período intermediário) e Neolítico. Nesses períodos, acompanhamos o desenvolvimento dos hominídeos com a elaboração de novas ferramentas, além do surgimento do homo sapiens sapiens, há cerca de 300 mil anos.
O termômetro usava vinho vermelho como indicador da temperatura. Rømer criou a escala de seu termômetro com 60 representando o ponto de ebulição da água. Rømer não sabia que o ponto de ebulição da água dependia da pressão atmosférica, fato descoberto depois por Fahrenheit.
Qual era a temperatura da Terra na época dos dinossauros?
Segundo a equipe de Judd, as temperaturas médias da Terra ao longo desse período variaram de um mínimo de 11 graus Celsius (há 120 mil anos, no fim da Era do Gelo) a um estarrecedor máximo de 36 graus Celsius (no Turoniano, há cerca de 90 milhões de anos, quando a Era dos Dinossauros estava em sua fase final).
No início, a Terra era uma bola de rocha incandescente, com temperaturas superiores a 1.000°C. Ao longo de milhões de anos, o planeta foi se resfriando gradualmente, permitindo a formação de uma crosta sólida e a liberação de gases que dariam origem à atmosfera primitiva.
A História do Brasil começa com a chegada dos primeiros humanos na América do Sul há pelo menos 22 000 anos AP. Em fins do século XV, quando do Tratado de Tordesilhas, toda a área hoje conhecida como Brasil era habitada por comunidades seminômades que subsistiam da caça, pesca, coleta e agricultura.
Antes da chegada de Pedro Álvares Cabral, em 1500, o território brasileiro era habitado por diversas tribos indígenas, cada uma com suas próprias línguas, culturas e modos de vida. É importante notar que a diversidade étnica e cultural dessas tribos era e ainda é vasta, sendo impossível abranger todas.
Cerca de dois milhões de anos atrás, teria surgido, então, o primeiro exemplar dos hominídeos, o Homo habilis. Ele também seria o primeiro da linhagem a ser capaz de usar ferramentas, de acordo com dados da Enciclopédia da Vida, mantida pelo Museu Nacional de História Natural do Smithsonian.
Nesse sentido, podemos dizer que o princípio feminino é primeiro e originário. Só quando os seres vivos deixaram o mar foi surgindo o pênis, algo masculino que, tocando a célula, passava a ela parte de seu DNA, onde estão os genes.
No Paleolítico Superior, os homens e mulheres moravam em cavernas e registram seus desenhos nas paredes com representações pictóricas de seus hábitos e modos de vida. Desse período há vestígios arqueológicos de esculturas que valorizam formas ou figuras femininas, como, por exemplo, a “Vênus de Willendorf”.
Inicialmente, o nome dado pelos indígenas que aqui habitavam era Pindorama; depois do descobrimento foi chamado de Ilha de Vera Cruz (1500), Terra Nova (1501), Terra dos Papagaios (1501), Terra de Vera Cruz (1503), Terra de Santa Cruz (1503), Terra Santa Cruz do Brasil (1505), Terra do Brasil (1505), e, finalmente, ...
Na verdade, a primeira viagem comprovada ao atual território brasileiro foi do espanhol Vicente Yáñez Pinzón, que chegou à costa de Pernambuco em janeiro de 1500, vários meses antes de Cabral.
Qual era a língua falada pelos índios no descobrimento do Brasil?
Falava-se a língua geral, de base tupi. Essa língua era também o principal instrumento dos jesuítas para catequizar indígenas nas aldeias, missões e escolas. Assim, os portugueses que se transferiam para a América precisavam, no mínimo, tornar-se bilíngues para se comunicar com a população local.
Estudos mostram que o pessoal namorava, tocava instrumentos, trabalhava em conjunto e rezava à sua maneira. Como a Pré-História é imensa - vai dos primórdios até a invenção da escrita, há cerca de 5 mil anos -, a rotina mudou demais.
Qual era a alimentação dos homens da Pré-História?
No início era a coleta. Há cerca de 200 mil anos, nossos ancestrais, que eram nômades, se alimentavam de frutos e raízes, consumiam carne de caça, peixe e possivelmente moluscos in natura. Como num drive-thru paleolítico, eles aproveitavam as ofertas alimentícias que encontravam pelo caminho.
Não conheciam os métodos de medicina, não sabiam cuidar dos seus ferimentos e de quase nada relacionado a saúde. Dividiam os seus alimentos com grandes predadores, pondo em risco a vida deles.