"O pão comido naquele período era algo integral, com uma mistura de farinhas de vários cereais, trigo, sorgo, espelta… Fermentado naturalmente, de forma lenta", conta o padeiro, em entrevista à BBC News Brasil.
O pão era aquela que chamavam de 'ázimo', feito apenas com farinha e água. De acordo com os relatos bíblicos, Jesus sabia que seria morto quando celebrou a Páscoa com seus seguidores. "Bem sabeis que daqui a dois dias é a Páscoa; e o filho do homem será entregue para ser crucificado", diz o Evangelho de Mateus.
Historicamente, o que podemos supor que Jesus tenha comido e bebido com seus amigos nesse jantar eternizado no imaginário coletivo? A Bíblia fala em pão ázimo, um tipo de pão assado sem fermento, feito somente com farinha e água.
Os pães eram postos um sobre o outro, formando duas pilhas (colunas) de seis pães cada uma (Êx 25.30; 40.23; Lv 24.6). Os pães ficavam expostos durante uma semana e, então, aos sábados, eram removidos e substituídos, e por fim, consumidos pelos sacerdotes, dentro do santuário (Lv 24.8,9) (CHAMPLIN, 2001, p.
Antigamente, não levava apenas farinha de trigo, porém incorporava os grãos esmagados de outros cereais, como centeio e cevada, conforme a atividade agrícola da região. Alguns milênios antes de Jesus Cristo, consistia em uma massa de cereal grosseiramente triturado. Assava em uma grelha ou sobre uma pedra ardente.
O que Jesus comia e Bebia? Jesus tinha uma dieta saudável?
Porque o povo de Israel não pode comer pão com fermento?
Durante sete dias comerão pães sem fermento. Logo no primeiro dia tratem de jogar fora todo o fermento que tiverem em casa. Porque, quem comer coisa fermentada, do primeiro ao sétimo dia, será eliminado do povo de Israel.
O pão era o principal elemento da alimentação, tanto no Antigo como no Novo Testamento. O pão comum era feito de farinha de cevada (Jz 7,13; 2rs 4,42; Ez 4,9; Jo 6, 9.13). A farinha de trigo era de luxo. 9 JACOB, Heinrich Eduard.
Num momento de carência espiritual e física, Jesus Cristo transformou o pão, tornando-o símbolo do alimento espiritual, afirmando "Tomai e comei! Eu sou pão..." Assim o pão torna-se sagrado, metáfora do alimento para a alma, a salvação pela fé, a adoção dos princípios éticos e morais prescritos por Cristo.
Como era o pão de antigamente? É estimado que o pão tenha surgido há 12 mil anos, na Mesopotâmia, juntamente com o cultivo do trigo. Os pães eram feitos de farinha misturada com o fruto do carvalho. Os primeiros pães eram achatados, duros, secos e muitos amargos.
Para comer, os convivas se reclinavam sobre seu braço esquerdo e manuseavam alimentos e bebidas com a mão direita. Ao longo do tempo, conforme os costumes se transformavam, a arte cristã passou a representar a Santa Ceia com mesas e cadeiras.
E, ao mencionar “o pão nosso”, estamos nos referindo não apenas ao alimento material necessário para nossa subsistência, mas também ao Pão da Vida: a Palavra de Deus e o Corpo de Cristo. Esse pão é recebido no “hoje” de Deus, como um alimento substancial no banquete do Reino — que é antecipado na Eucaristia.
Segundo Colbert, "Jesus comia, basicamente, comidas naturais em seu estado natural - muitos vegetais, principalmente feijão e lentilhas". "Ele teria comido pão integral, muita fruta, bebido muita água e um pouco de vinho."
Jesus participa em dez refeições narradas no Evangelho de Lucas (Lc 5,27; 7,36; 9,10; 10,38; 11,37; 14,1; 19,1.5-7; 22,7; 24,30 e 24,42). Isso nos chama muito a atenção, pois indica a importância que o terceiro evangelista dedicava ao ato de alimentar-se.
Historicamente, o que podemos supor que Jesus tenha comido e bebido com seus amigos nesse jantar eternizado no imaginário coletivo? A Bíblia fala em pão ázimo, um tipo de pão assado sem fermento, feito somente com farinha e água.
Cristo é o Cordeiro de Deus imolado na cruz e o pão e o vinho se transformam em seu Corpo e Sangue. Por seu sacrifício, Cristo é o verdadeiro cordeiro pascal (Jo 19,36). Ele destruiu o antigo fermento do pecado e tornou possível uma nova vida – santa e pura – simbolizada na Eucaristia, pão sem fermento.
Parte da resposta está na tradição judaica, a qual Jesus deu novo significado. Segundo o doutor em teologia sistemática, padre Marcial Maçaneiro, "o pão lembra a colheita, a oferta das primeiras coisas, que eram colhidas nos ramos de trigo, para Deus, e Jesus assume esse sentido bonito de pão, de colheita.
Ela surgiu na França como resultado de um concurso lançado por Napoleão III, com o objetivo de encontrar um sucedâneo mais barato e abundante que a manteiga. Suas primeiras versões não tinham origem vegetal, mas sim subprodutos de origem animal.
Hoje é dia dele, dia mundial do pão, o alimento mais antigo da humanidade, presente em diferentes culturas ao redor do mundo. Seja na forma de baguetes, pães de milho ou pita, ele acompanha refeições e histórias há milhares de anos. Uma tradição que conecta gerações e permanece essencial na nossa mesa. 🧡
Por que os primeiros pães feitos pelo homem eram achatados duros e secos?
De acordo com as informações da ABIP - Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria, até meados de 7000 a.C os pães eram produzidos a partir da farinha combinada ao fruto do carvalho, em formatos achatados, duros e secos, precisando de serem lavados múltiplas vezes para eliminar o amargor.
Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. Assim, Jesus revela que se sente chamado não a dar algo, mas a dar tudo de si mesmo! Então, eles pedem a Jesus que lhes dê esse pão e que o dê para sempre. E ele responde com a revelação inédita: “Egó eimi, eu sou o pão da vida”.
No tempo de Jesus Cristo, o pão era geralmente feito de grãos de trigo moídos em farinha. O processo de fermentação utilizado para fazer o pão envolvia o uso de fermento natural, também conhecido como fermento selvagem.
O pão é considerado um alimento sagrado. Em Êxodo 12:15, na instituição da Páscoa, lemos que o povo deveria se alimentar com pães asmos, ou seja, pão sem fermento. No deserto, Deus manda maná para o povo se alimentar. Assim, em toda a história do povo de Deus o pão fez parte da vida.
Tinha como base o pão e o vinho, – vide a Santa Ceia – que ainda hoje são simbolicamente representados na Comunhão, momento mais importante da missa. Azeite de oliva era essencial e figos, tâmaras, romãs, nozes, grão de bico, lentilhas, queijos, cordeiro e carne de bode também eram bastante consumidos.
O padre Marcelo Rossi procurou especialistas para descobrir o que Jesus Cristo e os apóstolos comeram na última ceia. O provável prato principal foi pernil de cordeiro, que foi preparado por uma chef.