Durante o governo de Rodrigues Alves (1902-1906), cortiços foram derrubados, dando lugar a belas praças, charmosos jardins, largas avenidas e vistosos palacetes. O Rio iria tornar-se a "cidade maravilhosa". O resultado foi a deterioração das condições de vida dos trabalhadores.
Em 30 de dezembro de 1902, por decreto, Francisco Pereira Passos (1836 – 1913) foi nomeado prefeito do então Distrito Federal, o Rio de Janeiro, pelo presidente Rodrigues Alves (1848 – 1919), que prometia marcar seu governo pela modernização e pelo saneamento.
Qual a situação do Rio de Janeiro no início de 1902 a 1906?
Na época, os bairros cariocas eram tomados por uma grande leva de trabalhadores estrangeiros e ex-escravos que se amontoavam em habitações insalubres. A falta de planejamento urbano gerava graves problemas de saúde pública com a propagação de epidemias como febre-amarela, varíola e peste bubônica.
No ano de 1904, mais um desses eventos significativos marcou essa cidade. Nesse período, o Rio de Janeiro tinha por volta de 800 mil habitantes e a fama de ser uma cidade onde as pessoas padeciam de diferentes doenças.
No início do século XX, a cidade do Rio de Janeiro enfrentava sérios problemas sociais. Epidemias de doenças como a febre amarela assolavam os cortiços imundos da região central. O saneamento básico era precário e a população concentrava-se no Centro da cidade em condições precárias de higiene.
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Quantos habitantes tinha no Rio de Janeiro em 1900?
Em 1900, o Brasil possuía 17,5 milhões de habitantes e o Rio de Janeiro 810 mil, o que representava uma concentração de cerca de 4,6% na cidade que era a primeira metrópole do País.
A cidade maravilhosa cresceu muito, principalmente verticalmente, com enormes edifícios. que acabam tampando grande parte da paisagem natural, que é única no mundo e era melhor apreciada a cem anos. O Cristo Redentor só foi começar a ser feito em mil, novecentos e trinta, ou seja, há cem anos atrás não existia.
Em 22 de novembro de 1910 explodia a Revolta da Chibata. Marinheiros tomaram os navios de guerra mais poderosos do Brasil e apontaram os canhões para o Rio de Janeiro. Os revoltosos avisaram: ou o governo abolia os castigos corporais na Marinha, incluindo as chicotadas, ou eles destruiriam a capital da República.
Expressão criada para designar, ao mesmo tempo, o processo de reformas urbanas operado a partir de 1903 no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e o prefeito da cidade à época, Francisco Pereira Passos (1902-1906).
Até o final do século XVII, o Rio era uma cidade pequena que não tinha muito a oferecer. Era praticamente um local para o cultivo de cana de açúcar, e um porto para os escravos africanos desembarcarem na América do Sul. Além disso, durante o século XVII, muitas igrejas foram construídas.
Qual era o problema de saúde enfrentado no Rio de Janeiro em 1904?
Dados do Instituto Oswaldo Cruz mostram que, naquele ano, uma epidemia de varíola atingiu a capital. O Rio de Janeiro, aliás, sofria com várias outras doenças (como peste bubônica, tuberculose e febre amarela) e era conhecido no exterior pelo nada elogioso apelido de “túmulo dos estrangeiros”.
Francisco de Paula Rodrigues Alves foi presidente da República de 1902 a 1906. Nascido em Guaratinguetá (SP), em 7 de julho de 1848, ele foi promotor e juiz na cidade.
A partir dos anos 1930, o Rio de Janeiro “se descobriu partido entre asfalto e morro, entre Zona Norte e Zona Sul”, afirma o antropólogo Hermano Vianna.
No dia 31 de maio de 1902, terminava depois de três anos a Guerra dos Bôeres na África do Sul, o pior conflito colonial dos britânicos. O que em princípio era para ser uma guerra-relâmpago, acabou se tornando o pior conflito colonial dos britânicos.
A cidade é mencionada oficialmente pela primeira vez quando a segunda expedição exploratória portuguesa, comandada por Gaspar lemos, chegou em Janeiro de 1502, à baía, que o navegador supôs, compreensivelmente, ser a foz de um rio, por conseguinte, dando o nome à região do Rio de Janeiro.
Em que cidade do mundo a reforma do Rio de Janeiro foi inspirada?
Inspirada no plano de remodelação de Paris executado pelo barão Georges-Eugène Haussmann ainda no século XIX, a Reforma Pereira Passou transformou radicalmente a fisionomia do centro do Rio.
O Rio de Janeiro da Belle Époque é retratado em vídeos-documentários para estudantes. A Belle Époque, que se iniciou no Brasil no final do século XIX, foi um período em que a cidade do Rio de Janeiro, então capital federal do Brasil, passava por intensas modificações urbanas, culturais e sociais.
Rio de Janeiro em 1920 era a maior cidade do país, o maior centro comercial, além de ser a Capital Federal. Contava com 1.147.559 habitantes, segundo fonte do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio4 . Des- tes, 790.823 viviam nas freguesias urbanas.
A punição no dia 16 de novembro ao marinheiro Marcelino Rodrigues Meneses no encouraçado Minas Gerais adiantou os acontecimentos. Marcelino recebeu 250 chibatadas por levar cachaça a bordo e ferir um cabo a navalha. Desmaiou, mas o castigo prosseguiu, o que revoltou a tripulação.
Na madrugada de 21 de novembro, o marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes, o "Baiano", foi condenado a receber 250 chibatadas no Minas Gerais (cem mais do que o normal). O açoite aconteceu em frente à tropa perfilada, ao som de tambores.
A cidade recebeu o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao rei de Portugal na época: dom Sebastião. E por que Rio de Janeiro? O nome tem origem em um engano dos portugueses: quando chegaram pela primeira vez à entrada da baía de Guanabara, em janeiro de 1502, pensaram que se tratava da foz de um rio.
Antônio de Mariz, desembarcaram num istmo entre o Morro Cara de Cão e o Morro do Pão de Açúcar, fundando, a 1 de março de 1565, a cidade de "São Sebastião do Rio de Janeiro".
Qual foi o primeiro centro urbano da cidade do Rio de Janeiro?
A Cidade do Rio de Janeiro teve sua ocupação inicial no ano de 1565, ocasião em que os portugueses colonizaram o Morro Cara de Cão, atual Morro do Pão de Açúcar, que foi escolhido por sua condição favorável de segurança e defesa.