Porém, ainda nas décadas de 1920 e 1930, o rio era utilizado para pesca e atividades desportivas: eram famosas as disputas de esportes náuticos no rio. Nesta época, clubes de regatas e natação foram criados ao longo do rio, como o Clube de Regatas Tietê e o Clube Esperia, que existem até hoje.
Pelo menos hoje em dia já se sabe que o problema é complexo. Há 30 anos, quando começaram os esforços para limpar o Tietê, o então governador paulista Antônio Fleury Filho declarou que ao final do projeto, em 2005, o rio estaria tão limpo que ele beberia água retirada dali.
Para a população, era uma grande hidrovia até meados da década de 1830, quando estradas foram abertas, além do desenvolvimento do comércio regional. Ao longo de seu curso, até meados da década de 1930, esportes aquáticos eram praticados em quase todo o rio, como remo e natação.
Grande parte do lixo industrial e urbano da cidade de São Paulo é despejada de maneira irregular no leito do rio. Essa prática tornou-se comum devido à ausência de uma rede de captação de esgoto no período da industrialização brasileira, na década de 1930 até a década de 1970.
ele recebe um volume significativo de esgoto industrial na cidade de mogi das cruzes. assim também como recebe o despejo de dejetos urbanos e industriais da capital. sendo assim a água in natura desse rio não é adequada para o consumo assim como nadar.
Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, afirma, no entanto, que o rio não vai ser totalmente despoluído neste período. Uma nova tentativa de despoluição do Rio Tietê foi anunciada nesta sexta-feira (31). A ação terá investimento de R$ 5,5 bilhões e o prazo para conclusão é em 2026.
Ao contrário da maioria dos rios brasileiros, o Tietê se volta para o interior e não para o oceano, caracterizando, dessa forma, um rio com drenagem endorreica, característica que o tornou um importante instrumento na colonização do Brasil, A sua nascente fica a 1 120 metros de altitude, na Serra do Mar, mas apesar de ...
Água está imprópria para uso em 207 dos 576 quilômetros analisados. Publicado em 20 de setembro de 2024 às 08h27. Última atualização em 20 de setembro de 2024 às 08h33.
Muitos podem pensar no Rio Tietê como exemplo de poluição e contaminação, e se sua resposta foi esse recurso hídrico você acertou! O Rio Tietê é o número 1 no ranking dos rios mais poluídos do nosso país.
O número é maior que em 2022, quando atingiu 122 quilômetros, segundo o relatório da Fundação SOS Mata Atlântica divulgado nesta terça-feira (19). A poluição tornou a água imprópria em três trechos do rio Tietê, que totalizam os 160 km de extensão, representando 27,7% dos 576 quilômetros monitorados.
Por que São Paulo ainda não conseguiu despoluir o rio Tietê?
Nesses locais o esgoto produzido cai direto nos córregos, que depois desembocam no Tietê. "A principal dificuldade da despoluição é que são 39 municípios envolvidos e há uma falta de comprometimento dos prefeitos com o plano de uso e ocupação do solo", afirma o professor.
Mas, para o diretor da Fundação SOS Mata Atlântica, o Tietê não irá se recuperar: “Nunca mais o teremos para nadar. A despoluição trará apenas mudanças para a qualidade de vida da população, como a diminuição de doenças”.
Por que a limpeza demora tanto? “Trinta anos é um prazo razoável para a despoluição de um rio, dependendo do tamanho da população”, avalia Safira De La Sala.
Foram gastos cerca de três bilhões de reais em projetos para a despoluição do rio Tietê durante duas décadas, e apesar de tanto investimento, o resultado está muito abaixo do esperado.
SP lança nova etapa de obras de limpeza do rio Tietê, com investimento de R$ 233 mi. A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, visitou nesta quarta-feira (7) as obras de desassoreamento em andamento no rio Pinheiros.
Segundo o relatório “Observando o Tietê 2023“, realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica, a sujeira do rio Tietê agora se estende por 160 quilômetros, representando um crescimento de 31% em relação a 2022 e quase o dobro do registrado em 2021.
Com até 100 metros de largura, o Tietê esconde, a 7 metros de profundidade, geladeiras, sofás e carcaça de automóveis. Num processo de permanente de drenagem, 68 toneladas de lixo e areia são retiradas mensalmente.
Por que ficou perigoso nadar no Tietê a partir dos anos 40?
Entretanto, essa relação se alterou nas décadas de 1930 e 1940. De espaço indissociável das práticas esportivas, da saúde e dos divertimentos, o Tietê passou a ser considerado inadequado, dada a poluição do rio e a impossibilidade de realização de provas esportivas.
Ressalte-se ainda, que essa é uma poluição para a qual Salto não dá causa, uma vez que Salto trata quase 100% do esgoto, mas, assim como todas as cidades do Médio Tietê, recebe o rio em péssimas condições”.
1. Amazonas: duas vezes o maior do mundo. Além de ser o mais extenso do mundo, superando o rio Nilo em quase 140 quilômetros, o Amazonas também detém o título de rio com o de maior volume de água do planeta, segundo informa o Inpe.
Com ajuda de sensores, tecnologia de geoprocessamento remoto e satélites, os pesquisadores do INPE identificaram que o Amazonas possui 140 km a mais do que o Nilo, diferença que o consagraria como o maior rio do mundo.
É também o rio mais profundo do mundo, com 230 metros de profundidade no baixo Congo. Banha duas capitais: Brazavile, na República do Congo e Quinxassa, na República Democrática do Congo. Devido à constância do seu enorme caudal, é navegável por barcos de grande tonelagem até Matadi, na República Democrática do Congo.